11/07/2020
36º Conecef define pauta de reivindicações dos bancários da Caixa na Campanha Nacional

Os 265 delegadas e delegados do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) definiram, neste sábado (11), virtualmente, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as estratégias de luta e a pauta de reivindicações específica para a Campanha Nacional dos Bancários 2020.
Com o lema “A distância não nos limita", o mesmo da 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de julho, os debates foram marcados por temas como defesa da vida, da democracia, das empresas públicas, dos bancos públicos e da Caixa 100% Pública; e ainda saúde e condições de trabalho dos empregados, Saúde Caixa, Funcef, contratações e ACT.
Representando os bancários de Catanduva e Região, participou o diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony.
Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enalteceu a importância de todos os delegados entenderem e aprovarem a estratégia de luta definida durante o 36º Conecef. “Estamos num ano em que precisaremos de muita luta e muita resistência. Por isso, a nossa pauta de reivindicações foi preparada visando a manutenção dos nossos direitos e o avanço contra aqueles que querem acabar com o patrimônio nacional", salientou.
Para a secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fabiana Uehara Proscholdt, o Congresso fez jus ao seu lema. “A distância não nos limitou. Inicialmente, tivemos alguns problemas técnicos, mas que fazem parte de quem faz ao vivo e num cenário digital novo. Agora, com a pauta de reivindicações que nos direciona, temos que dar ampla divulgação para que todos os empregados a incorporem. Mobilização e unidade são os caminhos para defender a Caixa 100% Pública e consequentemente todos os nossos direitos.”
A deputada federal Erica Kokay (PT-DF) lembrou que este é um momento de várias crises e que desde a primeira edição do Conecef, em 1985, que tinha como reivindicações centrais o direito à sindicalização e a implantação da jornada de trabalho de seis horas diárias, a luta e a solidariedade sempre estiveram presentes entre os empregados da Caixa. “Nós temos crises econômica e sanitária que não têm um comando central nem diálogo entre o governo federal e os estados e municípios. Há ainda uma crise ética, política e institucional, além de ameaças constantes à democracia. O Brasil, com o projeto privatista do governo Bolsonaro, está na contramão do mundo. Nossa soberania está em risco. Neste momento, os empregados da Caixa têm uma função imensa, de assegurar direitos que estão sendo jogados numa bandeja de prata e ofertados ao mercado. O “deus mercado” precisa ser contemplado pelo atual governo, inclusive para se impedir um processo de impeachment na Câmara. Mas lembremos que a solidariedade e luta marcam a nossa própria história”, enfatizou a parlamentar.
Já Maria Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, destacou a importância do banco público durante a pandemia do novo coronavírus. “A Caixa realiza neste momento atendimento de metade da população brasileira em tempo recorde. Em cada dez brasileiros adultos, oito passarão pela Caixa neste momento. O banco criou a poupança digital, que bancariza a população que está fora do sistema bancário. Os empregados se dedicaram, correram risco e, mesmo sob pressão, atenderam milhares de trabalhadores. Mesmo com tudo isso, o governo que aí está corre para privatizar a Caixa e outras estatais”, alertou a dirigente.
Para finalizar, a médica e pesquisadora em saúde do trabalhador Maria Maeno, no painel de saúde, enfatizou a importância da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), falou das mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus e sua relação com a PEC dos tetos dos gastos públicos e ressaltou a importância da Caixa no desenvolvimento econômico e social do país. "É preciso um resgate do atendimento de qualidade no serviço público" , salientou.
Neste Conecef, delegadas e delegados também aprovaram um manifesto em defesa da Funcef. Segundo o documento, é preciso que se restabeleça o respeito aos participantes ativos, aposentados e assistidos de todos os planos e benefícios. O colapso ecológico, vivenciado em todo mundo e que ficou evidente com a pandemia da Covid-19, também foi tem de uma moção aprovada no congresso.
O diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destacou a importância do Conecef como construção histórica dos empregados da Caixa e a mobilização dos empregados, mesmo no atual cenário de distanciamento físico.
“Na atual conjuntura do país, com o patrimônio público em risco, unidade e resistência são fundamentais para combater os retrocessos. O projeto do governo de enfraquecer e diminuir a atuação da Caixa está escancarado, e passa também pelas inúmeras retiradas de direitos dos empregados. Por isso, é fundamental intensificar a mobilização em favor da manutenção do banco 100% público e que os empregados fiquem atentos as resoluções definidas neste 36º Conecef, porque essas deliberações irão pautar a nossa luta por melhores condições de trabalho.”
A pauta de reivindicações foi aprovada em cima de três eixos:
Defesa da Vida
Com o lema “A distância não nos limita", o mesmo da 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de julho, os debates foram marcados por temas como defesa da vida, da democracia, das empresas públicas, dos bancos públicos e da Caixa 100% Pública; e ainda saúde e condições de trabalho dos empregados, Saúde Caixa, Funcef, contratações e ACT.
Representando os bancários de Catanduva e Região, participou o diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony.
Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enalteceu a importância de todos os delegados entenderem e aprovarem a estratégia de luta definida durante o 36º Conecef. “Estamos num ano em que precisaremos de muita luta e muita resistência. Por isso, a nossa pauta de reivindicações foi preparada visando a manutenção dos nossos direitos e o avanço contra aqueles que querem acabar com o patrimônio nacional", salientou.
Para a secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fabiana Uehara Proscholdt, o Congresso fez jus ao seu lema. “A distância não nos limitou. Inicialmente, tivemos alguns problemas técnicos, mas que fazem parte de quem faz ao vivo e num cenário digital novo. Agora, com a pauta de reivindicações que nos direciona, temos que dar ampla divulgação para que todos os empregados a incorporem. Mobilização e unidade são os caminhos para defender a Caixa 100% Pública e consequentemente todos os nossos direitos.”
A deputada federal Erica Kokay (PT-DF) lembrou que este é um momento de várias crises e que desde a primeira edição do Conecef, em 1985, que tinha como reivindicações centrais o direito à sindicalização e a implantação da jornada de trabalho de seis horas diárias, a luta e a solidariedade sempre estiveram presentes entre os empregados da Caixa. “Nós temos crises econômica e sanitária que não têm um comando central nem diálogo entre o governo federal e os estados e municípios. Há ainda uma crise ética, política e institucional, além de ameaças constantes à democracia. O Brasil, com o projeto privatista do governo Bolsonaro, está na contramão do mundo. Nossa soberania está em risco. Neste momento, os empregados da Caixa têm uma função imensa, de assegurar direitos que estão sendo jogados numa bandeja de prata e ofertados ao mercado. O “deus mercado” precisa ser contemplado pelo atual governo, inclusive para se impedir um processo de impeachment na Câmara. Mas lembremos que a solidariedade e luta marcam a nossa própria história”, enfatizou a parlamentar.
Já Maria Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, destacou a importância do banco público durante a pandemia do novo coronavírus. “A Caixa realiza neste momento atendimento de metade da população brasileira em tempo recorde. Em cada dez brasileiros adultos, oito passarão pela Caixa neste momento. O banco criou a poupança digital, que bancariza a população que está fora do sistema bancário. Os empregados se dedicaram, correram risco e, mesmo sob pressão, atenderam milhares de trabalhadores. Mesmo com tudo isso, o governo que aí está corre para privatizar a Caixa e outras estatais”, alertou a dirigente.
Para finalizar, a médica e pesquisadora em saúde do trabalhador Maria Maeno, no painel de saúde, enfatizou a importância da defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), falou das mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus e sua relação com a PEC dos tetos dos gastos públicos e ressaltou a importância da Caixa no desenvolvimento econômico e social do país. "É preciso um resgate do atendimento de qualidade no serviço público" , salientou.
Neste Conecef, delegadas e delegados também aprovaram um manifesto em defesa da Funcef. Segundo o documento, é preciso que se restabeleça o respeito aos participantes ativos, aposentados e assistidos de todos os planos e benefícios. O colapso ecológico, vivenciado em todo mundo e que ficou evidente com a pandemia da Covid-19, também foi tem de uma moção aprovada no congresso.
O diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto, destacou a importância do Conecef como construção histórica dos empregados da Caixa e a mobilização dos empregados, mesmo no atual cenário de distanciamento físico.
“Na atual conjuntura do país, com o patrimônio público em risco, unidade e resistência são fundamentais para combater os retrocessos. O projeto do governo de enfraquecer e diminuir a atuação da Caixa está escancarado, e passa também pelas inúmeras retiradas de direitos dos empregados. Por isso, é fundamental intensificar a mobilização em favor da manutenção do banco 100% público e que os empregados fiquem atentos as resoluções definidas neste 36º Conecef, porque essas deliberações irão pautar a nossa luta por melhores condições de trabalho.”
A pauta de reivindicações foi aprovada em cima de três eixos:
Defesa da Vida
- Democracia;
- Empresas Públicas;
- Bancos Públicos;Defesa da Caixa 100% Pública
Saúde
- Saúde e Condições de Trabalho;
- Saúde Caixa;
- Funcef
Direitos
- CCT e ACT;
- Contratações
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