12/06/2020

FGTS: Caixa precisa ampliar número de recepcionistas para auxiliar na triagem



Segunda-feira (15) inicia um novo momento para os empregados da Caixa e o banco público, com o início do pagamento do FGTS previsto na MP 946, que vai liberar até R$ 1.045,00 aos titulares das contas vinculadas do fundo. Este público se somará aos beneficiários do auxílio emergencial, do BEm, do seguro-desemprego, do bolsa-família, e dos cidadãos que buscam diariamente as agências do banco para realizar o saque aniversário ou para sacar o saldo do FGTS nos casos de dispensa imotivada. Além disso, os empregados estão lidando com a absurda cobrança por metas em plena pandemia.

Neste cenário, não houve qualquer preparação da direção do banco para dar conta deste aumento da demanda. Durante o pagamento do Auxílio Emergencial, as entidades representativas dos empregados reivindicaram o reforço na segurança e a contratação de pessoal para auxiliar na organização das filas. Foram contratados cerca 5 mil vigilantes, mas pouco mais de 300 recepcionistas.

“O governo tem deixado claro que a saúde da população, sobretudo dos empregados da Caixa, não é sua prioridade. Aglomerações como têm ocorrido nas agências bancárias representam um considerável aumento no risco de contágio da Covid-19. A Caixa precisa ampliar seu quadro de funcionários com mais contratações, além de planejar com mais cuidado as ações que envolvem pagamentos de benefícios. E o governo federal, com mais coordenação, poderia melhoriar o desempenho dessas ações e ajudar em muito não só a população, mas todos os empregados que estão na linha de frente do atendimento", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.

Com a retomada da cobrança de metas, boa parte das pessoas que estão atuando no autoatendimento e no primeiro contato com os clientes são exatamente aquelas que devem apresentar resultados. O que a empresa deve fazer é se abster de cobrar as metas durante este período, além de reforçar a quantidade de recepcionistas nas unidades, já que, com a pandemia, os menores aprendizes e estagiários foram (corretamente) afastados das unidades para preservação de sua saúde.

O Sindicato repudia decisão da empresa de cobrar metas em plena pandemia, contrariando compromisso assumido. E orienta os empregados a guardarem registros de todos os abusos feitos pela direção da empresa. "A Caixa tem tratado de metas como se estivéssemos em situação de normalidade, e não em meio a uma pandemia que tira vidas e que reduziu a renda da população. Reivindicamos da Caixa uma posição sobre a questão e exigimos o respeito aos cuidados e à segurança dos seus empregados. A meta do banco público deve ser preservar vidas", defende o diretor.

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Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Catanduva

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