15/05/2020
Contraf-CUT e Sindicato cobram fim do horário estendido e extensão do trabalho remoto

A união, mesmo a distância e a mobilização dos trabalhadores têm mostrado a sua força durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). A última conquista desta mobilização foi na última sexta-feira (8) à noite, quando a direção da Caixa Econômica Federal recuou da decisão equivocada de convocar os gerentes gerais para ficarem em frente de suas agências fechadas (das 7h às 9h) para indicarem quais as agências estariam abertas. Isso colocaria em risco os empregados, além de não ter resultado algum já que um cartaz teria o mesmo efeito.
“A convocação dessa sexta-feira seria mais um desrespeito aos trabalhadores que estão na linha de frente do atendimento à população e cumprem com orgulho o papel social que o banco público desempenha. Foram os empregados da Caixa que atenderam aos mais de 50 milhões de brasileiros que necessitam do auxílio emergencial neste cenário de pandemia da Covid-19. Todos estão trabalhando com empenho, mesmo com a redução de pessoal dos últimos cinco anos e o quadro de precarização que a Caixa impõe aos empregados”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Dionísio Reis.
A luta agora tem de ser pela garantia do direito dos empregados descansarem. Por isso, a CEE/ Caixa reivindica o fim do trabalho aos sábados e do horário estendido. A comissão cobra a renovação dos acordos de trabalho remoto e do fortalecimento dos protocolos de saúde, uma vez que a contaminação pelo coronavírus (e suas complicações) só tem aumentado no país. “A direção da Caixa deve entender que além de empregados somos humanos e que o cansaço ataca o sistema imunológico. É indispensável o repouso não só pelo esgotamento físico, mas também psíquico. Os empregados precisam ser respeitados”, afirmou Dionísio.
Outra batalha urgente é a pressão contra o Projeto de Lei que fixa horário especial de funcionamento da Caixa durante a pandemia, apresentado deputado federal Diego Andrade (PSD-MG), nesta semana. Pelo texto do PL 2489/20 em análise na Câmara dos Deputados, o horário de atendimento das agências, durante a pandemia, seria das 6h às 22h.
"Com a ampliação do horário de atendimento, sem respeitar a jornada de trabalho dos empregados, a Caixa e o governo provocam mais desgastes aos trabalhadores que já tiveram uma semana de jornada extenuante e excessiva e que gerou esgotamento físico, mental e emocional para efetuar o pagamento para mais de 50 milhões de brasileiros que aguardavam o auxílio emergencial. O Sindicato, junto às demais entidades representativas, tem reivindicado constantemente que o banco promova contratações, estabeleça um protocolo de atendimento mediante agendamento, evitando aglomerações e protegendo bancários e a própria população, assim como a contratação de seguranças para a organização das filas, fornecendo todo material de proteção necessário a esses trabalhadores e uma comunicação eficiente por parte do governo federal, que esclareça a população corretamente sobre o auxílio emergencial. Estamos nos empenhando para garantir a vida dos trabalhadores bancários e, ao mesmo tempo, seus empregos e salários", destaca o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
“A convocação dessa sexta-feira seria mais um desrespeito aos trabalhadores que estão na linha de frente do atendimento à população e cumprem com orgulho o papel social que o banco público desempenha. Foram os empregados da Caixa que atenderam aos mais de 50 milhões de brasileiros que necessitam do auxílio emergencial neste cenário de pandemia da Covid-19. Todos estão trabalhando com empenho, mesmo com a redução de pessoal dos últimos cinco anos e o quadro de precarização que a Caixa impõe aos empregados”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Dionísio Reis.
A luta agora tem de ser pela garantia do direito dos empregados descansarem. Por isso, a CEE/ Caixa reivindica o fim do trabalho aos sábados e do horário estendido. A comissão cobra a renovação dos acordos de trabalho remoto e do fortalecimento dos protocolos de saúde, uma vez que a contaminação pelo coronavírus (e suas complicações) só tem aumentado no país. “A direção da Caixa deve entender que além de empregados somos humanos e que o cansaço ataca o sistema imunológico. É indispensável o repouso não só pelo esgotamento físico, mas também psíquico. Os empregados precisam ser respeitados”, afirmou Dionísio.
Outra batalha urgente é a pressão contra o Projeto de Lei que fixa horário especial de funcionamento da Caixa durante a pandemia, apresentado deputado federal Diego Andrade (PSD-MG), nesta semana. Pelo texto do PL 2489/20 em análise na Câmara dos Deputados, o horário de atendimento das agências, durante a pandemia, seria das 6h às 22h.
"Com a ampliação do horário de atendimento, sem respeitar a jornada de trabalho dos empregados, a Caixa e o governo provocam mais desgastes aos trabalhadores que já tiveram uma semana de jornada extenuante e excessiva e que gerou esgotamento físico, mental e emocional para efetuar o pagamento para mais de 50 milhões de brasileiros que aguardavam o auxílio emergencial. O Sindicato, junto às demais entidades representativas, tem reivindicado constantemente que o banco promova contratações, estabeleça um protocolo de atendimento mediante agendamento, evitando aglomerações e protegendo bancários e a própria população, assim como a contratação de seguranças para a organização das filas, fornecendo todo material de proteção necessário a esses trabalhadores e uma comunicação eficiente por parte do governo federal, que esclareça a população corretamente sobre o auxílio emergencial. Estamos nos empenhando para garantir a vida dos trabalhadores bancários e, ao mesmo tempo, seus empregos e salários", destaca o diretor do Sindicato, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
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