03/04/2020

Após cobrança do movimento sindical, Mercantil autoriza compra de máscaras



Após cobrança do movimento sindical, o Mercantil autorizou, por meio de disponibilização de verba financeira específica, que as agências e unidades de atendimento comprem máscaras no comércio local para seus funcionários e funcionárias. Os equipamentos de proteção contra o coronavírus serão disponibilizados de forma gratuita a todos os trabalhadores do banco que atendem diretamente ao público.

O anúncio da nova medida veio após o movimento sindical reforçar a cobrança em defesa da saúde de bancários e clientes. A reivindicação também foi amparada em novo protocolo do Ministério da Saúde que recomenda o uso de máscaras não apenas por profissionais da saúde, mas também para quem precisa de reforço de barreira por conta da atividade profissional.

O Mercantil também anunciou que possui um pequeno estoque emergencial de máscaras e que, na medida do possível, enviará os equipamentos àquelas unidades que apresentarem dificuldade de comprar os equipamentos localmente.

Os sindicatos já vinham solicitando, há algum tempo, que o banco disponibilizasse as máscaras para os funcionários das agências, que trabalham diretamente no atendimento de um grande volume de clientes. As unidades do Mercantil têm grande fluxo de aposentados e beneficiários do INSS, principalmente nos cinco primeiros e cinco últimos dias úteis de cada mês.

Vale lembrar que o movimento também conquistou o contingenciamento de clientes para evitar aglomerações nas unidades. No Mercantil, cada agência só pode atender dez clientes simultaneamente, o que reduz o risco de contágio do coronavírus.

Para Marco Aurélio Alves, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, os trabalhadores devem permanecer em luta e se precavendo da pandemia. “O movimento sindical permanece junto aos trabalhadores, nesse delicado momento, e continuaremos cobrando do Mercantil e dos demais bancos e instituições financeiras a adoção de medidas que visem a garantia de saúde dos funcionários que atuam na linha de frente nas agências e postos de serviço”, afirmou.

 
Fonte: Contraf-CUT, com Seeb BH

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