12/02/2020
Nesta quarta-feira (12): todos mobilizados contra a reestruturação do Banco do Brasil
Por todo o país, funcionários do Banco do Brasil realizam um Dia Nacional de Luta, nesta quarta-feira (12), contra a reestruturação imposta pela direção do banco. Entre outras ações, os bancários vestem preto e realizam reuniões de esclarecimento e mobilização nos locais de trabalho. Na base do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, os diretores têm percorrido agências para distribuir material informativo, o boletim O Espelho, e debater com os trabalhadores os prejuízos das medidas anunciadas pelo banco público e formas de enfretamento.
> CLIQUE AQUI para ler a versão digital do boletim O Espelho.
As mudanças no plano de carreira e salários dos funcionários - incluídas no Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento, anunciado pelo BB no dia 3 de fevereiro - reduzem em média 18% o valor de referência (VR) das gratificações, extinguem cargos e criam outros. Além disso, a direção do banco extinguiu o acréscimo salarial na ascensão do módulo básico para o avançado, o que revoltou bancários da rede de agências e unidades de negócios.
“A direção do BB tenta vender gato por lebre, alegando que as mudanças serão benéficas para os funcionários. Porém, os bancários do BB e suas entidades representativas sabem que o objetivo é impor uma redução salarial. Não por coincidência impuseram essa reestruturação de forma arbitrária, unilateral, sem qualquer negociação com as entidades representativas. Sabem perfeitamente que os sindicatos denunciariam de imediato a real intenção desse programa, como faz agora após o anúncio das mudanças”, diz o dirigente da Fetec-SP e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Getúlio Maciel.
PLR
Getúlio explica que as mudanças impostas pelo BB podem impactar até mesmo a PLR. “Como a PLR é paga com base no VR de gratificação, ela poderá ser reduzida.”
“É muito importante a adesão de todos os funcionários. Esse ataque frontal aos nossos direitos e as ameaças de privatização, sempre reforçadas por falas irresponsáveis do presidente do banco, Rubens Novais, são uma amostra do que enfrentaremos na Campanha Nacional. O governo e a direção do banco colocaram um alvo nas nossas costas. Temos de mostrar a força da nossa mobilização já”, convoca Getúlio.
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As mudanças no plano de carreira e salários dos funcionários - incluídas no Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento, anunciado pelo BB no dia 3 de fevereiro - reduzem em média 18% o valor de referência (VR) das gratificações, extinguem cargos e criam outros. Além disso, a direção do banco extinguiu o acréscimo salarial na ascensão do módulo básico para o avançado, o que revoltou bancários da rede de agências e unidades de negócios.
“A direção do BB tenta vender gato por lebre, alegando que as mudanças serão benéficas para os funcionários. Porém, os bancários do BB e suas entidades representativas sabem que o objetivo é impor uma redução salarial. Não por coincidência impuseram essa reestruturação de forma arbitrária, unilateral, sem qualquer negociação com as entidades representativas. Sabem perfeitamente que os sindicatos denunciariam de imediato a real intenção desse programa, como faz agora após o anúncio das mudanças”, diz o dirigente da Fetec-SP e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Getúlio Maciel.
PLR
Getúlio explica que as mudanças impostas pelo BB podem impactar até mesmo a PLR. “Como a PLR é paga com base no VR de gratificação, ela poderá ser reduzida.”
“É muito importante a adesão de todos os funcionários. Esse ataque frontal aos nossos direitos e as ameaças de privatização, sempre reforçadas por falas irresponsáveis do presidente do banco, Rubens Novais, são uma amostra do que enfrentaremos na Campanha Nacional. O governo e a direção do banco colocaram um alvo nas nossas costas. Temos de mostrar a força da nossa mobilização já”, convoca Getúlio.
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