11/02/2020
Procedimento contra fraudes coloca bancários do Itaú em risco; Sindicato cobra segurança
(Montagem: Linton Publio)
Em matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, a entidade relata ter recebido uma denuncia que exemplifica uma situação recorrente que tem colocado em risco a vida de bancários do Itaú. Na denuncia, um trabalhador relata que teve de acionar a inspetoria por conta da ação de fraudador na agência. Quando a polícia chegou ao local, o fraudador foi preso. O bancário teve de ir até a delegacia, sendo conduzido na mesma viatura que o fraudador, e passou mais de 12 horas no local para registrar a ocorrência. Pouco tempo depois, o fraudador retornou a agência procurando pelo bancário, que estava em horário de almoço.
“O bancário teve uma crise de pânico e precisou se afastar do trabalho”, conta na matéria o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Júlio César Silva Santos.
Ele explica que situação como essa relatada na denuncia são favorecidas por procedimentos do Itaú. “Em caso de suspeita de fraude, o bancário é orientado a acionar a inspetoria. Caso se confirme a suspeita, a polícia é acionada. Acontece que o próprio banco orienta que os bancários lidem com o possível criminoso, sem alardear a suspeita de fraude, até a chegada da polícia. Esse procedimento coloca o trabalhador em contato permanente com o fraudador, que posteriormente pode encarar esse trabalhador como responsável pela sua prisão e buscar alguma forma de retaliação.”
O dirigente lembra ainda que nesses casos a assistência do Itaú ao trabalhador é totalmente inadequada. “O banco expõe o trabalhador a uma situação de risco ao determinar, por meio de procedimentos internos, que ele tenha de lidar com um possível criminoso até a chegada da polícia. A situação já começa errada. Quando esse criminoso é solto e passa a perseguir o bancário, seja pessoalmente ou por meio da internet, o banco muitas vezes nega a sua transferência de agência, alegando não ter vaga em outra na mesma região. Além disso, diante do abalo emocional sofrido por esse bancário, o Itaú se recusa a emitir o CAT, negando o reconhecimento do dano como consequência de um acidente de trabalho. Ou seja, o banco abandona esse trabalhador”, critica Santos.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região orienta que em casos como o relatado pelo Seeb SP, o bancário informe ao possível fraudador que ele terá muitas dificuldades para a liberação da operação desejada, evitando assim se colocar diante do suspeito como responsável por frustrar seus planos. Além disso, é importante que o bancário que estiver passando por essa situação denuncie ao Sindicato.
As denúncias ao Sindicato podem ser feitas diretamente aos dirigentes através do telefone (17) 3522-2409, pelo WhatsApp (17 99259-1987) ou por meio do canal Denuncie, no site da entidade. O sigilo é garantido.
“É fundamental que os trabalhadores participem do Sindicato, informando suas demandas e nos possibilitando, assim, intervir junto aos bancos para que os direitos da categoria sejam respeitados e preservados. Cobramos, ainda, do Itaú que reveja seus procedimentos em caso de fraude e priorize a segurança do bancário. A vida dos seus funcionários tem muito mais valor!", conclui o diretor do Sindicato Luiz Eduardo Campolungo.
“O bancário teve uma crise de pânico e precisou se afastar do trabalho”, conta na matéria o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Júlio César Silva Santos.
Ele explica que situação como essa relatada na denuncia são favorecidas por procedimentos do Itaú. “Em caso de suspeita de fraude, o bancário é orientado a acionar a inspetoria. Caso se confirme a suspeita, a polícia é acionada. Acontece que o próprio banco orienta que os bancários lidem com o possível criminoso, sem alardear a suspeita de fraude, até a chegada da polícia. Esse procedimento coloca o trabalhador em contato permanente com o fraudador, que posteriormente pode encarar esse trabalhador como responsável pela sua prisão e buscar alguma forma de retaliação.”
O dirigente lembra ainda que nesses casos a assistência do Itaú ao trabalhador é totalmente inadequada. “O banco expõe o trabalhador a uma situação de risco ao determinar, por meio de procedimentos internos, que ele tenha de lidar com um possível criminoso até a chegada da polícia. A situação já começa errada. Quando esse criminoso é solto e passa a perseguir o bancário, seja pessoalmente ou por meio da internet, o banco muitas vezes nega a sua transferência de agência, alegando não ter vaga em outra na mesma região. Além disso, diante do abalo emocional sofrido por esse bancário, o Itaú se recusa a emitir o CAT, negando o reconhecimento do dano como consequência de um acidente de trabalho. Ou seja, o banco abandona esse trabalhador”, critica Santos.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região orienta que em casos como o relatado pelo Seeb SP, o bancário informe ao possível fraudador que ele terá muitas dificuldades para a liberação da operação desejada, evitando assim se colocar diante do suspeito como responsável por frustrar seus planos. Além disso, é importante que o bancário que estiver passando por essa situação denuncie ao Sindicato.
As denúncias ao Sindicato podem ser feitas diretamente aos dirigentes através do telefone (17) 3522-2409, pelo WhatsApp (17 99259-1987) ou por meio do canal Denuncie, no site da entidade. O sigilo é garantido.
“É fundamental que os trabalhadores participem do Sindicato, informando suas demandas e nos possibilitando, assim, intervir junto aos bancos para que os direitos da categoria sejam respeitados e preservados. Cobramos, ainda, do Itaú que reveja seus procedimentos em caso de fraude e priorize a segurança do bancário. A vida dos seus funcionários tem muito mais valor!", conclui o diretor do Sindicato Luiz Eduardo Campolungo.
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