28/08/2019
Declaração de Guimarães sobre Saúde Caixa causa estranheza aos trabalhadores
.png)
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, declarou que o banco reconheceu o plano de Saúde dos trabalhadores. A declaração sem sentido causou estranheza e grande desconforto aos empregados e às entidades representativas dos trabalhadores da Caixa.
Não cabe à Caixa fazer o reconhecimento do plano. O Saúde Caixa no atual modelo existe desde julho de 2004, e não poderia existir caso não fosse reconhecido, isto sim, pela Agência Nacional de Saúde – ANS, órgão oficial, cuja competência é fazer toda a regulação e fiscalização da Saúde Suplementar, de acordo com a Lei 9.961/2000. O pronunciamento aconteceu durante o lançamento de numa nova modalidade de crédito, no Palácio do Planalto, no dia 20/08.
Antes do atual modelo ser implantado, a assistência à saúde dos empregados já contava com a participação do banco, passando por diferentes modelos, desde os anos 1960. O Saúde Caixa possui uma rede de atendimento com mais de 24 mil credenciados, entre profissionais, clínicas, laboratórios e hospitais e, por ser um plano na modalidade autogestão por RH, a empresa é considerada pela agência responsável como sua operadora.
Os empregados jamais reivindicaram que a Caixa “reconhecesse” o Saúde Caixa. O que os empregados historicamente reivindicam é que a Caixa adote uma postura transparente ao fazer a gestão do plano. O que infelizmente jamais ocorreu.
Os problemas mais frequentes dizem respeito às informações financeiras, que normalmente apresentam inconsistências; o não fornecimento de relatórios gerenciais de incidência de utilização de serviços e dados epidemiológicos, por exemplo; e a falta de informação relativamente a adoção de premissas atuariais.
Um dos pontos cruciais e objeto de reivindicação permanente, é o não cumprimento do Parágrafo Décimo Primeiro da cláusula 32 do ACT, que prevê a contabilização do fundo.
Apesar de ter anunciado que fará a contabilização do Saúde Caixa para se ajustar à CGPAR 22 e 23, a Caixa ainda estará descumprindo o ACT.
A contabilização, para adequação à CGPAR, inclui todos os custos, assistenciais e não assistências. As normas falam genericamente em “benefício de assistência à saúde”. Na Caixa temos três planos, o Saúde Caixa; o PAMS, em extinção, mas vigente para alguns empregados; e o novo modelo de reembolso que é imposto aos ingressos a partir de 1º de setembro de 2018.
Já o ACT abrange apenas o Saúde Caixa e a participação dos empregados se dá somente nas despesas assistenciais, na proporção de 70% para a Caixa e 30% para os empregados, sendo que todas as demais despesas são arcadas integralmente pela patrocinadora.
Portanto, à Caixa não cabe reconhecer ou deixar de reconhecer o Saúde Caixa, cabe cumprir rigorosamente o que diz a cláusula 32 do Acordo Coletivo.
Não cabe à Caixa fazer o reconhecimento do plano. O Saúde Caixa no atual modelo existe desde julho de 2004, e não poderia existir caso não fosse reconhecido, isto sim, pela Agência Nacional de Saúde – ANS, órgão oficial, cuja competência é fazer toda a regulação e fiscalização da Saúde Suplementar, de acordo com a Lei 9.961/2000. O pronunciamento aconteceu durante o lançamento de numa nova modalidade de crédito, no Palácio do Planalto, no dia 20/08.
Antes do atual modelo ser implantado, a assistência à saúde dos empregados já contava com a participação do banco, passando por diferentes modelos, desde os anos 1960. O Saúde Caixa possui uma rede de atendimento com mais de 24 mil credenciados, entre profissionais, clínicas, laboratórios e hospitais e, por ser um plano na modalidade autogestão por RH, a empresa é considerada pela agência responsável como sua operadora.
Os empregados jamais reivindicaram que a Caixa “reconhecesse” o Saúde Caixa. O que os empregados historicamente reivindicam é que a Caixa adote uma postura transparente ao fazer a gestão do plano. O que infelizmente jamais ocorreu.
Os problemas mais frequentes dizem respeito às informações financeiras, que normalmente apresentam inconsistências; o não fornecimento de relatórios gerenciais de incidência de utilização de serviços e dados epidemiológicos, por exemplo; e a falta de informação relativamente a adoção de premissas atuariais.
Um dos pontos cruciais e objeto de reivindicação permanente, é o não cumprimento do Parágrafo Décimo Primeiro da cláusula 32 do ACT, que prevê a contabilização do fundo.
Apesar de ter anunciado que fará a contabilização do Saúde Caixa para se ajustar à CGPAR 22 e 23, a Caixa ainda estará descumprindo o ACT.
A contabilização, para adequação à CGPAR, inclui todos os custos, assistenciais e não assistências. As normas falam genericamente em “benefício de assistência à saúde”. Na Caixa temos três planos, o Saúde Caixa; o PAMS, em extinção, mas vigente para alguns empregados; e o novo modelo de reembolso que é imposto aos ingressos a partir de 1º de setembro de 2018.
Já o ACT abrange apenas o Saúde Caixa e a participação dos empregados se dá somente nas despesas assistenciais, na proporção de 70% para a Caixa e 30% para os empregados, sendo que todas as demais despesas são arcadas integralmente pela patrocinadora.
Portanto, à Caixa não cabe reconhecer ou deixar de reconhecer o Saúde Caixa, cabe cumprir rigorosamente o que diz a cláusula 32 do Acordo Coletivo.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- 7 de setembro: Sindicato vai às ruas em defesa da soberania nacional
- Participantes da SantanderPrevi podem alterar Perfil de Investimentos até 16 de setembro
- Comitê de Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa deve se reunir nesta semana. Envie sua demanda!
- Fundação Sudameris: mais uma vez Santander ataca aposentados
- Pesquisa da Fenae reforça demandas por melhorias do Saúde Caixa e defesa do reajuste zero
- PLR: Mercantil pagará primeira parcela no dia 25 de setembro
- Reajuste Zero: personalize sua foto nas redes sociais e participe da campanha
- Novo calendário do tira-dúvidas sobre certificações bancárias já está disponível!
- PLR é fruto de negociação coletiva
- Pirâmide social do SuperCaixa: resultados de agosto da Vivar deixariam base de fora, mas garantiriam bônus ao topo
- Em defesa do Saúde Caixa: Sindicato intensifica mobilizações nas agências
- Bancários de Catanduva e região participarão dos atos em defesa da soberania no 7 de setembro
- Dia 10 tem novo plantão: tire suas dúvidas previdenciárias com o Jurídico do Sindicato!
- Sindicato e Contraf-CUT solicitam antecipação da PLR da Caixa
- Bora bater aquele bolão no Clube dos Bancários!