09/08/2019
Dia Nacional de Luta: Bancários de Catanduva protestam contra a reestruturação no BB

O Sindicato dos Bancários de Catanduva (SP) e Região reforçou, nesta sexta-feira (9), o Dia Nacional de Luta em protesto à reestruturação anunciada pelo Banco do Brasil. O manifesto exige mais transparência sobre o PAQ, que atinge superintendências, órgãos regionais, setores internos e agências, e também reivindica mais contratações e respeito às mesas de negociação com os trabalhadores.
Dirigentes sindicais visitaram as agências do BB do município para dialogar com os funcionários e distribuíram panfletos informativos sobre o impacto na rede de agências e postos de trabalho, o novo plano de demissão e a ameaça à função social do banco promovida pelas agências digitais.
O presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim, explica que, diante de mais um ataque ao BB e aos trabalhadores por parte do atual “desgoverno”, o Dia Nacional de Luta é para mostrar a direção do banco que os funcionários querem e precisam de garantias no processo de reestruturação.
“Não estamos falando apenas de desemprego. Estamos alertando também a população sobre o desmonte de um dos principais patrimônios públicos do país. Além do impacto do fechamento de agências na rotina de bancários e clientes, haverá restrição de acesso ao crédito, por exemplo”, avalia Vicentim.
“O BB anunciou lucro de mais de R$ 8 bilhões no primeiro semestre de 2019, crescimento de 38,5%. Isso mostra que o banco tem condições de contratar e valorizar seus funcionários pelo trabalho. Mas, ao invés disso, promove reestruturação com redução do quadro e transferências”, critica o dirigente.
Entenda
No dia 29 de julho, o Banco do Brasil anunciou mais um plano de reestruturação. Denominado Plano de Adequação de Quadros (PAQ), ele atingirá milhares de bancárias e bancários em razão da redução de quadros e salários.
Segundo informações do BB, o número de postos de trabalho será aumentado em 1.505 agências, mas reduzido em 1.765 unidades. Sem detalhar as mudanças, o banco informou que a Plataforma de Suporte Operacional (PSO) sofrerá redimensionamento, o que já está afetando a rede de caixas. O movimento sindical cobra esclarecimentos.
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