08/04/2019
Desrespeito: banco espanhol dificulta o acesso dos trabalhadores ao auxílio-doença
(Foto: Agência Brasil)
O slogan do Santander, “O que podemos fazer por você hoje?”, certamente não abrange seus funcionários que precisam de afastamento médico para cuidar da saúde. Isso porque a empresa tem dificultado ao máximo a possibilidade de trabalhadores buscarem tratamento médico e, para isso, se afastarem das atividades laborais através do INSS.
Para que o trabalhador possa passar pela perícia é necessário, dentre outros documentos, apresentar o Requerimento de Perícia assinado pelo empregador. Ocorre que o Santander passou, há alguns meses, também a entregar para os trabalhadores a DUT - Atestado de Último Dia Trabalhado, exigido somente em alguns casos, com a clara intenção de influenciar a decisão do médico perito.
Desde janeiro de 2017, o movimento sindical vem denunciando que este documento, que deveria se limitar a prestar a informação sobre o último dia trabalhado, tem características de uma clara tentativa de influenciar, ilegalmente, a perícia médica. O documento ainda presta falsas informações, omite-se quanto aos riscos das atividades do trabalho bancário, a fim de obstar direitos oferecendo riscos aos trabalhadores adoecidos.
Na recente versão do documento pede para que o perito do INSS que está com o caso visite as instalações do Santander para verificar que o ambiente é adequado para trabalhar, que não há problemas ergonômicos relativos ao desempenho das funções e ainda traz estatísticas duvidosas de que a maioria dos afastamentos por problemas de saúde mental não tem relação com o trabalho.
O Santander omite descaradamente ter inúmeras condenações judiciais por não atender as normas de saúde e segurança dos trabalhadores, e especialmente, a condenação por implementação de política discriminatória contra trabalhadores adoecidos. Frente a isso, o movimento sindical entende que o referido documento configura mais um procedimento ilegal, reitera o pedido de imediata suspensão do procedimento em questão e que o Banco limite-se a prestar a informação do Último dia Trabalhado.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolungo, orienta que o trabalhador que tiver algum problema relacionado ao afastamento, procure a entidade munido de documentos que comprovem seu histórico médico para relatar a questão e tomar as providências necessárias.
Para que o trabalhador possa passar pela perícia é necessário, dentre outros documentos, apresentar o Requerimento de Perícia assinado pelo empregador. Ocorre que o Santander passou, há alguns meses, também a entregar para os trabalhadores a DUT - Atestado de Último Dia Trabalhado, exigido somente em alguns casos, com a clara intenção de influenciar a decisão do médico perito.
Desde janeiro de 2017, o movimento sindical vem denunciando que este documento, que deveria se limitar a prestar a informação sobre o último dia trabalhado, tem características de uma clara tentativa de influenciar, ilegalmente, a perícia médica. O documento ainda presta falsas informações, omite-se quanto aos riscos das atividades do trabalho bancário, a fim de obstar direitos oferecendo riscos aos trabalhadores adoecidos.
Na recente versão do documento pede para que o perito do INSS que está com o caso visite as instalações do Santander para verificar que o ambiente é adequado para trabalhar, que não há problemas ergonômicos relativos ao desempenho das funções e ainda traz estatísticas duvidosas de que a maioria dos afastamentos por problemas de saúde mental não tem relação com o trabalho.
O Santander omite descaradamente ter inúmeras condenações judiciais por não atender as normas de saúde e segurança dos trabalhadores, e especialmente, a condenação por implementação de política discriminatória contra trabalhadores adoecidos. Frente a isso, o movimento sindical entende que o referido documento configura mais um procedimento ilegal, reitera o pedido de imediata suspensão do procedimento em questão e que o Banco limite-se a prestar a informação do Último dia Trabalhado.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolungo, orienta que o trabalhador que tiver algum problema relacionado ao afastamento, procure a entidade munido de documentos que comprovem seu histórico médico para relatar a questão e tomar as providências necessárias.
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