18/10/2018
Sindicato e trabalhadores protestam em defesa da Cassi e contra os descomissionamentos no BB
Bancários do Banco do Brasil realizam nesta quinta-feira (18) um Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi e contra os descomissionamentos que estão ocorrendo no banco.
Para fazer frente a essa onda de ataques, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região percorreram, nesta manhã, as agências do BB para dialogar com os funcionários e dar o recado à direção da Cassi de que os associados têm o poder e, por isso, o BB tem que voltar à mesa de negociação para discutir com as entidades uma proposta que de fato resolva o problema da sustentabilidade sem retirar direitos.
Os diretores também distribuíram material informativo sobre a contraproposta apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ao BB, em que deixa claro que os trabalhadores não irão abrir mão dos direitos e princípios da solidariedade e da paridade da representação na governança da Cassi.
Cassi
O Banco realizou entre o final de setembro e início de outubro uma consulta aos associados da Caixa de Assistência (Cassi) dos funcionários com a intenção de que os associados aprovassem mudanças estatutárias propostas pelo Banco do Brasil e pela direção da Cassi. Cerca de 70% dos associados da Caixa de Assistência dos funcionários rejeitaram as mudanças. Os funcionários querem que o banco retome as negociações.
“A retomada das negociações é necessária e urgente. O banco falou o tempo todo sobre a pressa que a Cassi precisa, mas a estratégia errada atrasou ainda mais o processo. Cada dia sem negociação aumenta ainda mais a margem para decisões atabalhoadas da direção da Cassi. O nome do banco está sendo desgastado pela direção da Cassi e a ordem das coisas precisa ser restabelecida com a retomada das negociações”, disse Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, ressalta que o Sindicato, por meio da Contraf-CUT e CEBB, assim como as demais entidades representativas, sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados.
"Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco e entidades representativas dos trabalhadores. Reivindicamos a reabertura da negociação para que possamos restabelecer uma mudança que traga perenidade à caixa de assistência e que seja melhor aos associados", defende Vicentim.
Descomissionamentos
Os trabalhadores estão apreensivos com uma nova onda de descomisionamentos e perda de função pelos funcionários, que levam em conta apenas a avalição do próprio gestor sem que seja considerado o mecanismo próprio de Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados (GDP). Eles querem que seja retomada a avaliação por meio da GDP, modelo construído com a participação dos funcionários e entidades representativas da categoria, com o investimento de milhões de reais pelo banco.
“Precisamos denunciar os descomissionamentos arbitrários para garantir a segurança dos funcionários e a aplicação correta da GDP”, afirmou o coordenador da CEBB.
Veja abaixo os principais pontos da proposta apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) entregue ao BB:
Para fazer frente a essa onda de ataques, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região percorreram, nesta manhã, as agências do BB para dialogar com os funcionários e dar o recado à direção da Cassi de que os associados têm o poder e, por isso, o BB tem que voltar à mesa de negociação para discutir com as entidades uma proposta que de fato resolva o problema da sustentabilidade sem retirar direitos.
Os diretores também distribuíram material informativo sobre a contraproposta apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ao BB, em que deixa claro que os trabalhadores não irão abrir mão dos direitos e princípios da solidariedade e da paridade da representação na governança da Cassi.
Cassi
O Banco realizou entre o final de setembro e início de outubro uma consulta aos associados da Caixa de Assistência (Cassi) dos funcionários com a intenção de que os associados aprovassem mudanças estatutárias propostas pelo Banco do Brasil e pela direção da Cassi. Cerca de 70% dos associados da Caixa de Assistência dos funcionários rejeitaram as mudanças. Os funcionários querem que o banco retome as negociações.
“A retomada das negociações é necessária e urgente. O banco falou o tempo todo sobre a pressa que a Cassi precisa, mas a estratégia errada atrasou ainda mais o processo. Cada dia sem negociação aumenta ainda mais a margem para decisões atabalhoadas da direção da Cassi. O nome do banco está sendo desgastado pela direção da Cassi e a ordem das coisas precisa ser restabelecida com a retomada das negociações”, disse Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Roberto Carlos Vicentim, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, ressalta que o Sindicato, por meio da Contraf-CUT e CEBB, assim como as demais entidades representativas, sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados.
"Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco e entidades representativas dos trabalhadores. Reivindicamos a reabertura da negociação para que possamos restabelecer uma mudança que traga perenidade à caixa de assistência e que seja melhor aos associados", defende Vicentim.
Descomissionamentos
Os trabalhadores estão apreensivos com uma nova onda de descomisionamentos e perda de função pelos funcionários, que levam em conta apenas a avalição do próprio gestor sem que seja considerado o mecanismo próprio de Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados (GDP). Eles querem que seja retomada a avaliação por meio da GDP, modelo construído com a participação dos funcionários e entidades representativas da categoria, com o investimento de milhões de reais pelo banco.
“Precisamos denunciar os descomissionamentos arbitrários para garantir a segurança dos funcionários e a aplicação correta da GDP”, afirmou o coordenador da CEBB.
Veja abaixo os principais pontos da proposta apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) entregue ao BB:
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