COE do Itaú se reúne com banco para discutir questões referentes a emprego e saúde

Dirigentes sindicais do Itaú levantaram preocupações a respeito da incorporação dos funcionários do Citibank
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú se reuniu na segunda-feira (16/04), em São Paulo, para discutir com o banco a manutenção do emprego dos 80 funcionários excedentes em Salvador (BA), que trabalhavam na central de atendimento do Citibank.
"Nosso olhar imediato é com as consequências da incorporação do Citibank, em específico com os 80 funcionários que o banco alega como sendo excedente em Salvador", explicou Jair Alves, coordenador nacional da COE Itaú.
Para solucionar o problema, foi criado um GT (Grupo de Trabalho), semelhante ao de Saúde, para discutir a questão do emprego (demissões e contratações), da realocação e requalificação.
A reunião também debateu os avanços para o POC (Programa de Oportunidade de Carreira). Os representantes do banco revelaram que foi aprimorado o sistema e agora é possível segmentar a busca de vagas disponíveis por Estado, cidade e região.
GT de Saúde
Antes do encontro com o COE, o banco se reuniu com o GT de Saúde e aceitou avaliar o limite do desconto das dívidas referentes ao adiantamento de salário nos casos de afastamento por questão de saúde, com o limite em 30% dos salários e em 50% da PLR. Mas, não é possível ainda divulgar que o banco aceitou esta mudança, pois foi aceita na mesa, mas terá que ser levada para a diretoria validar e depois assinar um termo.
Outro ponto debatido foi o retorno ao trabalho após alta. O Itaú não aceita incorporar no acordo a clausula de estabilidade, ponto fundamental para os representantes dos trabalhadores.
A COE reivindica também a exclusão do processo de avaliação enquanto o bancário e a bancária estiverem no Programa de Readaptação.
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