14/03/2018
Sindicato debate com Superintendência do BB assédio moral, segurança e efeitos da reestruturação

Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região estiveram, na manhã de terça-feira (13), reunidos com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil – Super Norte, em Ribeirão Preto, com o objetivo de discutir o combate à pratica de assédio moral, os riscos da nova reestruturação imposta pelo banco, bem como cobrar garantias aos trabalhadores.
Estiveram presentes os dirigentes Júlio César Trigo, Aparecido Augusto Marcelo e o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim. Representando o BB, participaram o superintendente estadual Júlio César Rodrigues da Silva e José Ribamar Gomes da Silva Barretos, gerente de negócios.
O tema principal da conversa foi o combate ao assédio moral, prática condenada pelo movimento sindical. O encontro se deu em virtude de denúncias sobre a atuação de alguns gestores em relação à cobrança excessiva por produtividade, praticada em algumas unidades do banco pertencentes à base do Sindicato. O que poderia ser apenas cobrança por desempenho profissional dentro da instituição, tem se transformado em pesadelo para os bancários.
“O número crescente de assédio moral nas unidades do BB é resultado direto do tipo de gestão imposta hoje pela direção do banco, que visa apenas a lucratividade. Mesmo reduzindo o pessoal e fechando agências, são estabelecidos percentuais cada vez maiores para vendas de produtos. Essa prática tem gerado adoecimento, denúncias, um péssimo clima organizacional. Nós buscamos uma solução via negociação direta com o BB, que garantiu que tomará todas as providências necessárias para combater os conflitos. Caso não sejam solucionados por via negocial, o Sindicato tomará todas as medidas sindicais”, destacou o diretor Júlio Trigo.
Outra questão abordada foi o PAQ (Programa de Adequação de Quadros), apresentado recentemente pelo BB, que prevê a criação de novas funções, readequação nos quadros das agências e corte em vagas de caixas.
Para Vicentim, presidente do Sindicato, essa política do banco traz grandes prejuízos para os funcionários e para a população.
“É lamentável que diante um cenário de lucros exorbitantes, o banco ainda persista na redução de postos de trabalho e aumento da precarização do atendimento, gerando uma série de transtornos. Cobramos do banco garantias para que haja o mínimo de perdas para os trabalhadores afetados e solicitamos que o processo seja conduzido da forma mais transparente possível.”
Na oportunidade, o Sindicato ainda cobrou da Superintendência um posicionamento sobre a perda de função de bancários que ainda não foram realocados desde a reestruturação efetuada em 2016. A Superintendência se comprometeu a verificar os casos relatados e a promover a realocação desses funcionários.
Dirigentes também relataram a preocupação com a segurança nas agências, e cobraram a instalação de portas giratórias nas unidades de Fernando Prestes, Nova Aliança e Irapuã.
“Se não há uma Lei que obrigue a instalação do dispositivo, os bancos se sentem no direito de negligenciar a segurança dos funcionários. Vamos cobrar, até que todas as agências da base sejam equipadas com o equipamento”, completou Marcelo.
A reunião também contou com a participação dos Sindicatos de Araraquara, Limeira e Barretos.

Estiveram presentes os dirigentes Júlio César Trigo, Aparecido Augusto Marcelo e o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim. Representando o BB, participaram o superintendente estadual Júlio César Rodrigues da Silva e José Ribamar Gomes da Silva Barretos, gerente de negócios.
O tema principal da conversa foi o combate ao assédio moral, prática condenada pelo movimento sindical. O encontro se deu em virtude de denúncias sobre a atuação de alguns gestores em relação à cobrança excessiva por produtividade, praticada em algumas unidades do banco pertencentes à base do Sindicato. O que poderia ser apenas cobrança por desempenho profissional dentro da instituição, tem se transformado em pesadelo para os bancários.
“O número crescente de assédio moral nas unidades do BB é resultado direto do tipo de gestão imposta hoje pela direção do banco, que visa apenas a lucratividade. Mesmo reduzindo o pessoal e fechando agências, são estabelecidos percentuais cada vez maiores para vendas de produtos. Essa prática tem gerado adoecimento, denúncias, um péssimo clima organizacional. Nós buscamos uma solução via negociação direta com o BB, que garantiu que tomará todas as providências necessárias para combater os conflitos. Caso não sejam solucionados por via negocial, o Sindicato tomará todas as medidas sindicais”, destacou o diretor Júlio Trigo.
Outra questão abordada foi o PAQ (Programa de Adequação de Quadros), apresentado recentemente pelo BB, que prevê a criação de novas funções, readequação nos quadros das agências e corte em vagas de caixas.
Para Vicentim, presidente do Sindicato, essa política do banco traz grandes prejuízos para os funcionários e para a população.
“É lamentável que diante um cenário de lucros exorbitantes, o banco ainda persista na redução de postos de trabalho e aumento da precarização do atendimento, gerando uma série de transtornos. Cobramos do banco garantias para que haja o mínimo de perdas para os trabalhadores afetados e solicitamos que o processo seja conduzido da forma mais transparente possível.”
Na oportunidade, o Sindicato ainda cobrou da Superintendência um posicionamento sobre a perda de função de bancários que ainda não foram realocados desde a reestruturação efetuada em 2016. A Superintendência se comprometeu a verificar os casos relatados e a promover a realocação desses funcionários.
Dirigentes também relataram a preocupação com a segurança nas agências, e cobraram a instalação de portas giratórias nas unidades de Fernando Prestes, Nova Aliança e Irapuã.
“Se não há uma Lei que obrigue a instalação do dispositivo, os bancos se sentem no direito de negligenciar a segurança dos funcionários. Vamos cobrar, até que todas as agências da base sejam equipadas com o equipamento”, completou Marcelo.
A reunião também contou com a participação dos Sindicatos de Araraquara, Limeira e Barretos.


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