Mobilização: Bancários de Catanduva paralisam agência do Santander contra retiradas de direitos
Diretores do Sindicato protestam contra retirada de direitos no Santander, em Monte Alto (SP)
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizou na manhã desta quarta-feira, em Monte Alto (SP), atividade contra a iniciativa da direção do Santander que vem impondo acordos individuais que passam por cima da negociação coletiva, com base nas novas regras da reforma trabalhista do governo Temer.
O banco tem obrigado seus trabalhadores a assinar acordos de horas individuais e não está pagando as horas extras. Além disso, mudou a data do pagamento e do 13º salário e está fazendo a divisão das férias em três vezes, unilateralmente, sem qualquer negociação com o movimento sindical. Os trabalhadores também sofrem com os aumentos abusivos do plano de saúde, que causam dificuldades para muitos deles bancarem os custos.
Durante a ação, diretores do Sindicato retardaram a abertura da agência, localizada na região central da cidade, e distribuíram panfletos aos funcionários alertando sobre o pacote de maldades imposto pela direção do banco e ressaltando a importância da mobilização coletiva para impedir que direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores sejam retirados de forma arbitrária.
Os protestos envolvem bancários do Santander de todo o país e são uma resposta à negligência do banco em negociar. No dia 09 de janeiro uma carta foi entregue pelo movimento sindical ao Santander solicitando espaço para negociações e revogação das medidas, mas até o momento o banco se mantém em silêncio, e persiste com as práticas antissindicais.
“A relação do Santander com seus funcionários sempre veio da precarização das condições de trabalho para o aumento da sua lucratividade. E mais uma vez o banco demonstra desrespeito total com os trabalhadores ao implementar medidas inconstitucionais e se negar a qualquer tipo de negociação. Diante disso, ampliamos nossa mobilização em defesa dos bancários e deixamos claro que não permitiremos que direitos sejam retirados,” ressaltou Aparecido Augusto Marcelo, diretor do Sindicato.
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