Atenção, bancário! PDG não pode ser ferramenta de assédio e cobrança de metas

O Banco do Brasil anunciou, no dia 3 de janeiro, a ampliação e remodelação do Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG), com integração do Programa de Ascensão Profissional, que agora, além dos gerentes, abrange todo o funcionalismo do banco, incluídos caixas, escriturários e assistentes. O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região alerta que o novo formato de “premiação” não pode ser utilizado como ferramenta para cobrança de metas e assédio moral.
“A preocupação do movimento sindical é de que o programa se torne um ferramenta que colabore para o aumento do percentual de profissionais adoecidos por assédio moral e cobrança de metas abusivas. Entendemos que caixas e e escriturários devem se concentrar nas atribuiões de suas funções, e por isso, esses trabalhadores não devem aceitar nenhum tipo de pressão em relação à imposição da venda de produtos. Muitos gerentes podem ansiar por premiações e isso resultar em assédio sobre o bancário. É importante ressaltar ainda que o teto para premiação estabelecido pelo banco é de apenas 30% do funcionalismo da instituição”, enfatiza o diretor do Sindicato Júlio César Trigo.
O dirigente sindical lembra ainda que o banco havia afirmado que os caixas não são obrigados a vender produtos, que essa seria uma atribuição facultativa, mas que o movimento sindical tem recebido denúncias de que estes profissionais estão sendo pressionados para acumular a função. “O Sindicato tem a posição de que o acúmulo de função deve ser uma decisão exclusiva do bancário. Nao permitiremos que o PDG deixe de ser uma atribuição facultativa como o banco alegava, e torne-se um instrumento para a imposição de metas.”
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