Banco aumenta custo do plano de saúde dos funcionários. Sindicato cobra transparência
O Santander informou que os valores do plano de saúde dos seus funcionários sofrerão um expressivo aumento, muito acima da inflação, de 20% nas mensalidades. No início do ano, o banco já havia mudado a operadora do plano de saúde sem qualquer negociação com o movimento sindical - de Bradesco Saúde para Sulamérica - o que acarretou prejuízos aos bancários com o aumento da coparticipação de 20% para 25% em consultas, exames simples, terapias e atendimentos de emergência e, a partir da sexta consulta, esse percentual sobe para 30%.
"Em mais um demonstrativo de desrespeito com os seus funcionários, responsáveis pelo maior lucro do banco em todo mundo, o Santander quebra regras do contrato de trabalho referentes ao plano de saúde, impondo reajustes sem nenhum diálogo com a categoria e o movimento sindical, representante dos trabalhadores, critica o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Aparecido Augusto Marcelo.
Este ano, a coparticipação já aumentou devido à mudança - feita de forma unilateral pelo banco – da operadora do plano. O que além de prejudicar financeiramente o bancário, o inibe de cuidar da sua saúde, evitando consultas e exames por desinformação e falta de transparência no plano, se colocando em uma situação de risco.
Cobrança – O Sindicato cobra que o Santander suspenda o aumento nas mensalidades do plano de saúde e abra um canal de negociação transparente com a representação dos trabalhadores.
"O banco se diz uma excelente empresa para trabalhar, mas não pririza as relações de transparência e diálogo com seus trabalhadores. Somos nós os contratantes do plano, pagamos mensalidade, e portanto, devemos ser respeitados. Cobramos negociação urgente em relação ao plano de saúde dos bancários do Santander”, conclui Marcelo.
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