24/02/2017
Acordo assinado na Vale beneficia Plano 1 da Previ do Banco do Brasil por três anos
A Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Mitsui, Bradespar e o Bndespar, controladoras da Vale S.A., formalizaram um novo acordo de acionistas com validade de três anos. A assinatura ocorreu na segunda-feira (20) e propiciará melhor liquidez para o Plano 1 da Previ que reúne cerca de 110 mil participantes, dos quais 100 mil são aposentados ou pensionistas e 10 mil funcionários na ativa no Banco do Brasil.
O acordo prevê que todas as ações preferenciais passem a ações ordinárias e o fim da Valepar, que passa a integrar a Vale S.A.
Marcel Barros, diretor eleito de Seguridade da Previ, explica que o acordo anterior ocorreu em 1997 – quando a Vale do Rio Doce foi privatizada –, sendo que uma das determinações era de que pelo prazo de 20 anos as negociações de ações só poderiam ocorrer entre as controladoras.
“Essas medidas são para que a Vale possa se adequar ao Novo Mercado que só opera com ações ordinárias”, explica o dirigente. “Mas como a ação ordinária é mais cara que a preferencial, só essa transformação gerará ganho de cerca de 5% aos controladores. E o mais importante é que a partir de agora a Previ poderá vender essas ações na Bolsa ou permanecer com elas, recebendo dividendos. Isso dará mais liquidez e rentabilidade para o Plano 1 que tem cerca de 14,6% de seus ativos investidos na Vale S.A.”
Marcel esclarece ainda que o acordo terá pouco impacto no Previ Futuro. Essa modalidade foi criada para quem ingressou no BB após 1998, quando o acordo anterior já estava em vigor. “O Previ Futuro detém ações preferencias, que foram adquiridas ao longo dos anos. Mas também terá um ganho quando passarem a ordinárias.”
A Previ detém ações tanto da Vale S. A. como da Valepar e se as negociasse nesta quinta 23, por uma média de cotações, geraria uma receita de cerca de R$ 4 bilhões.
Transparência – O dirigente sindical Davi Basso, integrante do Previ Futuro, ressalta a importância de ter diretores eleitos pelos participantes nos fundos de pensão.
“Em vários momentos surgem notícias na mídia comercial sobre a Previ e os demais fundos de pensão. Na maioria das vezes eles são alvo de ataques. Por isso é essencial ter diretores e conselheiros eleitos para informar corretamente o que se passa e nos preparar para defender essas entidade e o próprio banco público”, diz Davi Basso. “Mas precisamos ficar atentos para não perdermos essa representação. Há em tramitação um projeto que visa justamente interferir na gestão dos fundos de pensão, trocando eleitos compromissados com os participantes por profissionais interessados apenas com o mercado .”
O acordo prevê que todas as ações preferenciais passem a ações ordinárias e o fim da Valepar, que passa a integrar a Vale S.A.
Marcel Barros, diretor eleito de Seguridade da Previ, explica que o acordo anterior ocorreu em 1997 – quando a Vale do Rio Doce foi privatizada –, sendo que uma das determinações era de que pelo prazo de 20 anos as negociações de ações só poderiam ocorrer entre as controladoras.
“Essas medidas são para que a Vale possa se adequar ao Novo Mercado que só opera com ações ordinárias”, explica o dirigente. “Mas como a ação ordinária é mais cara que a preferencial, só essa transformação gerará ganho de cerca de 5% aos controladores. E o mais importante é que a partir de agora a Previ poderá vender essas ações na Bolsa ou permanecer com elas, recebendo dividendos. Isso dará mais liquidez e rentabilidade para o Plano 1 que tem cerca de 14,6% de seus ativos investidos na Vale S.A.”
Marcel esclarece ainda que o acordo terá pouco impacto no Previ Futuro. Essa modalidade foi criada para quem ingressou no BB após 1998, quando o acordo anterior já estava em vigor. “O Previ Futuro detém ações preferencias, que foram adquiridas ao longo dos anos. Mas também terá um ganho quando passarem a ordinárias.”
A Previ detém ações tanto da Vale S. A. como da Valepar e se as negociasse nesta quinta 23, por uma média de cotações, geraria uma receita de cerca de R$ 4 bilhões.
Transparência – O dirigente sindical Davi Basso, integrante do Previ Futuro, ressalta a importância de ter diretores eleitos pelos participantes nos fundos de pensão.
“Em vários momentos surgem notícias na mídia comercial sobre a Previ e os demais fundos de pensão. Na maioria das vezes eles são alvo de ataques. Por isso é essencial ter diretores e conselheiros eleitos para informar corretamente o que se passa e nos preparar para defender essas entidade e o próprio banco público”, diz Davi Basso. “Mas precisamos ficar atentos para não perdermos essa representação. Há em tramitação um projeto que visa justamente interferir na gestão dos fundos de pensão, trocando eleitos compromissados com os participantes por profissionais interessados apenas com o mercado .”
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Caixa adia negociação sobre caixas e tesoureiros
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Funcef: Adequação da meta atuarial pode aumentar o benefício dos participantes que aderiram ao PDV, caso o benefício seja requerido a partir de janeiro
- CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Sindicato e Fetec-CUT/SP debatem conjuntura e perspectivas para a categoria bancária
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Organização do trabalho nos bancos leva a adoecimento mental da categoria