11/01/2017
Itaú segue desrespeitando folga assiduidade
.jpg)
O Sindicato dos Bancários de São Paulo continua recebendo denúncias de funcionários que foram obrigados pelos gestores a usar a folga assiduidade no dia 30 de dezembro, quando não houve expediente bancário nas agências. “O trabalhador não pode ser penalizado por uma postura irresponsável por parte de alguns gestores do banco que descumprem o que está garantido na Convenção Coletiva de Trabalho [CCT] dos bancários”, afirma Sérgio Francisco, dirigente sindical e bancário do Itaú.
A folga assiduidade é um direito conquistado após a Campanha Nacional de 2013 e é garantida pela cláusula 24 da CCT: “um dia de ausência remunerada ao empregado que não tenha nenhuma falta injustificada entre 1/9/2015 a 31/8/2016 e com mínimo de um ano de vínculo empregatício com o banco. O dia de ausência remunerada tem de ser tirado entre 1/9/2016 e 31/8/2017, sendo definido pelo gestor em conjunto com o empregado”.
As denúncias começaram no final do ano passado. O Sindicato questionou o banco, que respondeu não haver qualquer determinação nesse sentido. Mas muitos bancários acionaram o Sindicato afirmando o contrário.
“Colocaram [no ponto] falta, colocaram dia compensado, e se o funcionário não tem hora extra, fica devendo e é descontado do salário”, relata uma funcionária de agência.
Para Carlos Alberto Moretto, dirigente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, os gestores que estão tomando essa atitude estão desrespeitando a Convenção da categoria. “A intenção dos banqueiros é sacrificar os trabalhadores para que não haja interferência nas metas, já que, neste dia, os bancários não teriam como vender produtos aos clientes.“
Denuncie
Diante das novas queixas, o Sindicato novamente cobrou o Itaú. O banco respondeu que os funcionários que folgaram e tinham horas credoras terão essas horas compensadas. E quem não tinha horas poderia ou trabalhar, ou utilizar a folga assiduidade ou, no limite, ficar com a informação de falta. Para fazer uma denúncia clique aqui.
“É imprescindível que os gestores do Itaú cumpram a cláusula 24 da CCT, ratificada pelo próprio banco”, afirma Sérgio Francisco. “E os trabalhadores que se sentirem ameaçados por não aceitarem a imposição de usufruir a folga assiduidade no dia 30 de dezembro devem entrar em contato com o Sindicato, que vai acompanhar o caso até que seja solucionado, sem prejuízos para o trabalhador e garantindo o anonimato dos denunciantes”, finaliza o dirigente.
A folga assiduidade é um direito conquistado após a Campanha Nacional de 2013 e é garantida pela cláusula 24 da CCT: “um dia de ausência remunerada ao empregado que não tenha nenhuma falta injustificada entre 1/9/2015 a 31/8/2016 e com mínimo de um ano de vínculo empregatício com o banco. O dia de ausência remunerada tem de ser tirado entre 1/9/2016 e 31/8/2017, sendo definido pelo gestor em conjunto com o empregado”.
As denúncias começaram no final do ano passado. O Sindicato questionou o banco, que respondeu não haver qualquer determinação nesse sentido. Mas muitos bancários acionaram o Sindicato afirmando o contrário.
“Colocaram [no ponto] falta, colocaram dia compensado, e se o funcionário não tem hora extra, fica devendo e é descontado do salário”, relata uma funcionária de agência.
Para Carlos Alberto Moretto, dirigente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, os gestores que estão tomando essa atitude estão desrespeitando a Convenção da categoria. “A intenção dos banqueiros é sacrificar os trabalhadores para que não haja interferência nas metas, já que, neste dia, os bancários não teriam como vender produtos aos clientes.“
Denuncie
Diante das novas queixas, o Sindicato novamente cobrou o Itaú. O banco respondeu que os funcionários que folgaram e tinham horas credoras terão essas horas compensadas. E quem não tinha horas poderia ou trabalhar, ou utilizar a folga assiduidade ou, no limite, ficar com a informação de falta. Para fazer uma denúncia clique aqui.
“É imprescindível que os gestores do Itaú cumpram a cláusula 24 da CCT, ratificada pelo próprio banco”, afirma Sérgio Francisco. “E os trabalhadores que se sentirem ameaçados por não aceitarem a imposição de usufruir a folga assiduidade no dia 30 de dezembro devem entrar em contato com o Sindicato, que vai acompanhar o caso até que seja solucionado, sem prejuízos para o trabalhador e garantindo o anonimato dos denunciantes”, finaliza o dirigente.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Diretoria plena do Sindicato se reúne para análise de conjuntura e definição de estratégias de luta
- Dia Nacional de Luta em defesa da Previ: trabalhadores do BB realizaram protestos por todo o país
- Governo propõe salário mínimo de R$ 1.630 em 2026
- Sindicato visita agências do Santander para alertar sobre os impactos da terceirização e reforçar mobilização contra a prática
- Novos exames do PCMSO devem ser oferecidos pela Caixa a partir de maio
- Trabalhadores do BB protestam nesta quarta-feira (16) em defesa da Previ e contra ataques do TCU e CNN
- PL do golpe é tentativa de anistiar Bolsonaro e legalizar ataques à democracia, alerta Contraf-CUT
- Entidades sindicais se mobilizam para Marcha a Brasília e 1º de Maio
- A quem interessa destruir a Cabesp?
- Isenção do IR até R$ 5 mil: 76% dos brasileiros concordam com criação de alíquota mínima para os mais ricos
- Previ: Entenda os interesses em torno do fundo de pensão. E a importância de defendê-lo
- Talentos Fenae/Apcef chega ao fim em clima de festa e confraternização dos empregados e aposentados da Caixa
- STF: aposentado não precisa devolver dinheiro da revisão da vida toda
- Santander ignora diversidade e dá passo atrás ao nomear homem para chefia de marketing
- Contraf-CUT: Ministro do TCU ignora relatório solicitado por ele mesmo em auditoria na Previ