02/01/2017
Direção da Caixa discrimina gênero: mulheres devem ganhar menos quando engravidam
A Caixa segue intransigente quanto à decisão de descomissionar trabalhadoras gestantes. Por meio de ofício, o movimento sindical cobrou do presidente da instituição, Gilberto Occhi, audiência para discutir a suspensão da prática considerada desumana e discriminatória, mas não obteve retorno. A resposta do banco partiu da área de negociação, limitando-se a argumentar que o normativo permite tal procedimento.
A dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Jackeline Machado defende que retirar função de gestante e ainda esconder-se em normativos do banco para justificar tal prática reforça que a direção da Caixa se reconhece em figuras como o deputado federal Jair Bolsonaro [PSC-RJ], que defende estupro, tortura e afirma que as mulheres devem ganhar menos porque engravidam.
Para o dirigente sindical Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, a postura da Caixa comprova o desrespeito frequente ao empregado. "Parecem não levar em conta que as mães têm jornadas duplas, às vezes triplas de trabalho, tendo de cuidar dos filhos e da casa, além do emprego profissional, e ainda por cima enfrentam a humilhação de ganhar menos do que os homens."
“Que o normativo permite descomissionamentos de gestantes a gente já sabe. Queremos uma audiência com o presidente da empresa justamente para discutir mudanças nesse normativo”, explica Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados (CEE), lembrando que o grupo de trabalho formado para discutir questões relativas a descomissionamentos arbitrários obteve poucos avanços devido à falta de vontade do banco em debater mudanças profundas. Ainda de acordo com o diretor, o banco exige uma série de avaliações para a promoção na carreira, mas os descomissionamentos dependem de critérios arbitrários e, em alguns casos, unicamente da decisão pessoal do gestor. E essa injustiça precisa ser revista.
A dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Jackeline Machado defende que retirar função de gestante e ainda esconder-se em normativos do banco para justificar tal prática reforça que a direção da Caixa se reconhece em figuras como o deputado federal Jair Bolsonaro [PSC-RJ], que defende estupro, tortura e afirma que as mulheres devem ganhar menos porque engravidam.
Para o dirigente sindical Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, a postura da Caixa comprova o desrespeito frequente ao empregado. "Parecem não levar em conta que as mães têm jornadas duplas, às vezes triplas de trabalho, tendo de cuidar dos filhos e da casa, além do emprego profissional, e ainda por cima enfrentam a humilhação de ganhar menos do que os homens."
“Que o normativo permite descomissionamentos de gestantes a gente já sabe. Queremos uma audiência com o presidente da empresa justamente para discutir mudanças nesse normativo”, explica Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados (CEE), lembrando que o grupo de trabalho formado para discutir questões relativas a descomissionamentos arbitrários obteve poucos avanços devido à falta de vontade do banco em debater mudanças profundas. Ainda de acordo com o diretor, o banco exige uma série de avaliações para a promoção na carreira, mas os descomissionamentos dependem de critérios arbitrários e, em alguns casos, unicamente da decisão pessoal do gestor. E essa injustiça precisa ser revista.
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