24/11/2016
Associados aprovam proposta de aportes de R$ 40 milhões para a Cassi
A proposta de mudança estatutária da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) foi aprovada pelo corpo social da entidade. O Memorando de Entendimentos prevê aportes de R$ 40 milhões mensais à Cassi, sendo R$ 23 milhões em ressarcimentos do patrocinador BB e R$ 17 milhões dos associados, em contribuições mensais extraordinárias de 1%. Ambas as contribuições são até dezembro de 2019.
Para a dirigente sindical Silvia Muto, integrante do Conselho de Usuários da Cassi, a aprovação da proposta demonstra a maturidade do corpo social. “Os associados disseram sim a um acordo negociado por dois anos por suas entidades representativas. Esse acordo não é a solução definitiva para a Cassi, mas um passo importante para melhoria da gestão. Foi a vitória da maturidade e responsabilidade ante a demagogia e rebeldia irresponsável do ‘não’, defendido pela oposição”, avalia.
O acordo também prevê que o BB contratará e pagará uma empresa de consultoria para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi. E com os aportes, garante, ainda, a manutenção de programas de saúde como, por exemplo, fornecimento de remédios e atendimento domiciliar para doentes crônicos, além da ampliação e melhoramentos na área de auditoria da entidade. “Prevê aumento de receitas na entidade por três anos, fato importante frente ao cenário adverso que vivemos hoje, com o já anunciado desmonte do BB e do Estado pelo governo Temer”, destaca a dirigente.
Silvia ressalta que a alteração estatutária é apenas o começo da luta pela saúde dos trabalhadores do BB. “É importante lembrar que serão três anos de debates para colocar a nossa caixa de assistência em um rumo por meio do qual seja possível adequar o modelo de contribuição com o modelo de saúde. Precisamos avançar no modelo preventivo, cobrar responsabilidade do BB com o adoecimento oriundo do trabalho para que se busque um conforto financeiro e não dilapidar nosso patrimônio.”
Acompanhamento
O diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, lembra que a partir de agora o acompanhamento e a mobilização dos assistidos será importante. “É fundamental a manutenção e o aumento do envolvimento das entidades representativas e das lideranças da ativa e aposentados para as etapas que começam com a aprovação da proposta.”
William reforça que é preciso investir no melhor modelo de gestão de saúde para a Cassi. “Na nossa opinião de gestor da área da saúde da Cassi, não basta a entrada extraordinária de novos recursos, os cerca de R$ 40 milhões por mês, se não pudermos atuar imediatamente, já a partir de 2017, na ampliação da cobertura do Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF), tendo mais equipes de família, médicos de pronto atendimento, mais PAD e passando a cuidar de população maior que os atuais 180 mil cadastrados na ESF nos próximos três anos.”
Para a dirigente sindical Silvia Muto, integrante do Conselho de Usuários da Cassi, a aprovação da proposta demonstra a maturidade do corpo social. “Os associados disseram sim a um acordo negociado por dois anos por suas entidades representativas. Esse acordo não é a solução definitiva para a Cassi, mas um passo importante para melhoria da gestão. Foi a vitória da maturidade e responsabilidade ante a demagogia e rebeldia irresponsável do ‘não’, defendido pela oposição”, avalia.
O acordo também prevê que o BB contratará e pagará uma empresa de consultoria para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi. E com os aportes, garante, ainda, a manutenção de programas de saúde como, por exemplo, fornecimento de remédios e atendimento domiciliar para doentes crônicos, além da ampliação e melhoramentos na área de auditoria da entidade. “Prevê aumento de receitas na entidade por três anos, fato importante frente ao cenário adverso que vivemos hoje, com o já anunciado desmonte do BB e do Estado pelo governo Temer”, destaca a dirigente.
Silvia ressalta que a alteração estatutária é apenas o começo da luta pela saúde dos trabalhadores do BB. “É importante lembrar que serão três anos de debates para colocar a nossa caixa de assistência em um rumo por meio do qual seja possível adequar o modelo de contribuição com o modelo de saúde. Precisamos avançar no modelo preventivo, cobrar responsabilidade do BB com o adoecimento oriundo do trabalho para que se busque um conforto financeiro e não dilapidar nosso patrimônio.”
Acompanhamento
O diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, lembra que a partir de agora o acompanhamento e a mobilização dos assistidos será importante. “É fundamental a manutenção e o aumento do envolvimento das entidades representativas e das lideranças da ativa e aposentados para as etapas que começam com a aprovação da proposta.”
William reforça que é preciso investir no melhor modelo de gestão de saúde para a Cassi. “Na nossa opinião de gestor da área da saúde da Cassi, não basta a entrada extraordinária de novos recursos, os cerca de R$ 40 milhões por mês, se não pudermos atuar imediatamente, já a partir de 2017, na ampliação da cobertura do Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF), tendo mais equipes de família, médicos de pronto atendimento, mais PAD e passando a cuidar de população maior que os atuais 180 mil cadastrados na ESF nos próximos três anos.”
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