27/10/2016
Previ volta a apresentar superávit, que já alcança os R$ 6 bilhões este ano
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Estão caindo por terra algumas máximas alardeadas na chamada grande imprensa, de que a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) estaria em dificuldades e que, portanto, precisaria de interferência externa na gestão. O fundo de pensão voltou a apresentar superávit que já chegou a R$ 6 bilhões, no Plano 1, neste ano.
A informação é do diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, que explica que os ataques à entidade começaram a ficar mais fortes quando fechou 2015 apresentando déficit de R$ 16 bilhões no Plano 1.
“À época fizemos prestações de contas do balanço em reuniões com os participantes em todo o país. Mostramos que a situação da Previ era momentânea e estava influenciada por conta de uma crise internacional, com as ações na bolsa em baixa”, explica Marcel Barros. “Haveria prejuízo se tivéssemos negociado esses papéis naquele momento. Não tomamos essa medida e agora, com a alta na Bovespa, a Previ voltou a se recuperar. No balanço do terceiro trimestre deste ano o superávit no Plano 1 chegou a R$ 3,191 bilhões mas agora, neste final de outubro, já chegou a cerca de R$ 6 bilhões.”
E o Plano Previ Futuro, de acordo com o diretor eleito, vai no mesmo caminho, com rentabilidade de mais de 23% no total acumulado, garantindo excelente resultado para todos os perfis de investimento. “No Previ Futuro, o patrimônio se aproxima de R$ 9 bilhões e se transforma em um dos maiores do país.”
Gestão dos trabalhadores
Marcel atribui a superação de momentos difíceis na caixa de previdência à participação de conselheiros e diretores eleitos na gestão da entidade. “São funcionários cuidando de seu patrimônio. Isso aumenta a responsabilidade de todos. E a constante prestação de contas aos associados é que garante a relação de confiança”.
Questionado sobre o Projeto de Lei Complementar 268/16, que interfere na gestão dos fundos de pensão, Marcel destaca que os trabalhadores têm de reagir. “Essa é mais uma manobra para tentar colocar o patrimônio dessas entidades a serviço do mercado e não dos participantes. Somos contrários a esse projeto, até porque já está comprovado que a forma de governança da Previ, com a igualdade de integrantes nas diretorias e conselhos (indicados pelo BB e eleitos pelo funcionalismo) é a melhor forma de administrar o patrimônio dos trabalhadores. Com pessoas do ‘mercado’ nessas instâncias, com certeza, os interesses seriam outros”, critica.
Fundos de pensão
O PLP 268 – aprovado no Senado e que aguarda apreciação pela Câmara dos Deputados – elimina a eleição de diretores nos fundos de pensão patrocinados por empresas e órgãos públicos. Também reduz a um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. As vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão seriam entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.
A informação é do diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, que explica que os ataques à entidade começaram a ficar mais fortes quando fechou 2015 apresentando déficit de R$ 16 bilhões no Plano 1.
“À época fizemos prestações de contas do balanço em reuniões com os participantes em todo o país. Mostramos que a situação da Previ era momentânea e estava influenciada por conta de uma crise internacional, com as ações na bolsa em baixa”, explica Marcel Barros. “Haveria prejuízo se tivéssemos negociado esses papéis naquele momento. Não tomamos essa medida e agora, com a alta na Bovespa, a Previ voltou a se recuperar. No balanço do terceiro trimestre deste ano o superávit no Plano 1 chegou a R$ 3,191 bilhões mas agora, neste final de outubro, já chegou a cerca de R$ 6 bilhões.”
E o Plano Previ Futuro, de acordo com o diretor eleito, vai no mesmo caminho, com rentabilidade de mais de 23% no total acumulado, garantindo excelente resultado para todos os perfis de investimento. “No Previ Futuro, o patrimônio se aproxima de R$ 9 bilhões e se transforma em um dos maiores do país.”
Gestão dos trabalhadores
Marcel atribui a superação de momentos difíceis na caixa de previdência à participação de conselheiros e diretores eleitos na gestão da entidade. “São funcionários cuidando de seu patrimônio. Isso aumenta a responsabilidade de todos. E a constante prestação de contas aos associados é que garante a relação de confiança”.
Questionado sobre o Projeto de Lei Complementar 268/16, que interfere na gestão dos fundos de pensão, Marcel destaca que os trabalhadores têm de reagir. “Essa é mais uma manobra para tentar colocar o patrimônio dessas entidades a serviço do mercado e não dos participantes. Somos contrários a esse projeto, até porque já está comprovado que a forma de governança da Previ, com a igualdade de integrantes nas diretorias e conselhos (indicados pelo BB e eleitos pelo funcionalismo) é a melhor forma de administrar o patrimônio dos trabalhadores. Com pessoas do ‘mercado’ nessas instâncias, com certeza, os interesses seriam outros”, critica.
Fundos de pensão
O PLP 268 – aprovado no Senado e que aguarda apreciação pela Câmara dos Deputados – elimina a eleição de diretores nos fundos de pensão patrocinados por empresas e órgãos públicos. Também reduz a um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. As vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão seriam entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.
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