01/09/2016
Mesquinharia sem limites força bancário a assoviar e chupar cana
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A mesquinharia do Itaú parece não ter limites. Mesmo tendo lucrado R$ 23,5 bilhões em 2015 e R$ 10,7 bilhões só no primeiro semestre deste ano, a ordem agora é cortar custos com os artigos mais triviais e essenciais, como lanche e café, utensílios de copa e cozinha, material de limpeza e até água mineral.
A determinação partiu de gestores em reuniões com gerentes de agências, e a meta é cortar 20% das contas em cada unidade bancária. “Última reunião de GGC (gerente-geral comercial) foi sobre reduzir custo da agência, cortar copo, café, pão e a água”, relatou por Whatsapp um bancário.
“Os bancários estão tendo de assoviar e chupar cana”, critica Márcia Basqueira, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “O Itaú mandou controlar até as horas extras e as ligações telefônicas, mas eles trabalham com telemarketing. Como vão bater as metas absurdas se o banco restringir horário de trabalho e quantidade de telefonemas?”, questiona.
Mas, se por um lado o banco manda cortar custos com utensílios básicos, por outro vai gastar dinheiro comprando porta retratos para os bancários enquadrarem uma tabela contendo os números de um a 10. A ideia é que, por meio deste painel – que deverá ficar exposto em cima da mesa de cada funcionário –, os clientes possam avaliar o atendimento prestado. É o que denunciam bancários de agências da zona norte.
“É um absurdo constranger dessa forma bancário e cliente, colocando-os em posição de um ter de pedir uma nota e outro ter de avaliar. Tem cliente que vai ao banco encerrar a conta por causa de algum problema ou fazer uma reclamação por algo que, sem ele saber, foge da alçada do funcionário, como preço de tarifa ou de juros. E aí, que nota essa pessoa vai dar para o atendimento?”, frisa Márcia.
Ordem é “eletronizar”
Os funcionários também receberam a ordem de “eletronizar todos os clientes a cada atendimento”. Isso significa cadastrá-los para que recebam atendimento digital. É mais uma investida do banco para tirar clientes das agências com o objetivo de aumentar os lucros por meio do corte de postos de trabalho nas unidades físicas.
O fechamento de agências e eliminação de vagas, inclusive, foi a tônica do Itaú nos últimos meses. Entre junho de 2015 e junho de 2016, o banco cortou 2.815 postos de trabalho e encerrou as atividades de 161 unidades bancárias.
A determinação partiu de gestores em reuniões com gerentes de agências, e a meta é cortar 20% das contas em cada unidade bancária. “Última reunião de GGC (gerente-geral comercial) foi sobre reduzir custo da agência, cortar copo, café, pão e a água”, relatou por Whatsapp um bancário.
“Os bancários estão tendo de assoviar e chupar cana”, critica Márcia Basqueira, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “O Itaú mandou controlar até as horas extras e as ligações telefônicas, mas eles trabalham com telemarketing. Como vão bater as metas absurdas se o banco restringir horário de trabalho e quantidade de telefonemas?”, questiona.
Mas, se por um lado o banco manda cortar custos com utensílios básicos, por outro vai gastar dinheiro comprando porta retratos para os bancários enquadrarem uma tabela contendo os números de um a 10. A ideia é que, por meio deste painel – que deverá ficar exposto em cima da mesa de cada funcionário –, os clientes possam avaliar o atendimento prestado. É o que denunciam bancários de agências da zona norte.
“É um absurdo constranger dessa forma bancário e cliente, colocando-os em posição de um ter de pedir uma nota e outro ter de avaliar. Tem cliente que vai ao banco encerrar a conta por causa de algum problema ou fazer uma reclamação por algo que, sem ele saber, foge da alçada do funcionário, como preço de tarifa ou de juros. E aí, que nota essa pessoa vai dar para o atendimento?”, frisa Márcia.
Ordem é “eletronizar”
Os funcionários também receberam a ordem de “eletronizar todos os clientes a cada atendimento”. Isso significa cadastrá-los para que recebam atendimento digital. É mais uma investida do banco para tirar clientes das agências com o objetivo de aumentar os lucros por meio do corte de postos de trabalho nas unidades físicas.
O fechamento de agências e eliminação de vagas, inclusive, foi a tônica do Itaú nos últimos meses. Entre junho de 2015 e junho de 2016, o banco cortou 2.815 postos de trabalho e encerrou as atividades de 161 unidades bancárias.
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