08/07/2016
Plano de saúde é caro para novos bancários e aposentados do Itaú
Sem qualquer discussão com o movimento sindical, o Itaú implementou um novo plano de saúde para os bancários recém-contratados, muito mais caro do que o oferecido a quem tem mais tempo de casa. “O Itaú acaba com um direito conquistado pelos trabalhadores: o plano de saúde no modelo de autogestão e familiar. Trata-se de um desrespeito a seus funcionários e ao processo negocial com os representantes da categoria”, critica a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Valeska Pincovai.
Ela explica que os bancários mais antigos pagam um percentual do salário para ele e seus dependentes, e que no novo plano o funcionário passou a pagar por faixa etária, tanto dele quanto dos dependentes. “O banco divulgou os valores da tabela e a cobrança feita é absurda! Virou um plano de mercado”, aponta a dirigente.
Mas o problema de cobrança abusiva também afeta os funcionários antigos: “Quem está no Itaú há mais tempo vai sentir o golpe quando for se aposentar porque, depois que passar o prazo da CCT [período em que o trabalhador ainda tem direito à contribuição do banco no pagamento do plano], o bancário que entrar com o pedido do convênio vitalício, garantido pela lei 9.656, vai ver que a cobrança será feita por faixa etária. E o valor vai aumentar absurdamente”, afirma Valeska.
Ela exemplifica: “Um funcionário que tinha um plano familiar passará a pagar um valor que vai de R$ 783,84, pelo básico, a R$ 2.563,71, pelo executivo, caso ele tenha 59 anos. E esses valores são somente os dele, fora os de seus dependentes”.
“É um verdadeiro descaso praticado pelo Itaú com os funcionários que se dedicaram a vida toda ao banco e, na aposentadoria, a hora que mais precisam do plano, são descartados como se não fossem seres humanos. Não é justo que se cobre dos trabalhadores um valor de mercado, sendo que para ele o custo é de plano empresarial coletivo. Até onde vai a ganância do Itaú que se vende como um exemplo de empresa responsável?”, questiona.
Isonomia
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, informa que a entidade está tomando medidas jurídicas por isonomia de direitos. “Muitos funcionários que entraram no banco recentemente estão nos procurando para reclamar do alto custo do plano”, diz. Ele orienta os bancários que se sentirem prejudicados a procurar o Sindicato.
Ela explica que os bancários mais antigos pagam um percentual do salário para ele e seus dependentes, e que no novo plano o funcionário passou a pagar por faixa etária, tanto dele quanto dos dependentes. “O banco divulgou os valores da tabela e a cobrança feita é absurda! Virou um plano de mercado”, aponta a dirigente.
Mas o problema de cobrança abusiva também afeta os funcionários antigos: “Quem está no Itaú há mais tempo vai sentir o golpe quando for se aposentar porque, depois que passar o prazo da CCT [período em que o trabalhador ainda tem direito à contribuição do banco no pagamento do plano], o bancário que entrar com o pedido do convênio vitalício, garantido pela lei 9.656, vai ver que a cobrança será feita por faixa etária. E o valor vai aumentar absurdamente”, afirma Valeska.
Ela exemplifica: “Um funcionário que tinha um plano familiar passará a pagar um valor que vai de R$ 783,84, pelo básico, a R$ 2.563,71, pelo executivo, caso ele tenha 59 anos. E esses valores são somente os dele, fora os de seus dependentes”.
“É um verdadeiro descaso praticado pelo Itaú com os funcionários que se dedicaram a vida toda ao banco e, na aposentadoria, a hora que mais precisam do plano, são descartados como se não fossem seres humanos. Não é justo que se cobre dos trabalhadores um valor de mercado, sendo que para ele o custo é de plano empresarial coletivo. Até onde vai a ganância do Itaú que se vende como um exemplo de empresa responsável?”, questiona.
Isonomia
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, informa que a entidade está tomando medidas jurídicas por isonomia de direitos. “Muitos funcionários que entraram no banco recentemente estão nos procurando para reclamar do alto custo do plano”, diz. Ele orienta os bancários que se sentirem prejudicados a procurar o Sindicato.
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