13/05/2016
GT paritário para debater Funcef deve ser instalado nos próximos dias
A Caixa deverá instalar nos próximos dias o Grupo de Trabalho paritário para debater questões relacionadas à Funcef. A criação do GT foi reivindicada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, desde a campanha salarial do ano passado, mas a empresa só concordou com o pleito na última reunião da mesa permanente, realizada em 14 de abril.
Na oportunidade, foi estabelecido prazo de 30 dias para formação do grupo. Dentre os pontos que serão tratados estão: contencioso judicial, não utilização do voto de Minerva, a imediata incorporação do REB ao Novo Plano, a reformulação do Comitê de Investimentos e a manutenção do Fundo de Acumulação de Benefícios (FAB) e do Fundo de Revisão de Benefícios (FRB). “As entidades representativas continuam dispostas a negociar esses e outros temas”, reitera a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus.
Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a falta de soluções para problemas como o passivo judicial trazem sérios prejuízos para os planos de benefícios e, consequentemente aos participantes. “Temos cobrado incisivamente da Caixa uma solução para o contencioso, que é totalmente de responsabilidade da patrocinadora. O risco é de um déficit estrutural em todos os planos de benefícios”, alerta.
Outra questão preocupante é o uso do voto de Minerva pela Caixa. “Em todos os momentos em que esse instrumento foi utilizado nas instâncias de decisão da Funcef, os principais prejudicados foram os participantes e assistidos”, lembra Fabiana Matheus. Em 2011, por exemplo, diretores e conselheiros eleitos apoiaram a proposta de composição do FRB com 76,5% do resultado excedente, o que resultaria em reajuste de 3,57% nos benefícios saldados. Mas usando o voto de Minerva, a Caixa impediu aumento superior a 2,33%.
Na oportunidade, foi estabelecido prazo de 30 dias para formação do grupo. Dentre os pontos que serão tratados estão: contencioso judicial, não utilização do voto de Minerva, a imediata incorporação do REB ao Novo Plano, a reformulação do Comitê de Investimentos e a manutenção do Fundo de Acumulação de Benefícios (FAB) e do Fundo de Revisão de Benefícios (FRB). “As entidades representativas continuam dispostas a negociar esses e outros temas”, reitera a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus.
Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a falta de soluções para problemas como o passivo judicial trazem sérios prejuízos para os planos de benefícios e, consequentemente aos participantes. “Temos cobrado incisivamente da Caixa uma solução para o contencioso, que é totalmente de responsabilidade da patrocinadora. O risco é de um déficit estrutural em todos os planos de benefícios”, alerta.
Outra questão preocupante é o uso do voto de Minerva pela Caixa. “Em todos os momentos em que esse instrumento foi utilizado nas instâncias de decisão da Funcef, os principais prejudicados foram os participantes e assistidos”, lembra Fabiana Matheus. Em 2011, por exemplo, diretores e conselheiros eleitos apoiaram a proposta de composição do FRB com 76,5% do resultado excedente, o que resultaria em reajuste de 3,57% nos benefícios saldados. Mas usando o voto de Minerva, a Caixa impediu aumento superior a 2,33%.
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