19/02/2016

BB quebra compromisso de negociação: funcionários são descomissionados

O Sindicato cobrou que a direção do Banco do Brasil honre o compromisso firmado em mesa de negociação de 20 de janeiro que assegura prioridade para ocupar vagas comissionadas aos funcionários que perdem função devido à mudanças na Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações). A reivindicação foi feita na quarta-feira 16, mas ainda sem retorno por parte da empresa.

“Temos constatado que desde 15 de fevereiro há funcionários perdendo comissão sem que sejam aproveitados em cargos similares. Isso quando representantes do banco também asseguraram em negociação que as pessoas seriam deslocadas dentro da estrutura da Visin e na mesma cidade”, critica o dirigente sindical Davi Basso. “O antigo Cenop Logística, por exemplo, teve redução na quantidade de vagas para gerente de grupo. Muitos funcionários foram descomissionados, perdendo cerca de 60% de sua remuneração total, e nem sequer têm mais mesa para trabalhar.”

O dirigente cita, por exemplo, que há vagas em aberto nos centros de operações 1900 e de Serviços 1981 que ficam nos complexos São João e Compe, no centro da capital, ¨Estamos cobrando que o banco faça aquilo que prometeu em negociação e os transfira para esses setores, uma vez que existe a mesma comissão, o que preservaria os direitos desses funcionários.”

Cenop Operações 1900

 Outra reivindicação feita ao BB foi a suspensão do processo seletivo e bloqueio das vagas comissionadas no Cenop Operações 1900. “Temos denúncias de que o gestor desse setor não agiu com transparência, pois há várias falhas na metodologia utilizada e sem levar em conta a orientação de priorizar quem está sem função em outro setor”, critica o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

O compromisso de que os trabalhadores não seriam prejudicados na reestruturação foi dado por representantes da Dipes (Diretoria de Pessoas) e da Diref (Diretoria de Relacionamento com Entidades e Funcionários). “Reiteramos que essas diretorias têm de honrar o que é acertado em mesa de negociação. Caso contrário, faremos manifestações para que os direitos dos trabalhadores sejam preservados.”
Fonte: Seeb SP

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