16/11/2015
Banco do Brasil está forçando o conflito

O Sindicato dos Bancários de São Paulo paralisou os serviços do prédio que sedia a Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil, no Centro da capital, na quarta-feira 11, em protesto contra a intransigência da instituição financeira no processo de compensação das horas não trabalhadas durante a greve.
O setor é subordinado a Diretoria de Pessoas (Dipes), que mandou comunicado interno impondo aos grevistas o cumprimento de uma hora inteira na compensação, o que obriga o trabalhador com jornada de seis horas a fazer intervalo de almoço também de uma hora.
“Quando um funcionário faz hora extra, o banco leva isso em consideração e reduz um pouco o tempo para que não complete uma hora, evitando a necessidade do intervalo para almoço. Reivindicamos que haja diálogo com as pessoas, que não estão se negando a compensar os dias de paralisação, para chegar a entendimento similar”, afirma o diretor do Sindicato de São Paulo e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
A greve da categoria bancária terminou após 21 dias com acordo que garantiu anistia de boa parte dos dias parados: 63% para quem tem jornada de 6 horas e 72% para os que cumprem jornada de 8 horas a quem aderiu ao movimento. O acordo prevê ainda que a compensação será de no máximo uma hora por dia até 15 de dezembro.
“A cobrança do pós-greve pelo BB é abusiva e desrespeitosa. O Sindicato cobra respeito do banco ao acordo de compensação das horas paradas com os funcionários, ao invés de utilizá-lo com forma de retaliação, pressão e assédio moral”, afirma o dirigente sindical Paulo Rangel.
Sem desconto
O Banco do Brasil confirmou ao Sindicato que houve erro no comunicado sobre desconto de quem não fizer a compensação de horas até 15 de dezembro. Segundo a instituição a informação não procede, ou seja, as horas excedentes serão anistiadas.
O setor é subordinado a Diretoria de Pessoas (Dipes), que mandou comunicado interno impondo aos grevistas o cumprimento de uma hora inteira na compensação, o que obriga o trabalhador com jornada de seis horas a fazer intervalo de almoço também de uma hora.
“Quando um funcionário faz hora extra, o banco leva isso em consideração e reduz um pouco o tempo para que não complete uma hora, evitando a necessidade do intervalo para almoço. Reivindicamos que haja diálogo com as pessoas, que não estão se negando a compensar os dias de paralisação, para chegar a entendimento similar”, afirma o diretor do Sindicato de São Paulo e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
A greve da categoria bancária terminou após 21 dias com acordo que garantiu anistia de boa parte dos dias parados: 63% para quem tem jornada de 6 horas e 72% para os que cumprem jornada de 8 horas a quem aderiu ao movimento. O acordo prevê ainda que a compensação será de no máximo uma hora por dia até 15 de dezembro.
“A cobrança do pós-greve pelo BB é abusiva e desrespeitosa. O Sindicato cobra respeito do banco ao acordo de compensação das horas paradas com os funcionários, ao invés de utilizá-lo com forma de retaliação, pressão e assédio moral”, afirma o dirigente sindical Paulo Rangel.
Sem desconto
O Banco do Brasil confirmou ao Sindicato que houve erro no comunicado sobre desconto de quem não fizer a compensação de horas até 15 de dezembro. Segundo a instituição a informação não procede, ou seja, as horas excedentes serão anistiadas.
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