25/08/2015
Negociações: BB “desconhece” piora nas condições de trabalho

Começaram as discussões sobre a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos funcionários do Banco do Brasil. A primeira negociação, marcada por respostas evasivas da instituição, ocorreu na segunda-feira, dia 24, sobre os temas emprego, condições de trabalho e saúde. O debate continua nesta terça-feira 25.
João Fukunaga, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, critica a postura dos negociadores da instituição financeira. “Nossa pauta específica, aprovada em congresso nacional do funcionalismo, está com a empresa desde 11 de agosto. Ou seja, o banco já poderia vir para essa rodada com respostas positivas aos trabalhadores.”
Os dirigentes sindicais cobraram mais contratações, tanto para repor as cerca de 5 mil vagas abertas em função do Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) quanto para ampliar o quadro geral de trabalhadores.
“Deixamos claro que houve a intensificação do trabalho em todos os setores. E que se não houver ingresso de mais bancários a tendência é que muita gente se afaste por conta de adoecimento”, afirma Fukunaga, acrescentando que foi reivindicado também o fim das reestruturações unilaterais na empresa.
Os negociadores do banco afirmaram “desconhecer” que as condições de trabalho pioraram. Além disso, que o BB não tem a política de promover demissões como ocorre em outras instituições, mas não se pronunciaram em relação à reivindicação de ampliar o quadro de funcionários.
O banco afirmou ainda, que existe uma administração de mão-de-obra e direcionamento dos serviços adaptando a novas tecnologias e processos, como por exemplo as agências digitais e atendimento virtual.
Os funcionários cobraram também os casos de terceirizados dentro das unidades de negócio e o banco ficou de analisar onde isso está ocorrendo, pois não seria orientação da empresa. Sobre as reestruturações, disseram que fazem parte de adequações e que serão feitas sempre que necessário.
Nos itens sobre condições de trabalho, foram tratados assuntos referentes ao PCMSO e aos programas de saúde do trabalhador. Foi cobrado do BB quais os programas que ainda excluem funcionários dos bancos incorporados, para que se regularize a situação em todos os casos.
Ainda nas questões de condição de trabalho foi tratada uma reivindicação antiga dos funcionários, quanto à abertura de caixa nas agências. Foi reivindicado que qualquer funcionário, independente do cargo que exerça, receba gratificação de caixa quando abrir o terminal para trabalho de caixa, evitando-se o desvio de função.
Também foi solicitado que a mesa temática sobre cobrança de metas seja permanente e trimestral, uma vez que é um assunto que precisa sempre ser atualizado.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, na primeira rodada de negociação o importante é tratar das contratações e da reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria: "Infelizmente, o banco tem se recusado a informar o número de reposições que realizará. Para nós, as condições de trabalho só vão melhorar se o banco começar a repor o quadro. Por isso pedimos mais contratações. Esperamos que até o final do processo de negociação tenhamos algum compromisso firmado neste sentido".
Reclassificação de faltas
Também foi reivindicado que o BB reclassifique as faltas de quem fez greve – no período de 2005 a 2014 – e também de quem aderiu ao dia de luta contra o PL da Terceirização neste ano. Nesse caso, a cobrança é de que não haja retaliação aos funcionários que concorrem a cargos comissionados.
Os representantes da instituição disseram que levariam a questão à Dipes (Diretoria de Pessoas) para averiguar se é possível atender ao pleito.
Exame periódico
Outra reivindicação do funcionalismo é que o exame periódico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Pcmso) não ocorra no local de trabalho. Além disso, que os dados das avaliações médicas sejam disponibilizados ao movimento sindical.
Ficou acertado que haverá uma mesa temática específica para discutir esse assunto.
João Fukunaga, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, critica a postura dos negociadores da instituição financeira. “Nossa pauta específica, aprovada em congresso nacional do funcionalismo, está com a empresa desde 11 de agosto. Ou seja, o banco já poderia vir para essa rodada com respostas positivas aos trabalhadores.”
Os dirigentes sindicais cobraram mais contratações, tanto para repor as cerca de 5 mil vagas abertas em função do Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) quanto para ampliar o quadro geral de trabalhadores.
“Deixamos claro que houve a intensificação do trabalho em todos os setores. E que se não houver ingresso de mais bancários a tendência é que muita gente se afaste por conta de adoecimento”, afirma Fukunaga, acrescentando que foi reivindicado também o fim das reestruturações unilaterais na empresa.
Os negociadores do banco afirmaram “desconhecer” que as condições de trabalho pioraram. Além disso, que o BB não tem a política de promover demissões como ocorre em outras instituições, mas não se pronunciaram em relação à reivindicação de ampliar o quadro de funcionários.
O banco afirmou ainda, que existe uma administração de mão-de-obra e direcionamento dos serviços adaptando a novas tecnologias e processos, como por exemplo as agências digitais e atendimento virtual.
Os funcionários cobraram também os casos de terceirizados dentro das unidades de negócio e o banco ficou de analisar onde isso está ocorrendo, pois não seria orientação da empresa. Sobre as reestruturações, disseram que fazem parte de adequações e que serão feitas sempre que necessário.
Nos itens sobre condições de trabalho, foram tratados assuntos referentes ao PCMSO e aos programas de saúde do trabalhador. Foi cobrado do BB quais os programas que ainda excluem funcionários dos bancos incorporados, para que se regularize a situação em todos os casos.
Ainda nas questões de condição de trabalho foi tratada uma reivindicação antiga dos funcionários, quanto à abertura de caixa nas agências. Foi reivindicado que qualquer funcionário, independente do cargo que exerça, receba gratificação de caixa quando abrir o terminal para trabalho de caixa, evitando-se o desvio de função.
Também foi solicitado que a mesa temática sobre cobrança de metas seja permanente e trimestral, uma vez que é um assunto que precisa sempre ser atualizado.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, na primeira rodada de negociação o importante é tratar das contratações e da reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria: "Infelizmente, o banco tem se recusado a informar o número de reposições que realizará. Para nós, as condições de trabalho só vão melhorar se o banco começar a repor o quadro. Por isso pedimos mais contratações. Esperamos que até o final do processo de negociação tenhamos algum compromisso firmado neste sentido".
Reclassificação de faltas
Também foi reivindicado que o BB reclassifique as faltas de quem fez greve – no período de 2005 a 2014 – e também de quem aderiu ao dia de luta contra o PL da Terceirização neste ano. Nesse caso, a cobrança é de que não haja retaliação aos funcionários que concorrem a cargos comissionados.
Os representantes da instituição disseram que levariam a questão à Dipes (Diretoria de Pessoas) para averiguar se é possível atender ao pleito.
Exame periódico
Outra reivindicação do funcionalismo é que o exame periódico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Pcmso) não ocorra no local de trabalho. Além disso, que os dados das avaliações médicas sejam disponibilizados ao movimento sindical.
Ficou acertado que haverá uma mesa temática específica para discutir esse assunto.
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