28/07/2015
'Portal do Inferno' e sardinhada: protesto contra assédio moral em SP
Pressão excessiva, gritos, humilhações e constrangimentos. As denúncias de bancários de uma agência do Banco do Brasil no Tatuapé, zona leste da capital paulista, levaram o Sindicato dos Bancários de São Paulo a realizar protesto em frente à unidade, na segunda-feira 27, para cobrar o fim do assédio moral praticado por sua gestora.
Segundo os relatos, os trabalhadores estão sofrendo muita pressão, inclusive com gritos por parte da gestora. “O banco respondeu que a situação não existia, como de costume quando acionado, mas conhecemos muito bem o histórico dela. Os trabalhadores se sentem humilhados”, contou o dirigente sindical Willame Lavor.
Para exigir o fim do assédio moral ao qual os funcionários estão sendo submetidos, dirigentes sindicais levaram até a unidade o portal do inferno, simbolizando a difícil situação dos bancários. Também foi realizado a tradicional sardinhada, com churrasco de sardinha sendo distribuído para clientes do banco e pessoas que passavam pelo local.
“O BB transformou o assédio moral em prática de gestão. Acabou com a vice-presidência de pessoas, subordinando-a à vice-presidência de varejo. Isso mostra a falta de interesse nos temas relevantes sobre recursos humanos”, afirma Willame.
Denúncias
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Paulo Franco, afirma que as vítimas de assédio moral devem levar os problemas aos sindicatos, que têm a obrigação de defender os trabalhadores e preservá-los, mantendo o anonimato. “Quando um caso chega ao Sindicato, nós apuramos e, comprovado o abuso, exigimos uma atitude radical do banco. Desta forma, já garantimos que vários assediadores fossem afastados ou desligados”, afirma.
O Sindicato possui um instrumento de combate ao assédio moral, uma conquista da Campanha de 2010, em que os bancários podem fazer a denúncia com a certeza de que sua identidade será mantida em absoluto sigilo. Para acessar, CLIQUE AQUI.
Segundo os relatos, os trabalhadores estão sofrendo muita pressão, inclusive com gritos por parte da gestora. “O banco respondeu que a situação não existia, como de costume quando acionado, mas conhecemos muito bem o histórico dela. Os trabalhadores se sentem humilhados”, contou o dirigente sindical Willame Lavor.
Para exigir o fim do assédio moral ao qual os funcionários estão sendo submetidos, dirigentes sindicais levaram até a unidade o portal do inferno, simbolizando a difícil situação dos bancários. Também foi realizado a tradicional sardinhada, com churrasco de sardinha sendo distribuído para clientes do banco e pessoas que passavam pelo local.
“O BB transformou o assédio moral em prática de gestão. Acabou com a vice-presidência de pessoas, subordinando-a à vice-presidência de varejo. Isso mostra a falta de interesse nos temas relevantes sobre recursos humanos”, afirma Willame.
Denúncias
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Paulo Franco, afirma que as vítimas de assédio moral devem levar os problemas aos sindicatos, que têm a obrigação de defender os trabalhadores e preservá-los, mantendo o anonimato. “Quando um caso chega ao Sindicato, nós apuramos e, comprovado o abuso, exigimos uma atitude radical do banco. Desta forma, já garantimos que vários assediadores fossem afastados ou desligados”, afirma.
O Sindicato possui um instrumento de combate ao assédio moral, uma conquista da Campanha de 2010, em que os bancários podem fazer a denúncia com a certeza de que sua identidade será mantida em absoluto sigilo. Para acessar, CLIQUE AQUI.
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