21/07/2015
Bancários com deficiência sofrem discriminação nas agências do Itaú

Demissões e falta de oportunidades. Esta é a realidade das pessoas com deficiência (PCD) que trabalham no Itaú. Segundo relatos, dificilmente estes bancários conseguem ascensão de emprego e, nos últimos tempos, o banco começou a mirar as demissões nos que possuem um ‘grau’ maior de deficiência - quase oficializando sua política de discriminação.
Os trabalhadores vêm relatando que são preteridos quando vagas de promoção aparecem e que muitos estão recebendo avisos para acharem vaga em outros setores, do contrário serão demitidos. Em um dos casos, uma bancária com problemas de locomoção fala que recebeu o aviso para procurar sozinha uma nova área de trabalho na instituição. No lugar desses funcionários, o Itaú está contratando somente pessoas com deficiências consideradas “leves”.
O banco está na lista de instituições financeiras que não atingem a cota estabelecida por lei de funcionários PCDs. Para piorar, boa parte dos trabalhadores desta cota no Itaú são funcionários adoecidos pelo próprio banco, ou seja, bancários que desenvolveram doenças causadas pelo trabalho, foram afastados e, ao retornarem, foram classificados como PCD.
Questionado, o Itaú se recusou a responder sobre as demissões e contratações de PCDs. Bancários que enfrentam estes problemas ou que possuam colegas que estejam nesta situação podem procurar o Sindicato. Com o banco se recusando a dialogar e não informando as contrações feitas para substituir os demitidos, o caminho é a busca pela reintegração dos PCDs na Justiça.
Os trabalhadores vêm relatando que são preteridos quando vagas de promoção aparecem e que muitos estão recebendo avisos para acharem vaga em outros setores, do contrário serão demitidos. Em um dos casos, uma bancária com problemas de locomoção fala que recebeu o aviso para procurar sozinha uma nova área de trabalho na instituição. No lugar desses funcionários, o Itaú está contratando somente pessoas com deficiências consideradas “leves”.
O banco está na lista de instituições financeiras que não atingem a cota estabelecida por lei de funcionários PCDs. Para piorar, boa parte dos trabalhadores desta cota no Itaú são funcionários adoecidos pelo próprio banco, ou seja, bancários que desenvolveram doenças causadas pelo trabalho, foram afastados e, ao retornarem, foram classificados como PCD.
Questionado, o Itaú se recusou a responder sobre as demissões e contratações de PCDs. Bancários que enfrentam estes problemas ou que possuam colegas que estejam nesta situação podem procurar o Sindicato. Com o banco se recusando a dialogar e não informando as contrações feitas para substituir os demitidos, o caminho é a busca pela reintegração dos PCDs na Justiça.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Itaú apresenta avanços em resposta às reivindicações do GT Saúde
- Sindicato denuncia fechamento da agência do Bradesco em Pindorama
- BB lança protocolo de apoio a bancárias vítimas de violência doméstica
- Negros seguem como principais vítimas da violência no Brasil, mostra Anuário de Segurança 2025
- Segundo Dieese, altas rendas não contribuem sequer com 10% da alíquota do IR
- Encontro Nacional dos Funcionários do Santander debaterá cenário econômico, perspectivas do sistema financeiro e plano de luta da categoria
- Delegados aprovam Plano de Lutas na 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP
- CEE cobra e Caixa garante que reestruturação não trará perdas financeiras
- Impactos da digitalização no mercado financeiro foi tema de encontro da UNI América Finanças
- Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo
- 27ª Conferência Estadual da FETEC-CUT/SP reafirma defesa da soberania e dos empregos frente à IA
- Recorte da Consulta Nacional revela falta de comprometimento dos bancos com igualdade de oportunidades
- Bancários rejeitam pejotização irrestrita e defendem contratação via CLT
- Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco acontece em 22 de agosto em São Paulo
- Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco discutirá impactos da inteligência artificial e condições de trabalho