13/07/2015
Banco do Brasil reafirma proposta para a Cassi com poucos avanços

Em reunião da Mesa de Negociação da Cassi, coordenada pela Contraf-CUT , realizada nesta sexta-feira, dia 10, em Brasília, o Banco do Brasil reafirmou sua proposta apresentada nas mesas anteriores e trouxe algumas respostas que foram solicitadas no decorrer das negociações.
Sobre o percentual de 0,99% dos salários que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, o banco afirmou que é possível fazer estudos para rever a taxa de juros e a tábua de mortalidade, de forma a aproximar a premissa do que temos hoje praticado na Previ.
O banco também apresentou uma simulação de rateio do déficit atual, usando a metodologia de percentual do salário, retirando as condicionantes de faixa etária e dependentes.
As entidades não aceitaram anteriormente essa metodologia por considerar que era uma forma de quebra da solidariedade. Na simulação, considerando o déficit aproximado de 177 milhões, cada funcionário contribuiria com 0,8% do salário extraordinariamente por 12 meses para a cobertura específica deste déficit.
Nesta situação de déficits futuros, embora tenha feito a simulação somente com os funcionários pagando, o banco afirmou que poderá analisar a sua participação no rateio.
Em resposta aos questionamentos dos funcionários, o banco também afirmou que, aceitas as premissas da sua proposta, vai analisar a possibilidade de investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas inicialmente em R$ 150 milhões.
Os funcionários cobraram do banco os compromissos com os aposentados e com a segurança em relação aos recursos que garantiriam a perenidade da contribuição pós-laboral.
Cobraram ainda do BB, a necessidade de que haja uma revisão atuarial periódica, para verificar a projeção de suficiência do fundo no custeio das contribuições dos atuais e futuros aposentados.
O banco concordou com a revisão atuarial e que as premissas de utilização do fundo, bem como o que for acordado, será colocado no Estatuto da Cassi para garantia aos associados.
As entidades informaram ao banco que farão os debates nas suas representações para discutir melhor todos os dados colocados até o momento e encaminhar uma decisão sobre a continuidade da mesa de negociação.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião foi positiva por trazer avanços na proposta do banco, mas ainda precisam ficar mais claras as garantias em relação aos aposentados. A revisão atuarial proposta pelos funcionários e aceita pelo banco é importante nesse sentido.
"Outro ponto é quanto as garantias de implantação do modelo de atenção integral com ampliação do programa saúde da família. Sem essas garantias, o drama sobre a sustentabilidade da Cassi continuaria o mesmo. Agora, é nosso papel como representantes debater com os funcionários as opções colocadas e buscar um solução que garanta uma Cassi forte com assistência a ativos e aposentados por toda a vida", destaca Wagner.
Uma próxima reunião com o banco foi marcada para o dia 24 de julho e a entidades farão reunião interna no dia 2.
Sobre o percentual de 0,99% dos salários que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, o banco afirmou que é possível fazer estudos para rever a taxa de juros e a tábua de mortalidade, de forma a aproximar a premissa do que temos hoje praticado na Previ.
O banco também apresentou uma simulação de rateio do déficit atual, usando a metodologia de percentual do salário, retirando as condicionantes de faixa etária e dependentes.
As entidades não aceitaram anteriormente essa metodologia por considerar que era uma forma de quebra da solidariedade. Na simulação, considerando o déficit aproximado de 177 milhões, cada funcionário contribuiria com 0,8% do salário extraordinariamente por 12 meses para a cobertura específica deste déficit.
Nesta situação de déficits futuros, embora tenha feito a simulação somente com os funcionários pagando, o banco afirmou que poderá analisar a sua participação no rateio.
Em resposta aos questionamentos dos funcionários, o banco também afirmou que, aceitas as premissas da sua proposta, vai analisar a possibilidade de investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas inicialmente em R$ 150 milhões.
Os funcionários cobraram do banco os compromissos com os aposentados e com a segurança em relação aos recursos que garantiriam a perenidade da contribuição pós-laboral.
Cobraram ainda do BB, a necessidade de que haja uma revisão atuarial periódica, para verificar a projeção de suficiência do fundo no custeio das contribuições dos atuais e futuros aposentados.
O banco concordou com a revisão atuarial e que as premissas de utilização do fundo, bem como o que for acordado, será colocado no Estatuto da Cassi para garantia aos associados.
As entidades informaram ao banco que farão os debates nas suas representações para discutir melhor todos os dados colocados até o momento e encaminhar uma decisão sobre a continuidade da mesa de negociação.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião foi positiva por trazer avanços na proposta do banco, mas ainda precisam ficar mais claras as garantias em relação aos aposentados. A revisão atuarial proposta pelos funcionários e aceita pelo banco é importante nesse sentido.
"Outro ponto é quanto as garantias de implantação do modelo de atenção integral com ampliação do programa saúde da família. Sem essas garantias, o drama sobre a sustentabilidade da Cassi continuaria o mesmo. Agora, é nosso papel como representantes debater com os funcionários as opções colocadas e buscar um solução que garanta uma Cassi forte com assistência a ativos e aposentados por toda a vida", destaca Wagner.
Uma próxima reunião com o banco foi marcada para o dia 24 de julho e a entidades farão reunião interna no dia 2.
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