07/07/2015
Santander e Bradesco fazem proposta formal por ativos do HSBC no Brasil

Os bancos Santander e Bradesco apresentaram na segunda-feira (6) suas propostas formais pelos ativos do HSBC no Brasil, segundo informação do jornal Valor Econômico.A expectativa é que o Itaú?Unibanco também participe da disputa pela filial brasileira do HSBC.
Segundo o Valor, as propostas não incluem o braço de atacado da filial brasileira do HSBC, que continuará sendo administrada pelo banco britânico.
Essa é a segunda fase da corrida pelo HSBC, quando os participantes devem fazer uma “proposta vinculante”, com valores e condições firmes para o negócio. Agora, o banco britânico e seu assessor financeiro na operação, o Goldman Sachs, devem escolher a melhor oferta (maior valor e forma de pagamento mais atraente) e definir um prazo de exclusividade para negociar com o escolhido.
O valor final da venda ainda vai depender de auditoria (ou due diligence, pelo jargão do mercado) do balanço: se encontrar algo que julgue inconsistente, o comprador poderá exigir o desconto no preço. Não existe data para um anúncio final sobre a venda do HSBC.
Em tese, se considerar o resultado insuficiente, o banco poderia iniciar uma nova rodada de conversas no mercado - o que abriria espaço para instituições que não têm atuação no Brasil. Mas, para analistas, diante do momento brasileiro, com rentabilidade negativa e necessidade de ajustes em sua operação de varejo, a disputa deve continuar atraindo poucos pretendentes.
No mês passado, acossado pelos resultados fracos no segmento de varejo, o HSBC anunciou o fim de suas operações no Brasil -–onde ocupa a sexta colocação no ranking (com 840 agências e quase meio milhão de correntistas). O HSBC pretende, porém, manter apenas um braço de atacado para atender grandes empresas. Contratado para coordenar o recebimento das propostas, o Goldman Sachs chegou a consultar pelo menos dez possíveis interessados, mas só teve resposta positiva de Itaú, Bradesco e Santander.
Valores
Nessa primeira fase, o Bradesco teria oferecido o valor mais alto, em torno de R$ 10,5 bilhões -– pouco acima do valor mínimo de avaliação dos ativos do HSBC no país, de cerca de R$ 10 bilhões. Com a operação, o Bradesco poderia diminuir a distância que o separa hoje do Itaú e ainda poderia avançar sobre clientes de alta renda que recheiam a carteira do HSBC.
Na sequência, o Santander teria se comprometido com uma oferta inicial de R$ 9 bilhões – contra R$ 8 bilhões do Itaú Unibanco. O Santander, que praticamente já encerrou o processo de incorporação do antigo Real, vê no HSBC oportunidade para ampliar sua escala no Brasil. O Banco Central tem sido informado sobre os passos das negociações.?Procurados na noite de segunda-feira, nenhum banco deu declarações.
Segundo o Valor, as propostas não incluem o braço de atacado da filial brasileira do HSBC, que continuará sendo administrada pelo banco britânico.
Essa é a segunda fase da corrida pelo HSBC, quando os participantes devem fazer uma “proposta vinculante”, com valores e condições firmes para o negócio. Agora, o banco britânico e seu assessor financeiro na operação, o Goldman Sachs, devem escolher a melhor oferta (maior valor e forma de pagamento mais atraente) e definir um prazo de exclusividade para negociar com o escolhido.
O valor final da venda ainda vai depender de auditoria (ou due diligence, pelo jargão do mercado) do balanço: se encontrar algo que julgue inconsistente, o comprador poderá exigir o desconto no preço. Não existe data para um anúncio final sobre a venda do HSBC.
Em tese, se considerar o resultado insuficiente, o banco poderia iniciar uma nova rodada de conversas no mercado - o que abriria espaço para instituições que não têm atuação no Brasil. Mas, para analistas, diante do momento brasileiro, com rentabilidade negativa e necessidade de ajustes em sua operação de varejo, a disputa deve continuar atraindo poucos pretendentes.
No mês passado, acossado pelos resultados fracos no segmento de varejo, o HSBC anunciou o fim de suas operações no Brasil -–onde ocupa a sexta colocação no ranking (com 840 agências e quase meio milhão de correntistas). O HSBC pretende, porém, manter apenas um braço de atacado para atender grandes empresas. Contratado para coordenar o recebimento das propostas, o Goldman Sachs chegou a consultar pelo menos dez possíveis interessados, mas só teve resposta positiva de Itaú, Bradesco e Santander.
Valores
Nessa primeira fase, o Bradesco teria oferecido o valor mais alto, em torno de R$ 10,5 bilhões -– pouco acima do valor mínimo de avaliação dos ativos do HSBC no país, de cerca de R$ 10 bilhões. Com a operação, o Bradesco poderia diminuir a distância que o separa hoje do Itaú e ainda poderia avançar sobre clientes de alta renda que recheiam a carteira do HSBC.
Na sequência, o Santander teria se comprometido com uma oferta inicial de R$ 9 bilhões – contra R$ 8 bilhões do Itaú Unibanco. O Santander, que praticamente já encerrou o processo de incorporação do antigo Real, vê no HSBC oportunidade para ampliar sua escala no Brasil. O Banco Central tem sido informado sobre os passos das negociações.?Procurados na noite de segunda-feira, nenhum banco deu declarações.
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