25/06/2015
Em reunião, Itaú joga problemas sobre reabilitação em gestores
Reabilitação é coisa séria. Um trabalhador que fica afastado por problemas de saúde precisa ser acompanhado em seu retorno. Não dá para manter o mesmo ritmo de trabalho após adoecer e entrar em depressão por conta das metas abusivas. Nem digitar na mesma velocidade depois de uma LER/Dort. Ou ficar no atendimento de uma agência depois de sofrer um assalto e adquirir doença psicológica.
Todos esses problemas deveriam ter sido debatidos em reunião que o Itaú realizou na terça-feira 23 com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), mas não foi o que ocorreu.
O Sindicato cobra que os bancos respeitem a limitação do bancário e que após o afastamento passe por programa eficiente de reabilitação. O que foi apresentado pelo banco na terça-feira apontou inclusive redução da jornada de trabalho.
“Mas sabemos que é apenas teoria. Temos inúmeras denúncias de bancários que voltam ao trabalho e são pressionados, assediados. Desconhecemos casos de funcionários que tenham passado pelo programa com êxito”, relata Valeska Pincovai, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de São Paulo, uma das participantes do encontro.
“Durante a reunião, várias vezes apontamos os problemas e o representante do Itaú respondeu que muitas vezes o programa de readaptação não dá certo por culpa do gestor e não do banco. Ora, mas é a direção do Itaú quem orienta o gestor. Logo, a instituição financeira deve se responsabilizar e monitorar melhor o trabalho de seus gestores”, alerta.
O programa de readaptação apresentado pelo Itaú será analisado pelos sindicatos.
Todos esses problemas deveriam ter sido debatidos em reunião que o Itaú realizou na terça-feira 23 com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), mas não foi o que ocorreu.
O Sindicato cobra que os bancos respeitem a limitação do bancário e que após o afastamento passe por programa eficiente de reabilitação. O que foi apresentado pelo banco na terça-feira apontou inclusive redução da jornada de trabalho.
“Mas sabemos que é apenas teoria. Temos inúmeras denúncias de bancários que voltam ao trabalho e são pressionados, assediados. Desconhecemos casos de funcionários que tenham passado pelo programa com êxito”, relata Valeska Pincovai, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de São Paulo, uma das participantes do encontro.
“Durante a reunião, várias vezes apontamos os problemas e o representante do Itaú respondeu que muitas vezes o programa de readaptação não dá certo por culpa do gestor e não do banco. Ora, mas é a direção do Itaú quem orienta o gestor. Logo, a instituição financeira deve se responsabilizar e monitorar melhor o trabalho de seus gestores”, alerta.
O programa de readaptação apresentado pelo Itaú será analisado pelos sindicatos.
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