24/06/2015
Ranking de produtividade é utilizado para constranger bancários
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Além da angústia diante da venda das operações brasileiras do HSBC, os funcionários do banco estão sofrendo com a pressão para bater metas de vendas. “Com essa situação os gerentes estão ameaçando de demissão, só piorando o clima que já está difícil”, aponta Liliane Fiuza, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que vem recebendo denúncias de assédio moral na instituição.
Segundo os relatos, até a divulgação de um ranking de produtividade está sendo utilizada para constranger os bancários em reuniões. Vale ressaltar que a prática é proibida, de acordo com a cláusula 36ª da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. “Eles estão extrapolando, pressionando os funcionários como se nada estivesse acontecendo”, critica. A pressão vem de gerentes regionais e de alguns gerentes de agência.
O clima de tensão intensificou-se após o banco confirmar que está vendendo suas operações no Brasil. Os rumores começaram no final de 2014 após demissões e com o escândalo de fraude fiscal na filial suíça do HSBC. Desde que as negociações de venda começaram, o Sindicato está realizando atos pedindo a manutenção dos empregos.
Os bancários também contam que muitos clientes estão procurando as agências para fechar contas e acabam cobrando informações, alguns acabam sendo hostis com os funcionários. “Fica muito difícil para os trabalhadores baterem metas, sendo que os clientes estão muito receosos e resistentes a investir em um banco com essa realidade no momento”, ressalta a dirigente. “Já enviamos solicitação ao banco para que reoriente seus gerentes regionais, superintendência, entre outros, para não haver cobrança exagerada, nem ameaças, como vem ocorrendo.”
Segundo os relatos, até a divulgação de um ranking de produtividade está sendo utilizada para constranger os bancários em reuniões. Vale ressaltar que a prática é proibida, de acordo com a cláusula 36ª da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. “Eles estão extrapolando, pressionando os funcionários como se nada estivesse acontecendo”, critica. A pressão vem de gerentes regionais e de alguns gerentes de agência.
O clima de tensão intensificou-se após o banco confirmar que está vendendo suas operações no Brasil. Os rumores começaram no final de 2014 após demissões e com o escândalo de fraude fiscal na filial suíça do HSBC. Desde que as negociações de venda começaram, o Sindicato está realizando atos pedindo a manutenção dos empregos.
Os bancários também contam que muitos clientes estão procurando as agências para fechar contas e acabam cobrando informações, alguns acabam sendo hostis com os funcionários. “Fica muito difícil para os trabalhadores baterem metas, sendo que os clientes estão muito receosos e resistentes a investir em um banco com essa realidade no momento”, ressalta a dirigente. “Já enviamos solicitação ao banco para que reoriente seus gerentes regionais, superintendência, entre outros, para não haver cobrança exagerada, nem ameaças, como vem ocorrendo.”
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