11/11/2014
Dia Nacional de Luta no Santander pede fim das demissões e das metas abusivas
Buscando pressionar o Santander para que as reivindicações dos funcionários sejam atendidas, diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizaram um protesto na manhã desta terça-feira, 11, em frente à agência do banco espanhol localizada na Rua Brasil, em Catanduva.
A abertura da agência foi retardada e os diretores afixaram, na entrada da unidade, faixas com os dizeres: “Em defesa do emprego” e “Assédio moral é crime” a fim de expor aos clientes as principais reivindicações e o descaso do banco para com os funcionários.
Os dirigentes sindicais Aparecido Augusto Marcelo e Euclides Almeida Prado, também funcionários do banco, realizaram uma reunião com os bancários da agência paralisada, informando-os sobre o andamento das negociações e discutindo a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
A paralisação faz parte do Dia Nacional de Luta, convocado pela Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE). A orientação de realizar os protestos em todo o Brasil veio após a última reunião com o banco para a discussão do acordo aditivo, realizada no dia 6 de outubro, da qual os representantes dos trabalhadores saíram frustrados, sem nenhuma proposta do banco espanhol.
A abertura da agência foi retardada e os diretores afixaram, na entrada da unidade, faixas com os dizeres: “Em defesa do emprego” e “Assédio moral é crime” a fim de expor aos clientes as principais reivindicações e o descaso do banco para com os funcionários.
Os dirigentes sindicais Aparecido Augusto Marcelo e Euclides Almeida Prado, também funcionários do banco, realizaram uma reunião com os bancários da agência paralisada, informando-os sobre o andamento das negociações e discutindo a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
A paralisação faz parte do Dia Nacional de Luta, convocado pela Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE). A orientação de realizar os protestos em todo o Brasil veio após a última reunião com o banco para a discussão do acordo aditivo, realizada no dia 6 de outubro, da qual os representantes dos trabalhadores saíram frustrados, sem nenhuma proposta do banco espanhol.
Os funcionários do Santander pedem o fim das metas abusivas, das demissões, das reuniões diárias para cobrança de metas, além da PLR para funcionários afastados por licença médica, realização de eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi, entre outras reivindicações.
Para o diretor Euclides de Almeida Prado, o banco tem condições de atender às demandas da categoria: “O Santander lucrou R$ 4,3 bilhões de janeiro a setembro deste ano, o que representa 20% do resultado global, mas é preciso valorizar os trabalhadores. Vamos pressionar e cobrar até que uma proposta decente seja apresentada”.
Euclides ainda comparou os lucros do banco no Brasil e na Espanha: “No Brasil os lucros são muito maiores que na Espanha, por isso nós estamos buscando a igualdade de direitos e benefícios. Queremos que os bancários brasileiros sejam valorizados assim como os europeus”.
As negociações com o banco prosseguem na próxima quinta-feira, 13, em São Paulo.
Veja quais são as principais reivindicações:
- fim das metas abusivas;
- fim das reuniões diárias para cobrança de metas;
- fim das metas para a área operacional;
- manutenção do plano de saúde na aposentadoria nas mesmas condições vigentes quando na ativa;
- realização de eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi;
- PLR para funcionários afastados por licença médica;
- isenção de tarifas e a redução das taxas de juros para funcionários e aposentados;
- auxílio moradia;
- empréstimo de um salário nas férias com desconto em 10 vezes sem juros, a exemplo dos funcionários oriundos do Banespa;
- auxílio academia para todos;
- licença remunerada à mulher vítima da violência;
- mudança nos procedimentos da auditoria interna e externa;
- licença não remunerada para fins de estudo;
- ampliação das informações funcionais, a exemplo da Espanha.
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