04/07/2014
COE do Bradesco discute bancarização e emprego

Os diretores Roberto Carlos Vicentim e Júlio Mathias estiveram na reunião representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região.
DEMISSÕES
“Diante dos lucros do primeiro trimestre, o número de demissões no Bradesco é inaceitável” protesta Júlio Mathias.
O diretor refere-se aos lucros que, no primeiro trimestre deste ano chegaram à exorbitante quantia de R$ 3,47 bilhões, um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro, porém, vem acompanhado pelo fechamento de 944 postos de trabalho entre janeiro e março.
Para Júlio, responsável pela Secretaria de Saúde do Sindicato, as demissões refletem diretamente no bem-estar físico e mental do trabalhador. “Os bancários estão até adoecendo devido às metas abusivas e ao assédio moral que sofrem nas agências. Tudo isso por estarem sobrecarregados com a falta de funcionários” afirma o diretor.
“O fim das demissões e a contratação de mais bancários serão importantes bandeiras de luta durante a Campanha Nacional de 2014” lembra Júlio.
BANCARIZAÇÃO
Outro importante assunto debatido na COE do Bradesco foi a bancarização dos funcionários da Bradesco Financiamentos, que estão prestes a ser reintegrados à categoria bancária.
Cerca de 2 mil trabalhadores, hoje integrados à categoria comerciária, devem voltar a integrar a categoria bancária. A conquista é fruto da mobilização sindical e de um exaustivo processo de negociação com o Bradesco.
Com a proposta, 60% dos beneficiados, que hoje trabalham 44 horas semanais, terão a jornada reduzida para 40 horas semanais. Já os que se enquadram na faixa do piso salarial poderão ter a jornada reduzida para 30 horas semanais.
“Essa mudança representa uma valorização dos profissionais da Bradesco Financiamentos que, tendo em vista a função que exercem, são também trabalhadores do ramo financeiro e devem ter os mesmos diretos dos bancários” conclui o diretor Júlio Mathias.
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