03/07/2014
Dirigentes sindicais debatem emprego diretoria do Itaú
Em uma reunião realizada em São Paulo na última quarta-feira, 2, a Contraf-CUT, a FETEC/SP, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, bem como as demais federações e sindicatos, cobraram da direção do banco Itaú o fim das demissões, a contratação de mais bancários, o fim da rotatividade e melhores condições de saúde, segurança e trabalho.
Embora os representantes do banco tenham afirmado que não há nenhum plano de redução de funcionários, os números provam o contrário. O lucro do Itaú no primeiro trimestre de 2014 chegou a R$ 4,5 bilhões, representando um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2013. De janeiro a março, porém, o banco fechou 733 postos de trabalho. Somando os últimos 12 o número de demissões chega a 2759. Em Catanduva, dois funcionários foram demitidos na agência da Rua Brasil somente este ano.
“Os bancários do Itaú estão acumulando cada vez mais funções, ficam sobrecarregados, o que gera o adoecimento físico e mental dos trabalhadores” afirma Paulo Franco, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário do Itaú, que esteve presente na reunião.
SEGURANÇA - Além da questão do emprego, os dirigentes sindicais debateram com a direção do banco o novo modelo de agências de negócios, que vem sendo implantado em várias cidades, e que não possuem portas com detectores de metais nem vigilantes, negligenciado a segurança dos bancários.
A diretoria do banco anunciou que a abertura de novas agências neste modelo está suspensa e estão estudando o que será feitos nas 64 unidades que já existem no país.
BANCARIZAÇÃO – O Itaú possui, hoje, 1.829 funcionários na área de financiamento de veículos, a Fináustria. Esses trabalhadores, porém, estão excluídos da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) por não serem vistos como bancários.
Com a retomada do debate sobre a proposta de bancarização desses trabalhadores, cerca de 1.600 operadores e promotores da Fináustria devem passar a cumprir a jornada de trabalho de seis horas diárias, assim como os bancários, e não mais de oito horas, como vinham fazendo. Com o acordo, também, outros 533 funcionários, que recebiam um salário abaixo do piso dos bancários, passarão a receber o salário de ingresso da categoria.
O banco se comprometeu a marcar uma nova negociação para dar a resposta às reivindicações das entidades.
FÉRIAS – Com a falta de funcionários, até o direito a 30 dias de férias dos bancários do Itaú tem sido comprometido.
“O período de férias é um direito de qualquer trabalhador. Caso o banco esteja privando o funcionário desse direito, o melhor a fazer é procurar o Sindicato e denunciar” orienta Paulo Franco.
Na negociação, a diretoria do banco informou que foi feito um comunicado aos gestores, recomendando que os funcionários possam usufruir os 30 dias a que têm direito no período de férias.
Embora os representantes do banco tenham afirmado que não há nenhum plano de redução de funcionários, os números provam o contrário. O lucro do Itaú no primeiro trimestre de 2014 chegou a R$ 4,5 bilhões, representando um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2013. De janeiro a março, porém, o banco fechou 733 postos de trabalho. Somando os últimos 12 o número de demissões chega a 2759. Em Catanduva, dois funcionários foram demitidos na agência da Rua Brasil somente este ano.
“Os bancários do Itaú estão acumulando cada vez mais funções, ficam sobrecarregados, o que gera o adoecimento físico e mental dos trabalhadores” afirma Paulo Franco, presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário do Itaú, que esteve presente na reunião.
SEGURANÇA - Além da questão do emprego, os dirigentes sindicais debateram com a direção do banco o novo modelo de agências de negócios, que vem sendo implantado em várias cidades, e que não possuem portas com detectores de metais nem vigilantes, negligenciado a segurança dos bancários.
A diretoria do banco anunciou que a abertura de novas agências neste modelo está suspensa e estão estudando o que será feitos nas 64 unidades que já existem no país.
BANCARIZAÇÃO – O Itaú possui, hoje, 1.829 funcionários na área de financiamento de veículos, a Fináustria. Esses trabalhadores, porém, estão excluídos da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) por não serem vistos como bancários.
Com a retomada do debate sobre a proposta de bancarização desses trabalhadores, cerca de 1.600 operadores e promotores da Fináustria devem passar a cumprir a jornada de trabalho de seis horas diárias, assim como os bancários, e não mais de oito horas, como vinham fazendo. Com o acordo, também, outros 533 funcionários, que recebiam um salário abaixo do piso dos bancários, passarão a receber o salário de ingresso da categoria.
O banco se comprometeu a marcar uma nova negociação para dar a resposta às reivindicações das entidades.
FÉRIAS – Com a falta de funcionários, até o direito a 30 dias de férias dos bancários do Itaú tem sido comprometido.
“O período de férias é um direito de qualquer trabalhador. Caso o banco esteja privando o funcionário desse direito, o melhor a fazer é procurar o Sindicato e denunciar” orienta Paulo Franco.
Na negociação, a diretoria do banco informou que foi feito um comunicado aos gestores, recomendando que os funcionários possam usufruir os 30 dias a que têm direito no período de férias.
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