23/08/2013
Banco reduz lucro em 24% e atinge R$ 454,7 milhões no 1º semestre
O HSBC publicou o balanço do primeiro semestre de 2013 com lucro líquido de R$ 454,7 milhões, o que representa uma redução de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números, embora muito ruins, são melhores que os projetados no último dia 5 , quando da divulgação do lucro global pelo CEO do banco inglês, Stuart Gulliver.
No comunicado à imprensa mundial, o banco havia anunciado um aumento do lucro global de 22%, totalizando U$ 10,284 bilhões, mas uma queda de 70% no Brasil comparativamente ao mesmo período de 2012, somando U$153 milhões, sustentado basicamente pelo banco de atacado e de investimentos, com lucro de U$ 290 milhões. Já o segmento de varejo registrava um prejuízo de U$ 117 milhões, conforme publicou o Jornal Valor Econômico.
A exemplo dos demais grandes bancos privados, o HSBC cortou 209 empregos no primeiro semestre e reduziu o seu quadro de funcionários em 724 postos de trabalho se comparado a junho de 2012. Assim, o número total de empregados do banco no Brasil caiu para 22.328 trabalhadores. O total de agências no país sofreu uma leve alteração, com o acréscimo de uma unidade entre os meses de junho de 2012 e 2013, totalizando hoje 867.
A Contraf-CUT já encaminhou ofício à direção do banco, solicitando o agendamento de uma reunião o mais breve possível para maiores esclarecimentos sobre os resultados apresentados no balanço e as possíveis repercussões sobre o nível de emprego e os pagamentos da PLR da convenção coletiva dos bancários e dos programas próprios (PPR).
"Ficamos muito preocupados com os números divulgados e estamos em estado de alerta. O HSBC usa como desculpa para o mau desempenho supostas dificuldades da economia brasileira, o que não se sustenta, pois os demais bancos comemoram recordes de lucratividade. Na verdade, a falta de funcionários nas agências e péssimas condições de trabalho, aliada à cobrança de metas abusivas, é que tem, a nosso ver, impedido melhor performance do banco inglês no Brasil. O HSBC, ao invés de ouvir o movimento sindical, que sempre reivindicou mais contratações, continua a eliminar postos de trabalho", critica Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
Números do balanço
As operações de crédito cresceram 3,97% entre junho de 2012 e junho de 2013, atingindo um montante de R$ 59,9 bilhões.
Clique aqui para ver a análise do Dieese.
As operações com pessoas físicas caíram 10,5%, em relação a junho de 2012, chegando a R$ 19,6 bilhões. As operações com pessoas jurídicas, por sua vez, alcançaram R$ 39,2 bilhões, com elevação de 12,4% comparado ao mesmo período do ano passado.
Do total, a carteira de pessoas jurídicas representou a maior parte da carteira de crédito (65,4%), seguida da de pessoas físicas (32,7%) e o restante (1,9%) é crédito destinado ao setor agropecuário e mineração.
O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou redução de 0,5 ponto percentual, atingindo a marca de 4,30% no primeiro semestre.
O HSBC praticamente não alterou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) de janeiro a junho deste ano em relação a igual período de 2012, permanecendo em um patamar de R$ 1,8 bilhão (equivalente a quase quatro vezes o lucro líquido do período).
Fonte: Contraf-CUT com Dieese
No comunicado à imprensa mundial, o banco havia anunciado um aumento do lucro global de 22%, totalizando U$ 10,284 bilhões, mas uma queda de 70% no Brasil comparativamente ao mesmo período de 2012, somando U$153 milhões, sustentado basicamente pelo banco de atacado e de investimentos, com lucro de U$ 290 milhões. Já o segmento de varejo registrava um prejuízo de U$ 117 milhões, conforme publicou o Jornal Valor Econômico.
A exemplo dos demais grandes bancos privados, o HSBC cortou 209 empregos no primeiro semestre e reduziu o seu quadro de funcionários em 724 postos de trabalho se comparado a junho de 2012. Assim, o número total de empregados do banco no Brasil caiu para 22.328 trabalhadores. O total de agências no país sofreu uma leve alteração, com o acréscimo de uma unidade entre os meses de junho de 2012 e 2013, totalizando hoje 867.
A Contraf-CUT já encaminhou ofício à direção do banco, solicitando o agendamento de uma reunião o mais breve possível para maiores esclarecimentos sobre os resultados apresentados no balanço e as possíveis repercussões sobre o nível de emprego e os pagamentos da PLR da convenção coletiva dos bancários e dos programas próprios (PPR).
"Ficamos muito preocupados com os números divulgados e estamos em estado de alerta. O HSBC usa como desculpa para o mau desempenho supostas dificuldades da economia brasileira, o que não se sustenta, pois os demais bancos comemoram recordes de lucratividade. Na verdade, a falta de funcionários nas agências e péssimas condições de trabalho, aliada à cobrança de metas abusivas, é que tem, a nosso ver, impedido melhor performance do banco inglês no Brasil. O HSBC, ao invés de ouvir o movimento sindical, que sempre reivindicou mais contratações, continua a eliminar postos de trabalho", critica Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
Números do balanço
As operações de crédito cresceram 3,97% entre junho de 2012 e junho de 2013, atingindo um montante de R$ 59,9 bilhões.
Clique aqui para ver a análise do Dieese.
As operações com pessoas físicas caíram 10,5%, em relação a junho de 2012, chegando a R$ 19,6 bilhões. As operações com pessoas jurídicas, por sua vez, alcançaram R$ 39,2 bilhões, com elevação de 12,4% comparado ao mesmo período do ano passado.
Do total, a carteira de pessoas jurídicas representou a maior parte da carteira de crédito (65,4%), seguida da de pessoas físicas (32,7%) e o restante (1,9%) é crédito destinado ao setor agropecuário e mineração.
O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou redução de 0,5 ponto percentual, atingindo a marca de 4,30% no primeiro semestre.
O HSBC praticamente não alterou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) de janeiro a junho deste ano em relação a igual período de 2012, permanecendo em um patamar de R$ 1,8 bilhão (equivalente a quase quatro vezes o lucro líquido do período).
Fonte: Contraf-CUT com Dieese
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