07/05/2013
HSBC é condenado em R$ 2,5 mi por assédio moral
São Paulo – O HSBC foi condenado a pagar indenização por prática de assédio moral contra seus empregados. A decisão foi do juiz Paulo Henrique Tavares da Silva, da 5ª Vara do Trabalho de João Pessoa, e ainda é passível de recurso.
A sentença foi originada de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba e obriga o banco a pagar R$ 2,5 milhões a título de danos morais coletivos.
O caso chegou ao conhecimento do MPT por meio da própria Justiça do Trabalho de João Pessoa, que havia analisado casos individuais de empregados vítimas de assédio moral. Em ofício, alertava para "fatos de extrema gravidade narrados nas ações, representando verdadeira afronta à ordem social e às relações de trabalho". Os empregados sofriam diversas humilhações de seus superiores, submetidos a tratamento degradante, inclusive xingamentos com gritos e palavrões.
O MPT, ainda na fase de inquérito civil, propôs a assinatura de Termo de Ajuste de Conduta, o que não foi aceito pelo banco. "As reprováveis atitudes dos réus configuram manifesta violação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas", comentou o procurador Cláudio Gadelha, autor da ação.
"O número de reclamações por assédio moral vem crescendo constantemente no HSBC. São ameaças de demissão, tratamento com palavras impróprias, palavrões. O trabalhador precisa ter ciência de que isso não é normal, tanto que a Justiça da Paraíba tomou essa decisão", diz a diretora do Sindicato Liliane Fiúza. "Sempre que abordamos o banco sobre o assedio moral, a direção diz que são problemas pontuais por que não incentiva a prática, mas não é o que os fatos dizem, como também comprova a sentença".
Além de cobrar os R$ 2,5 milhões e parar com o assedio, foi determinado que o banco, em 30 dias, conte para os funcionários os detalhes da sentença.
A sentença foi originada de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba e obriga o banco a pagar R$ 2,5 milhões a título de danos morais coletivos.
O caso chegou ao conhecimento do MPT por meio da própria Justiça do Trabalho de João Pessoa, que havia analisado casos individuais de empregados vítimas de assédio moral. Em ofício, alertava para "fatos de extrema gravidade narrados nas ações, representando verdadeira afronta à ordem social e às relações de trabalho". Os empregados sofriam diversas humilhações de seus superiores, submetidos a tratamento degradante, inclusive xingamentos com gritos e palavrões.
O MPT, ainda na fase de inquérito civil, propôs a assinatura de Termo de Ajuste de Conduta, o que não foi aceito pelo banco. "As reprováveis atitudes dos réus configuram manifesta violação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas", comentou o procurador Cláudio Gadelha, autor da ação.
"O número de reclamações por assédio moral vem crescendo constantemente no HSBC. São ameaças de demissão, tratamento com palavras impróprias, palavrões. O trabalhador precisa ter ciência de que isso não é normal, tanto que a Justiça da Paraíba tomou essa decisão", diz a diretora do Sindicato Liliane Fiúza. "Sempre que abordamos o banco sobre o assedio moral, a direção diz que são problemas pontuais por que não incentiva a prática, mas não é o que os fatos dizem, como também comprova a sentença".
Além de cobrar os R$ 2,5 milhões e parar com o assedio, foi determinado que o banco, em 30 dias, conte para os funcionários os detalhes da sentença.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Hoje (10) é dia de ir às ruas exigir a taxação dos super-ricos! Sindicato marca presença em ato em São Paulo
- Conquista dos sindicatos no ACT, Banco do Brasil anuncia ampliação do trabalho remoto
- SuperCaixa: Novo programa da Caixa acirra clima competitivo, desinforma os empregados e ignora riscos à saúde mental
- Dia Nacional de Luta: Sindicato denuncia fechamento de agências, demissões e adoecimento no Itaú
- Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
- Luta por trabalho digno e justiça fiscal ganha destaque na fachada do Sindicato
- Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
- Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro
- Plebiscito Popular 2025: Sindicato incentiva a participação da categoria no levantamento
- Sindicato participa da 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro
- Abertas as inscrições para a Conferência Livre de Mulheres no Ramo Financeiro
- TST reafirma direito à jornada reduzida para empregados públicos com filhos com TEA