29/04/2013
Sucateamento do Economus tira saúde dos sócios
Os funcionários do Banco do Brasil oriundos da Nossa Caixa estão penando por causa do seu instituto de previdência e saúde, o Economus. Os trabalhadores são obrigados a aguentar demoras extremas no atendimento, tanto pela central telefônica quanto na hora de realizar exames e consultas.
A diretora do Sindicato Tânia Balbino conta que o Economus ainda não adotou o sistema 0800 na sua central de atendimento e serviço, o que fere norma estipulada pela ANS (Agência Nacional de Saúde). “Isso leva os funcionários de localidades com DDD diferente do 11 a gastar um dinheiro desnecessário quando precisam obter qualquer tipo de informação referente ao plano de saúde”, explica.
A situação se agrava ainda mais porque, segundo Tânia, o tempo de espera para o atendimento por telefone dura em média de 30 a 40 minutos. “Mas isso só quando e se o funcionário consegue ser atendido”, ressalta a diretora, que também é conselheira deliberativa suplente do Economus. No entanto, por não ser titular, Tânia é impedida de participar das reuniões do conselho.
Demora na autorização – Esses não são os únicos problemas que os funcionários têm de enfrentar quando precisam fazer uma consulta ou realizar um exame. Se conseguirem passar pelos obstáculos descritos acima, o próximo passo a ser enfrentado será o tempo de espera excessivo para autorização do exame no laboratório ou de consulta na clínica conveniada.
“Mesmo com a consulta ou o exame agendados, a espera para a liberação chega a ser de uma a duas horas. Isso porque o sistema de informática utilizado pelo Economus é lento, obsoleto e, ainda por cima, há falta de funcionários”, explica Tânia.
E os trabalhadores não podem nem reclamar de todos esses problemas com o Economus, porque o instituto até hoje não possui serviço de ouvidoria, o que desrespeita outra norma da ANS.
Cassi e Previ para todos – Os bancários ainda se queixam dos atrasos recorrentes dos boletos de cobrança. “É uma total desorganização da entidade. A direção do Economus, na figura do presidente Sérgio Yunes, tem de ser responsabilizada pela precarização do atendimento ao funcionário”, afirma a dirigente.
“O Sindicato defende Cassi e Previ de qualidade para todos, mas enquanto isso não se resolve com a direção do Banco do Brasil ou via Justiça, o atendimento não pode continuar ineficaz, e o acesso ao tratamento médico não pode ser dificultado, penalizando os funcionários”, completa Tânia.
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