26/04/2013
Funcionalismo do BB decide por greve de 24 horas no próximo dia 30.

O funcionalismo do Banco do Brasil decide em assembleias por todo o país a paralisação de 24 horas no dia 30 de abril, em protesto contra os ataques aos direitos conquistados com muitas greves na última década e que o BB retirou num só golpe com a implantação do plano de funções comissionadas, que elimina efeitos das conquistas de 36% de aumento real no piso e 16% de aumento real nas gratificações de funções e verbas internas. O plano reduz ainda as gratificações de funções em até 80% e elimina a percepção da conquista da carreira de mérito.
Vários sindicatos fazem assembleia nesta quinta, outros na sexta 26 e alguns na segunda-feira 29.
Na manhã desta quinta-feira 25 o presidente e os vice-presidentes do Banco do Brasil mandaram publicar um boletim pessoal incitando os funcionários a comparecerem às assembleias sindicais para rejeitar a greve de 24 horas do dia 30. A mensagem pessoal não disfarça seu objetivo autoritário, mandando os funcionários refletirem sobre o plano de funções e a atividade convocada pelos sindicatos.
Depois o boletim do banco arranca a máscara para ameaçar sindicatos e funcionários, dizendo que vai combater o direito de greve e de livre manifestação garantidos pela Constituição Federal. E termina truculento, dizendo que não negocia o plano de funções definido pela direção do banco, sugerindo que os 120 mil funcionários devem calar a boca e aceitar o plano porque ele é maravilhoso.
'Funcionalismo não teme ameaças e vai à greve'
O banco nunca fala que o objetivo do plano de funções é reduzir o valor dos adicionais de função gratificada e de confiança, transformando em teto de remuneração o Valor de Referência (VR) de cada cargo comissionado. O banco quer impedir que as conquistas dos funcionários nas últimas campanhas salariais, como o adicional por mérito, não melhore o valor de seus salários. Como o retorno do banco vem caindo, quer economizar reduzindo o salário dos funcionários.
"Os funcionários refletiram e já entenderam a verdade. E não é um boletim truculento que vai encobrir as verdadeiras intenções do banco. Se ele não quer ouvir, os funcionários vão dizer em alto e bom som que isso não pode continuar e vão fazer a greve de 24 horas no dia 30", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
"Os trabalhadores devem parar no dia 30 porque entrar em uma agência para trabalhar é ultrapassar o Portal do Inferno. Metas, cobranças, torpedos, ligações dos paus-mandados da direção do banco e das superintendências, humilhações, descomissionamentos e transferências para quem não conseguir cumprir as metas", denuncia William. "Os funcionários não aguentam mais tanta pressão e devem parar dia 30 para fazer o banco negociar mudanças no plano de funções e para protestar contra a política de relações desumanas da direção do Banco do Brasil".
Clique aqui para acessar Espelho Especial em pdf com essa matéria para ser distribuída nas assembleias.
Vários sindicatos fazem assembleia nesta quinta, outros na sexta 26 e alguns na segunda-feira 29.
Na manhã desta quinta-feira 25 o presidente e os vice-presidentes do Banco do Brasil mandaram publicar um boletim pessoal incitando os funcionários a comparecerem às assembleias sindicais para rejeitar a greve de 24 horas do dia 30. A mensagem pessoal não disfarça seu objetivo autoritário, mandando os funcionários refletirem sobre o plano de funções e a atividade convocada pelos sindicatos.
Depois o boletim do banco arranca a máscara para ameaçar sindicatos e funcionários, dizendo que vai combater o direito de greve e de livre manifestação garantidos pela Constituição Federal. E termina truculento, dizendo que não negocia o plano de funções definido pela direção do banco, sugerindo que os 120 mil funcionários devem calar a boca e aceitar o plano porque ele é maravilhoso.
'Funcionalismo não teme ameaças e vai à greve'
O banco nunca fala que o objetivo do plano de funções é reduzir o valor dos adicionais de função gratificada e de confiança, transformando em teto de remuneração o Valor de Referência (VR) de cada cargo comissionado. O banco quer impedir que as conquistas dos funcionários nas últimas campanhas salariais, como o adicional por mérito, não melhore o valor de seus salários. Como o retorno do banco vem caindo, quer economizar reduzindo o salário dos funcionários.
"Os funcionários refletiram e já entenderam a verdade. E não é um boletim truculento que vai encobrir as verdadeiras intenções do banco. Se ele não quer ouvir, os funcionários vão dizer em alto e bom som que isso não pode continuar e vão fazer a greve de 24 horas no dia 30", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
"Os trabalhadores devem parar no dia 30 porque entrar em uma agência para trabalhar é ultrapassar o Portal do Inferno. Metas, cobranças, torpedos, ligações dos paus-mandados da direção do banco e das superintendências, humilhações, descomissionamentos e transferências para quem não conseguir cumprir as metas", denuncia William. "Os funcionários não aguentam mais tanta pressão e devem parar dia 30 para fazer o banco negociar mudanças no plano de funções e para protestar contra a política de relações desumanas da direção do Banco do Brasil".
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