19/04/2013
Coletivo Estadual debate mobilização contra descomissionamentos no BB
Intensificar a mobilização contra os desmandos do Banco do Brasil. Essa foi a tônica dos debates realizados durante reunião do Coletivo Estadual de Dirigentes do BB, na terça-feira 16, na sede da FETEC/CUT-SP.
A exemplo das atividades já realizadas, a ideia é prosseguir com as denúncias contra as práticas abusivas impostas pelo banco federal aos funcionários nos ambientes de trabalho.
“O que tem imperado no BB é uma gestão focada no medo, com pressões para cumprimento de metas abusivas, ameaças de descomissionamentos e práticas de assédio moral. Como consequência disso, os bancários estão adoecendo cada vez mais, sem contar os estímulos a desrespeitos a regulamentos internos e ao Código de Defesa do Consumidor provocados pelas seguidas ameaças contra os trabalhadores”, relata Antonio Sabóia, dirigente da FETEC/CUT-SP.
Contra essa situação, para 30 de abril está previsto mais um Dia Nacional de Luta, com indicativo de paralisação de 24 horas, com o intuito de pressionar o banco a respeitar os funcionários e a negociar mudanças no novo Plano de Funções, o qual tem acarretado em perdas salariais aos trabalhadores, expondo a instituição pública ao risco de ampliar o passivo trabalhista.
Economus – A reunião do Coletivo Estadual do BB contou com participação do conselheiro eleito do Economus (Instituto de Previdência da extinta Nossa Caixa), José Zamai.
Na oportunidade, os dirigentes sindicais questionaram sobre os problemas que vêm se avolumando na prestação de serviços do plano de saúde. Além do aumento dos descredenciamentos, inúmeros hospitais estão suspendendo atendimento por causa de atrasos no recebimento de custas e honorários.
Conforme o conselheiro Zamai, tais problemas devem-se às dificuldades de estrutura atualmente sofridas pelo Economus, para as quais os representantes dos associados requisitam aplicação imediata de medidas visando melhorias na assistência médica.
Segundo Zamai, o processo judicial ganho pela Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa) contra alterações no regulamento do Feas (Fundo Economus de Assistência Social) também contribuirá com ônus financeiro para o Economus. A sentença prevê ressarcimento aos aposentados no valor de R$ 50 milhões, os quais serão retirados do Feas, cujo caixa hoje é de R$ 513 milhões.
Cassi e Previ para todos – Continua em tramitação ação civil pública impetrada pelo Ministério Público de Brasília contra a direção do Banco do Brasil, a Cassi e a Previ requerendo a extensão do direito de associação aos respectivos institutos aos bancários egressos de bancos incorporados pelo BB.
Nas audiências já realizadas, as instituições não apresentaram justificativas plausíveis para a discriminação praticada contra esses trabalhadores, embora os processos de incorporação já tenham sido concluídos há mais de três anos.
A próxima audiência, prevista inicialmente para este mês de abril, foi transferida para junho. E, conforme os debates do Coletivo Estadual, a indicação é para que os sindicatos fiquem atentos, uma vez que trata-se de um debate que deverá mexer com a vida de um grande número de trabalhadores.
Lucimar Cruz Beraldo
A exemplo das atividades já realizadas, a ideia é prosseguir com as denúncias contra as práticas abusivas impostas pelo banco federal aos funcionários nos ambientes de trabalho.
“O que tem imperado no BB é uma gestão focada no medo, com pressões para cumprimento de metas abusivas, ameaças de descomissionamentos e práticas de assédio moral. Como consequência disso, os bancários estão adoecendo cada vez mais, sem contar os estímulos a desrespeitos a regulamentos internos e ao Código de Defesa do Consumidor provocados pelas seguidas ameaças contra os trabalhadores”, relata Antonio Sabóia, dirigente da FETEC/CUT-SP.
Contra essa situação, para 30 de abril está previsto mais um Dia Nacional de Luta, com indicativo de paralisação de 24 horas, com o intuito de pressionar o banco a respeitar os funcionários e a negociar mudanças no novo Plano de Funções, o qual tem acarretado em perdas salariais aos trabalhadores, expondo a instituição pública ao risco de ampliar o passivo trabalhista.
Economus – A reunião do Coletivo Estadual do BB contou com participação do conselheiro eleito do Economus (Instituto de Previdência da extinta Nossa Caixa), José Zamai.
Na oportunidade, os dirigentes sindicais questionaram sobre os problemas que vêm se avolumando na prestação de serviços do plano de saúde. Além do aumento dos descredenciamentos, inúmeros hospitais estão suspendendo atendimento por causa de atrasos no recebimento de custas e honorários.
Conforme o conselheiro Zamai, tais problemas devem-se às dificuldades de estrutura atualmente sofridas pelo Economus, para as quais os representantes dos associados requisitam aplicação imediata de medidas visando melhorias na assistência médica.
Segundo Zamai, o processo judicial ganho pela Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa) contra alterações no regulamento do Feas (Fundo Economus de Assistência Social) também contribuirá com ônus financeiro para o Economus. A sentença prevê ressarcimento aos aposentados no valor de R$ 50 milhões, os quais serão retirados do Feas, cujo caixa hoje é de R$ 513 milhões.
Cassi e Previ para todos – Continua em tramitação ação civil pública impetrada pelo Ministério Público de Brasília contra a direção do Banco do Brasil, a Cassi e a Previ requerendo a extensão do direito de associação aos respectivos institutos aos bancários egressos de bancos incorporados pelo BB.
Nas audiências já realizadas, as instituições não apresentaram justificativas plausíveis para a discriminação praticada contra esses trabalhadores, embora os processos de incorporação já tenham sido concluídos há mais de três anos.
A próxima audiência, prevista inicialmente para este mês de abril, foi transferida para junho. E, conforme os debates do Coletivo Estadual, a indicação é para que os sindicatos fiquem atentos, uma vez que trata-se de um debate que deverá mexer com a vida de um grande número de trabalhadores.
Lucimar Cruz Beraldo
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