HSBC vai pagar multa recorde de US$ 1,9 bilhão nos Estados Unidos
O HSBC informou nesta terça-feira que planeja reconhecer que, durante anos, ignorou a possibilidade de prática de lavagem de dinheiro em suas unidades. O reconhecimento faz parte de um acordo recorde de US$ 1,9 bilhão fechado com autoridades dos Estados Unidos, marcando um capítulo desastroso da incursão do banco no mercado americano.
A instituição financeira britânica espera ser penalizada em cerca de US$ 1,3 bilhão como parte da execução do acordo judicial, o maior já feito por um banco nos EUA, segundo fontes. Segundo essas pessoas, o acordo inclui uma multa civil adicional de mais de US$ 650 milhões.
Como parte do acordo, o banco vai admitir que violou a legislação americana que visa coibir lavagem de dinheiro, de acordo com uma fonte oficial do governo.
"Estamos cooperando com as autoridades nas investigações", disse um porta-voz do HSBC. "A natureza das conversas é confidencial."
Muitos dos problemas do HSBC estão centralizados em operações no atacado, transações em dólares entre suas unidades no México e nos Estados Unidos.
Os negócios foram detalhados em uma investigação do Senado americano, que revelou uma cultura regulatória do banco que chocou até mesmo seus empregados, segundo um depoimento entregue ao comitê permanente de investigações do Senado dos EUA. 
Os investigadores concluíram que o HSBC fez pouco para fiscalizar operações que deveriam ter levantado suspeitas. O HSBC do México tinha uma agência nas Ilhas Cayman que não tinha escritórios ou funcionários, mas possuía contas de 50.000 clientes e US$ 2,1 bilhões em 2008, de acordo com o relatório.
Em uma audiência no Senado dos EUA em julho, Irene Dorner, diretor-executivo do HSBC americano, se desculpou oficialmente frente aos parlamentares "pelo fato de que o HSBC não correspondeu às expectativas de nossos reguladores, nossos clientes, nossos empregados, e o público em geral".
Fonte: Valor Online, com Dow Jones Newswires
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