Coletivo Estadual do Itaú reúne-se com representantes do banco
Na quarta-feira 25, o Coletivo Estadual do Itaú se reuniu na sede da FETEC-CUT/SP, em São Paulo, com representantes de relações sindicais do banco, Romoaldo Garbus, Carlos Alberto e Marcos Aurélio, para tratar dos problemas da base da federação.
Todos os sindicatos da base da FETEC-CUT/SP estavam representados na reunião e cada dirigente expôs as demandas de seu sindicato. O principal tema debatido foi o grande número de demissões em todo o Estado, que tem como reflexo a insegurança dos trabalhadores, além de adoecimento devido as metas abusivas implementadas pelo banco.
“Mesmo com a confirmação do banco que foram contratados o mesmo número de funcionários demitidos, podemos constatar que hoje nas agências existe a falta de funcionários, precarizando o atendimento aos clientes e usuários do banco. Temos denúncias de que o chefe de serviço ou gerente operacional chega a ficar sem horário de almoço, para suprir essa falta”, afirma Jair Alves, diretor da FETEC-CUT/SP.
Os representantes dos trabalhadores cobraram o fim das demissões e pautaram vários outros problemas que estão ocorrendo no estado. O diretor da FETEC-CUT/SP Valdir Machado fez uma consulta em toda a base da federação, que aponta dados preocupantes, vários bancários deixam a instituição pedindo demissão e que o banco demite em média, um time de futebol por dia só no estado de São Paulo. “Isso mostra que o Itaú joga muito mal neste campeonato”, comenta o dirigente.
Outros temas discutidos entre os dirigentes foram a valorização dos trabalhadores e pagamento da PCR. “O Itaú teve lucro de R$ 3,4 bi, portanto, deve e pode valorizar todos os trabalhadores, que tanto contribuíram para que o banco atingisse esse lucro. Queremos uma PCR maior e que seja de sua distribuição seja de fácil entendimento para os bancários”, conclui Machado.
A diretora do Sindicato Carina Franceza esteve presente na Reunião. Carina ressaltou que as metas impostas aos bancários são extremamente abusivas e prejudicam os trabalhadores, que ficam sujeitos às práticas de assédio moral, costumeiras na instituição.
Juliana Satie
MAIS NOTÍCIAS
- Bancários do Bradesco aprovam acordo do novo sistema de ponto eletrônico
- Inscrições para curso de capacitação de mulheres na TI terminam neste domingo (16)
- Funcef: redução da alíquota do equacionamento trará devolução de contribuições sobre 13º no contracheque de novembro
- Não perca live da Fenae sobre a decisão do STJ que permite dedução de contribuições extraordinárias no IR
- Alô, associado! Venha curtir o feriado de Proclamação da República no Clube dos Bancários
- STJ decide que contribuição extraordinária para equacionamento é dedutível do Imposto de Renda
- Setor bancário elimina 8,8 mil postos de trabalho em 2025, apesar do avanço do emprego no país
- Carta de Fortaleza define agenda nacional de combate ao racismo e de promoção da inclusão no sistema financeiro
- Lucro do Banco Mercantil do Brasil cresce 34,8% e chega a R$ 737,6 milhões nos nove primeiros meses de 2025
- Em Belém do Pará, trabalhadores participam de barqueada em ato por justiça climática
- Por Dentro do Sistema Financeiro: os novos bancarizados, do PIX à inteligência financeira popular
- Live dos eleitos da Previ nesta quinta-feira (13) vai avaliar conjuntura econômica e desempenho dos planos
- Mulheres recebem 21% menos que homens em mais de 54 mil empresas
- Acordo Coletivo do Saúde Caixa é aprovado!
- EDITAL ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA DO BRADESCO - Ponto Eletrônico