26/04/2012

Coletivo Estadual do Itaú reúne-se com representantes do banco

Na quarta-feira 25, o Coletivo Estadual do Itaú se reuniu na sede da FETEC-CUT/SP, em São Paulo, com representantes de relações sindicais do banco, Romoaldo Garbus, Carlos Alberto e Marcos Aurélio, para tratar dos problemas da base da federação.

Todos os sindicatos da base da FETEC-CUT/SP estavam representados na reunião e cada dirigente expôs as demandas de seu sindicato. O principal tema debatido foi o grande número de demissões em todo o Estado, que tem como reflexo a insegurança dos trabalhadores, além de adoecimento devido as metas abusivas implementadas pelo banco.

“Mesmo com a confirmação do banco que foram contratados o mesmo número de funcionários demitidos, podemos constatar que hoje nas agências existe a falta de funcionários, precarizando o atendimento aos clientes e usuários do banco. Temos denúncias de que o chefe de serviço ou gerente operacional chega a ficar sem horário de almoço, para suprir essa falta”, afirma Jair Alves, diretor da FETEC-CUT/SP.

Os representantes dos trabalhadores cobraram o fim das demissões e pautaram vários outros problemas que estão ocorrendo no estado. O diretor da FETEC-CUT/SP Valdir Machado fez uma consulta em toda a base da federação, que aponta dados preocupantes, vários bancários deixam a instituição pedindo demissão e que o banco demite em média, um time de futebol por dia só no estado de São Paulo. “Isso mostra que o Itaú joga muito mal neste campeonato”, comenta o dirigente.

Outros temas discutidos entre os dirigentes foram a valorização dos trabalhadores e pagamento da PCR. “O Itaú teve lucro de R$ 3,4 bi, portanto, deve e pode valorizar todos os trabalhadores, que tanto contribuíram para que o banco atingisse esse lucro. Queremos uma PCR maior e que seja de sua distribuição seja de fácil entendimento para os bancários”, conclui Machado.

A diretora do Sindicato Carina Franceza esteve presente na Reunião. Carina ressaltou que as metas impostas aos bancários são extremamente abusivas e  prejudicam os trabalhadores, que ficam sujeitos às práticas de assédio moral, costumeiras na instituição.

 

Juliana Satie


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