20/01/2012

Itaú e Santander são campeões de queixas no BC

O Itaú liderou as reclamações registradas pelo Banco Central contra instituições financeiras em dezembro, com 223 queixas procedentes.

De acordo com o BC, o índice de queixas - número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000 - foi 0,98.

Em segundo lugar aparece o Santander, com índice igual a 0,65 e 150 queixas procedentes em dezembro.

Os números demonstram o desprezo que as duas insituições financeiras nutrem em relação ao povo brasileiro. Além de explorar os clientes, Itaú e Santander são campeões em abusos contra os trabalhadores.

Para protestar contra essa situação, o Sindicato resolveu seguir à risca o lema "Demitiu, parou!". No último dia 10 de janeiro, diretores da entidade paralisaram a agência do Itaú na praça da República, em Catanduva, em protesto contra demissão ocorrida no banco.

O Sindicato já avisou que a reação não para por aí. Outros bancos já estão na mira da entidade, por conta do terrorismo praticado contra os trabalhadores e do desrespeito contra clientes e usuários.

Pódio das queixas: Na sequência da lista do BC vêm Banco do Brasil (205 reclamações e índice 0,65), Bradesco (187 e 0,58) e o HSBC (18 queixas procedentes e índice igual a 0,37).

Em novembro, o Santander ocupava o primeiro lugar, seguido por Itaú, Banco do Brasil, HSBC e Bradesco.

Em dezembro de 2010, o Itaú encabeçava a lista, e o Santander aparecia na última posição. O segundo lugar era do Banco do Brasil, seguido por Bradesco e Caixa Econômica Federal, que desde março não está entre as cinco maiores instituições que têm mais queixas procedentes registradas no Banco Central.

DÉBITO E TARIFA

As principais reclamações procedentes dos clientes são contra débitos não autorizados (232) e cobrança irregular de tarifas e serviços não contratados (165).
Também têm destaque as reclamações sobre esclarecimentos incompletos (93), cobrança irregular de cartão de crédito (90), descumprimento de pazo (87) e operações não reconhecidas (60).

Fonte: Folha.com


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