06/12/2024
UNI Américas: Juventude discute ações para um mundo digital solidário e sustentável

Como atrair e manter os jovens no movimento sindical e ampliar a luta diante de um mundo do trabalho em transformação, com o avanço das tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial? Essas foram algumas das questões que dirigentes de 11 países das américas do Sul, Central e Norte buscaram responder na 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude, que aconteceu na última quarta-feira (4), em La Falda, Córdoba, na Argentina.
Entre os 73 dirigentes que participaram do encontro, representando 33 sindicatos de todo continente, esteve a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini. "Estudar a história do movimento sindical não pode servir só pra gente reproduzir modelos que não respondem mais aos anseios da nossa classe trabalhadora, da nossa juventude trabalhadora", disse durante sua intervenção.
"Não podemos discutir o trabalho só do ponto de vista do homem heterossexual branco, porque essa não é e nunca foi a única cara da classe trabalhadora latino-americana, somos diversos. Portanto, a discussão da diversidade é fundamental para o futuro do movimento sindical, porque a gente precisa parar de fingir que esses temas estão à parte da classe trabalhadora. Nós somos lésbicas, gays, trans e todas as outras letras da sigla", completou.
Na 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude, os dirigentes também se debruçaram sobre os impactos das novas tecnologias no mundo do trabalho, que envolve também o fortalecimento das plataformas de aplicativo, que contribuem para a precarização do trabalho. "Em todos os locais, o que estamos vendo é que muitos jovens entram no mercado de trabalho na informalidade, em empregos precarizados e com salários ruins. Então, saímos desse encontro com o mesmo desafio que a classe trabalhadora vem enfrentando nos últimos anos, que é não apenas atrair mais jovens para o movimento sindical, mas como nos organizar e reverter esse quadro de precarização", contou Bianca.
Também compondo a comitiva brasileira, participou do encontro a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Lucimara Malaquias, que na ocasião se despedia dos cargos de presidenta da UNI Américas Juventude e de presidenta da UNI Juventude Mundial. "Como afirma o mote das conferências: nossa luta e nossa esperança são coletivas e será coletivamente, unidos e compartilhando nossa história e culturas americanas, que construiremos um futuro melhor”, destacou.
Nova composição
No final do encontro, os dirigentes definiram os cargos para o novo Comitê Regional da UNI Américas Juventude, com mandato para os próximos quatro anos. O argentino Juan Manuel de Fuva assume a presidência da entidade, no lugar de Lucimara Malaquias, que passa a integrar o Comitê Executivo da UNI Finanças.
Entre os 73 dirigentes que participaram do encontro, representando 33 sindicatos de todo continente, esteve a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini. "Estudar a história do movimento sindical não pode servir só pra gente reproduzir modelos que não respondem mais aos anseios da nossa classe trabalhadora, da nossa juventude trabalhadora", disse durante sua intervenção.
"Não podemos discutir o trabalho só do ponto de vista do homem heterossexual branco, porque essa não é e nunca foi a única cara da classe trabalhadora latino-americana, somos diversos. Portanto, a discussão da diversidade é fundamental para o futuro do movimento sindical, porque a gente precisa parar de fingir que esses temas estão à parte da classe trabalhadora. Nós somos lésbicas, gays, trans e todas as outras letras da sigla", completou.
Na 6ª Conferência Regional da UNI Américas Juventude, os dirigentes também se debruçaram sobre os impactos das novas tecnologias no mundo do trabalho, que envolve também o fortalecimento das plataformas de aplicativo, que contribuem para a precarização do trabalho. "Em todos os locais, o que estamos vendo é que muitos jovens entram no mercado de trabalho na informalidade, em empregos precarizados e com salários ruins. Então, saímos desse encontro com o mesmo desafio que a classe trabalhadora vem enfrentando nos últimos anos, que é não apenas atrair mais jovens para o movimento sindical, mas como nos organizar e reverter esse quadro de precarização", contou Bianca.
Também compondo a comitiva brasileira, participou do encontro a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Lucimara Malaquias, que na ocasião se despedia dos cargos de presidenta da UNI Américas Juventude e de presidenta da UNI Juventude Mundial. "Como afirma o mote das conferências: nossa luta e nossa esperança são coletivas e será coletivamente, unidos e compartilhando nossa história e culturas americanas, que construiremos um futuro melhor”, destacou.
Nova composição
No final do encontro, os dirigentes definiram os cargos para o novo Comitê Regional da UNI Américas Juventude, com mandato para os próximos quatro anos. O argentino Juan Manuel de Fuva assume a presidência da entidade, no lugar de Lucimara Malaquias, que passa a integrar o Comitê Executivo da UNI Finanças.
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