03/12/2024
Coletivo de aposentados da Contraf-CUT define prioridades para 2025

O Coletivo de Aposentados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu na segunda-feira (2) e nesta terça (3), em São Paulo, na sede da entidade, para resgatar o planejamento do coletivo e definir as prioridades para 2025.
“Essa reunião nos permitiu revisitar o planejamento que havíamos feito, avaliar nossa atuação, levantarmos os desafios que enfrentamos e as perspectivas que temos em curto, médio e longo prazo, para então tirarmos um plano de ações”, disse Elias Hennemann Jordão, secretário de Comunicação da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo de Aposentados da entidade.
“É importante destacar que o aumento da população idosa no país traz inúmeras preocupações para a organização e manutenção dos direitos dos trabalhadores, mas, felizmente temos um grande número de aposentados que continua participando ativamente das ações partidárias, associativas e sindicais para contribuir com a luta pela garantia não apenas de seus direitos, mas também daqueles que hoje continuam na ativa e buscam sua aposentadoria”, observou.
Um exemplo da continuidade da participação de aposentados da luta da classe trabalhadora vem do Piauí. O sindicato dos bancários do estado possui mais de 900 aposentados filiados.
“Caminhamos para ter mais aposentados do que bancários da ativa nas bases dos sindicatos”, reforçou a diretora de Aposentados e Seguridade Social do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Natalina Rosane Gue.
Sinal de alerta
Dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam um crescimento de 57,4% no número de pessoas com 65 anos ou mais em 12 anos. No Brasil, a população idosa com 60 anos ou mais chegou a 32,1 milhões de pessoas, 15,8% da população, o que representa um aumento de 56% em relação a 2010, quando o país possuía 20,5 milhões (10,8%) de pessoas com mais de 60 anos.
Os dados do Censo mostram ainda que a idade média da população brasileira aumentou seis anos desde 2010, passando dos 29 anos para 35 anos em 2022. A estimativa do Ministério da Saúde é que até 2030 haja a inversão da pirâmide etária no país, que é quando a população com mais de 60 anos é maior do que a população com até 14 anos.
“Mesmo com a expectativa de inversão da pirâmide etária, ainda persistem preconceitos e discriminações contra pessoas idosas, que são facilmente perceptíveis não apenas nas relações pessoais, mas também nas ações governamentais, que não direcionam a quantidade de recursos de forma proporcional ao aumento percentual deste segmento e não desenvolvem políticas públicas para atender essa população”, observou Elias. “Ao contrário, procuram criar barreiras para dificultar o acesso aos direitos previdenciários e evitar a aposentadoria digna. E esta é uma luta que temos que travar juntamente com os trabalhadores da ativa para permitir que todos envelheçam com saúde e se mantenham inseridos nas atividades sociais”, completou.
“Por isso, é importante que todas as entidades filiadas tenham em suas organizações, diretorias específicas para tratar sobre as questões que envolvem as trabalhadoras e os trabalhadores aposentados, e também possam contribuir com as reflexões sobre a manutenção dos direitos para os trabalhadores que hoje estão na ativa, mas esperam um dia ter a garantia de uma aposentadoria digna”, concluiu Elias.
O planejamento do Coletivo dos Aposentados será apresentado à Contraf-CUT nos próximos dias 10 e 11 de dezembro, durante a reunião anual de avaliação e planejamento da entidade.
“Essa reunião nos permitiu revisitar o planejamento que havíamos feito, avaliar nossa atuação, levantarmos os desafios que enfrentamos e as perspectivas que temos em curto, médio e longo prazo, para então tirarmos um plano de ações”, disse Elias Hennemann Jordão, secretário de Comunicação da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo de Aposentados da entidade.
“É importante destacar que o aumento da população idosa no país traz inúmeras preocupações para a organização e manutenção dos direitos dos trabalhadores, mas, felizmente temos um grande número de aposentados que continua participando ativamente das ações partidárias, associativas e sindicais para contribuir com a luta pela garantia não apenas de seus direitos, mas também daqueles que hoje continuam na ativa e buscam sua aposentadoria”, observou.
Um exemplo da continuidade da participação de aposentados da luta da classe trabalhadora vem do Piauí. O sindicato dos bancários do estado possui mais de 900 aposentados filiados.
“Caminhamos para ter mais aposentados do que bancários da ativa nas bases dos sindicatos”, reforçou a diretora de Aposentados e Seguridade Social do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Natalina Rosane Gue.
Sinal de alerta
Dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam um crescimento de 57,4% no número de pessoas com 65 anos ou mais em 12 anos. No Brasil, a população idosa com 60 anos ou mais chegou a 32,1 milhões de pessoas, 15,8% da população, o que representa um aumento de 56% em relação a 2010, quando o país possuía 20,5 milhões (10,8%) de pessoas com mais de 60 anos.
Os dados do Censo mostram ainda que a idade média da população brasileira aumentou seis anos desde 2010, passando dos 29 anos para 35 anos em 2022. A estimativa do Ministério da Saúde é que até 2030 haja a inversão da pirâmide etária no país, que é quando a população com mais de 60 anos é maior do que a população com até 14 anos.
“Mesmo com a expectativa de inversão da pirâmide etária, ainda persistem preconceitos e discriminações contra pessoas idosas, que são facilmente perceptíveis não apenas nas relações pessoais, mas também nas ações governamentais, que não direcionam a quantidade de recursos de forma proporcional ao aumento percentual deste segmento e não desenvolvem políticas públicas para atender essa população”, observou Elias. “Ao contrário, procuram criar barreiras para dificultar o acesso aos direitos previdenciários e evitar a aposentadoria digna. E esta é uma luta que temos que travar juntamente com os trabalhadores da ativa para permitir que todos envelheçam com saúde e se mantenham inseridos nas atividades sociais”, completou.
“Por isso, é importante que todas as entidades filiadas tenham em suas organizações, diretorias específicas para tratar sobre as questões que envolvem as trabalhadoras e os trabalhadores aposentados, e também possam contribuir com as reflexões sobre a manutenção dos direitos para os trabalhadores que hoje estão na ativa, mas esperam um dia ter a garantia de uma aposentadoria digna”, concluiu Elias.
O planejamento do Coletivo dos Aposentados será apresentado à Contraf-CUT nos próximos dias 10 e 11 de dezembro, durante a reunião anual de avaliação e planejamento da entidade.
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