18/11/2024
Lucro do Banco do Brasil cresce 8,4% em um ano; resultado deveria reforçar função pública do banco
O Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado de R$ 28,32 bilhões nos nove primeiros meses de 2024. O resultado representa aumento de 8,4% em comparação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, o lucro ajustado ficou em R$ 9,52 bilhões.
Ao final de setembro de 2024, o BB contava com 87.101 funcionários, um aumento de 2.389 postos de trabalho em 12 meses, mas com uma redução de 29 postos no trimestre. Houve redução de uma agência tradicional em 12 meses, totalizando 3.171 agências em setembro, enquanto o número de agências digitais e especializadas aumentou em 14 unidades, totalizando 826.
O total de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 2,51 milhões em 12 meses, alcançando 85,01 milhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 4,8% em 12 meses, alcançando R$ 26,29 bilhões em setembro de 2024.
As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 23,94 bilhões, aumento de 4,0% na mesma comparação, o que, de acordo com o relatório do banco, reflete o reajuste salarial da categoria.
Desta forma, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco ficou em 109,81% em setembro de 2024, um aumento de 0,76 pontos percentuais em 12 meses.
Este acréscimo nas despesas pessoais, incluindo a PLR, é resultado do desfecho da última Campanha Nacional dos Bancários, que resultou em aumento real nos salários, nos vales refeição e alimentação, na PLR e nas demais verbas, o que possibilitou que uma maior fatia do lucro, fruto do esforço de cada trabalhador, ficasse com eles próprios.
Válida até 31 de agosto de 2026, a nova Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários garantiu reajuste em 2024 de 4,64% para salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas, o que representa 0,9% de aumento real. Para 2025, o aumento real também está garantido: aumento real de 0,6% nos salários e todas as demais verbas. Além disso, a CCT traz dez novas cláusulas sociais.
Além disso, a Campanha Nacional 2024 conquistou a elevação do teto da PLR: já na PLR paga em setembro, passou a valer a nova regra, com limite de sete salários por ano. O BB pagou a antecipação da PLR três dias após a assinatura do acordo.
Apesar de ser um banco público, o Banco do Brasil está entre as empresas que mais pagam dividendos aos acionistas.
Para o exercício de 2023, foi aprovada a distribuição de dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) correspondente a 40% do lucro líquido, (...) O total destinado aos acionistas em 2023 foi de R$ 13,0 bilhões e o valor por ação foi de R$ 4,566. Os dados são do balanço do banco.
Conforme as projeções da XP, o Banco do Brasil deve pagar os maiores dividendos da bolsa de valores no setor de bancos e instituições financeiras também em 2024. A expectativa da casa de investimentos é de que os dividendos do Banco do Brasil representem um dividend yield (DY) de 13% ao fim de 2024.
“Este ritmo de crescimento é fruto do trabalho extraordinário, mas muitas vezes exaustivo, dos trabalhadores. Estes dados confirmam que o banco tem total condições de atender as demandas de seus funcionários e cumprir seu papel social, como, por exemplo, com mais contratações para diminuir as metas e as jornadas extenuantes. Com mais funcionários e menos sobrecarga, o banco pode avançar em financiamentos agrícolas, de infraestrutura e de moradias, porque o que nós defendemos é um BB não só para o agronegócio e grandes empresas, mas também para a agricultura familiar, para cooperativas de produção, para pequeno negócio e microempreendedores. E isso passa pela valorização e ampliação do corpo de funcionários e da presença do banco em todas as regiões e comunidades do país!”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
Ao final de setembro de 2024, o BB contava com 87.101 funcionários, um aumento de 2.389 postos de trabalho em 12 meses, mas com uma redução de 29 postos no trimestre. Houve redução de uma agência tradicional em 12 meses, totalizando 3.171 agências em setembro, enquanto o número de agências digitais e especializadas aumentou em 14 unidades, totalizando 826.
O total de clientes (correntistas, poupadores e beneficiários do INSS) cresceu 2,51 milhões em 12 meses, alcançando 85,01 milhões.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 4,8% em 12 meses, alcançando R$ 26,29 bilhões em setembro de 2024.
As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 23,94 bilhões, aumento de 4,0% na mesma comparação, o que, de acordo com o relatório do banco, reflete o reajuste salarial da categoria.
Desta forma, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco ficou em 109,81% em setembro de 2024, um aumento de 0,76 pontos percentuais em 12 meses.
Este acréscimo nas despesas pessoais, incluindo a PLR, é resultado do desfecho da última Campanha Nacional dos Bancários, que resultou em aumento real nos salários, nos vales refeição e alimentação, na PLR e nas demais verbas, o que possibilitou que uma maior fatia do lucro, fruto do esforço de cada trabalhador, ficasse com eles próprios.
Válida até 31 de agosto de 2026, a nova Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários garantiu reajuste em 2024 de 4,64% para salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas, o que representa 0,9% de aumento real. Para 2025, o aumento real também está garantido: aumento real de 0,6% nos salários e todas as demais verbas. Além disso, a CCT traz dez novas cláusulas sociais.
Além disso, a Campanha Nacional 2024 conquistou a elevação do teto da PLR: já na PLR paga em setembro, passou a valer a nova regra, com limite de sete salários por ano. O BB pagou a antecipação da PLR três dias após a assinatura do acordo.
Apesar de ser um banco público, o Banco do Brasil está entre as empresas que mais pagam dividendos aos acionistas.
Para o exercício de 2023, foi aprovada a distribuição de dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) correspondente a 40% do lucro líquido, (...) O total destinado aos acionistas em 2023 foi de R$ 13,0 bilhões e o valor por ação foi de R$ 4,566. Os dados são do balanço do banco.
Conforme as projeções da XP, o Banco do Brasil deve pagar os maiores dividendos da bolsa de valores no setor de bancos e instituições financeiras também em 2024. A expectativa da casa de investimentos é de que os dividendos do Banco do Brasil representem um dividend yield (DY) de 13% ao fim de 2024.
“Este ritmo de crescimento é fruto do trabalho extraordinário, mas muitas vezes exaustivo, dos trabalhadores. Estes dados confirmam que o banco tem total condições de atender as demandas de seus funcionários e cumprir seu papel social, como, por exemplo, com mais contratações para diminuir as metas e as jornadas extenuantes. Com mais funcionários e menos sobrecarga, o banco pode avançar em financiamentos agrícolas, de infraestrutura e de moradias, porque o que nós defendemos é um BB não só para o agronegócio e grandes empresas, mas também para a agricultura familiar, para cooperativas de produção, para pequeno negócio e microempreendedores. E isso passa pela valorização e ampliação do corpo de funcionários e da presença do banco em todas as regiões e comunidades do país!”, destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Luiz Eduardo de M. Freire (Sadam).
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