29/10/2024
Sindicato denuncia realidade de demissões, fechamento de agências, assédio moral e adoecimentos no Itaú
Quem vê a propaganda na mídia não imagina a dura realidade vivida pelos funcionários do Itaú, com demissões injustificadas, cobrança exacerbada para o cumprimento das metas e assédio moral. O banco que mais lucra é também o que mais adoece.
Na manhã desta terça-feira (29), Dia Nacional de Luta, diretores do Sindicato percorreram as agências de Catanduva, Santa Adélia r Ibitinga com faixas e palavras de ordem para cobrar do banco respeito e valorização aos seus trabalhadores. Um boletim informativo também foi distribuído expondo a contradição entre os lucros recordes do Itaú e as condições de trabalho dos bancários, e porque as reivindicações da categoria podem ser atendidas.
Na manhã desta terça-feira (29), Dia Nacional de Luta, diretores do Sindicato percorreram as agências de Catanduva, Santa Adélia r Ibitinga com faixas e palavras de ordem para cobrar do banco respeito e valorização aos seus trabalhadores. Um boletim informativo também foi distribuído expondo a contradição entre os lucros recordes do Itaú e as condições de trabalho dos bancários, e porque as reivindicações da categoria podem ser atendidas.

Os comerciais na TV falam muito sobre o futuro, mas pais e mães de família estão aterrorizados com o presente e com a maneira como o Itaú está conduzindo esse processo. Na base do Sindicato, o banco demitiu três funcionários no último mês e fechou recentemente sua única unidade em Ibirá (SP). “Após mais de anos presente no município, deixa centenas de clientes abandonados, sobretudo aposentados. Isso afeta diretamente ainda a economia e o comércio local, pois a agência mais próxima está localizada cerca de 35 km do município”, denuncia Ricardo Jorge Nassar Jr, diretor do Sindicato.
Além das pressões para bater metas, do fechamento de agências, da terceirização, o bancário do Itaú agora vive também o terror das medidas disciplinares, que, no caso da falta de certificação, gera demissão por justa causa. “O banco precisa rever esta prática, que está ajudando a aumentar o número de bancários adoecidos nos locais de trabalho”, acrescenta Nassar.

O Sindicato alerta os trabalhadores para que fiquem atentos, pois três advertências podem levar a uma demissão por justa causa. “Orientamos todos os bancários em nossa base, que estejam enfrentando essa situação, que entrem em contato conosco para avaliarmos o caso e as medidas cabíveis a fim de proteger os direitos dos trabalhadores e garantir que não haja injustiças”, explica Sérgio Luís de Castro Ribeiro (Chimbica), também diretor do Sindicato.
Não bastasse, o movimento sindical bancário teve conhecimento que alguns bancários, afastados por licença médica, estão sendo procurados pelo banco para que abram mão da estabilidade em troca de uma indenização.
"Há tempos o Itaú vem mantendo essa política de adoecer seus funcionários com burnout, depressão, pânico e estresse por conta do modelo de gestão que promove verdadeira tortura psicológica nos trabalhadores para descartá-los como nada, depois de anos de dedicação à instituição”, indigna-se o diretor Luiz Eduardo Campolungo.

“Estamos nas ruas e agências hoje e vamos continuar protestando pela manutenção dos empregos, pela valorização dos bancários e bancárias e pelo respeito às famílias destes trabalhadores que dependem de seus empregos. Essa lógica cruel não pode perdurar!”, reforça Nassar.
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