17/05/2024
Caixa apresenta proposta insuficiente para empregados e dependentes PcDs
Em negociação ocorrida na tarde de quinta-feira (16), a Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta sobre a reivindicação dos trabalhadores para redução da jornada de trabalho das empregadas e empregados com deficiência, ou que sejam pais, ou cuidadores, de pessoas com deficiência (PcDs). Novamente, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa a considerou insuficiente. Em abril o banco já havia apresentado uma proposta frustrante para esta mesma reivindicação.
“Essa é uma demanda muito importante para um grupo de trabalhadores, que nós estamos debatendo há algum tempo. O banco trouxe proposta que engloba todos os empregados e não o segmento específico. Além disso, têm aspectos que precisam ser esclarecidos e nós solicitamos mais detalhes ao banco e reafirmamos a necessidade de que o retorno a demandas como essa sejam mais ágeis e tragam soluções efetivas”, reforçou Rafael de Castro, coordenador da CEE/Caixa.
Morosidade é geral
A reclamação sobre morosidade das respostas do banco foi pauta para diversos pleitos. Os membros da CEE pontuaram várias reivindidações que foram apresentados em outras reuniões ou por meio de ofício e que não obtiveram resposta da Caixa.
“Precisamos ter um calendário de negociações para dar andamento às demandas que apresentamos e não nos foram dadas respostas, como os temas relacionados à Funcef (Fundação dos Economiários Federais), volta das designações das funções de caixa e tesoureiros, reestruturação, dentre outros”, destacou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.
Para o representante da Fetrafi/SC, Edson Heemann, que também participou da reunião, é preciso valorizar a importância da CEE na interlocução dos empregados com a empresa. “Estamos aqui para buscar solucionar problemas relativos às condições de trabalho. As entidades são diariamente acionadas pelos colegas para tratar das demandas que não vem sendo solucionadas”.
A morosidade do banco também foi criticada pelo representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto. “Nossa expectativa é que na próxima reunião o banco nos traga propostas para as diversas demandas já apresentadas e ainda pendentes”, reforçou.
Rio Grande do Sul
A CEE também cobrou mais agilidade nas solicitações dos trabalhadores afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A representante do estado na comissão relatou que empregados estão tendo dificuldades em questões como hotelaria (para quem ficou desabrigado) e o adiantamento emergencial em casos de calamidade.
“Recebemos relatos de que alguns colegas não estão conseguindo o adiantamento por conta da margem consignável ou tendo negado pedidos para estender a hotelaria”, relatou Sabrina Muniz.
Os representantes da Caixa anunciaram, na reunião, que nesta sexta (17) será publicada norma dispensando a margem consignável.
Os membros da CEE também reforçaram o pedido para que problemas mais urgentes possam ser solucionados pelo banco, sem esperar que sejam levados para o comitê de crise nacional, formado pela Contraf-CUT e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Gipes
Dentre os pontos pendentes na negociação com a Caixa está a recriação das Gerências de Gestão de Pessoas (Gipes). Segundo o banco, já foi iniciado o processo de implantação de oito Gipes e 20 Representações nos Estados (Repes) e que esse trabalho deve ser concluído até 30 de junho, para elas entrem em operação na sequência, a partir de julho deste ano.
“As Gipes são essenciais para agilizar as soluções para os problemas locais enfrentados pelos trabalhadores. Enquanto elas e as Repes não são recriadas, precisamos buscar soluções mais ágeis para as demandas das empregadas e empregados”, reforçou Rafael de Castro.
A CEE/Caixa cobrou um calendário de negociações com os bancos para tratar de todos as reivindicações pendentes. A Caixa se comprometeu atender a demanda da comissão e uma nova negociação já deve ocorrer na próxima semana.
“Essa é uma demanda muito importante para um grupo de trabalhadores, que nós estamos debatendo há algum tempo. O banco trouxe proposta que engloba todos os empregados e não o segmento específico. Além disso, têm aspectos que precisam ser esclarecidos e nós solicitamos mais detalhes ao banco e reafirmamos a necessidade de que o retorno a demandas como essa sejam mais ágeis e tragam soluções efetivas”, reforçou Rafael de Castro, coordenador da CEE/Caixa.
Morosidade é geral
A reclamação sobre morosidade das respostas do banco foi pauta para diversos pleitos. Os membros da CEE pontuaram várias reivindidações que foram apresentados em outras reuniões ou por meio de ofício e que não obtiveram resposta da Caixa.
“Precisamos ter um calendário de negociações para dar andamento às demandas que apresentamos e não nos foram dadas respostas, como os temas relacionados à Funcef (Fundação dos Economiários Federais), volta das designações das funções de caixa e tesoureiros, reestruturação, dentre outros”, destacou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.
Para o representante da Fetrafi/SC, Edson Heemann, que também participou da reunião, é preciso valorizar a importância da CEE na interlocução dos empregados com a empresa. “Estamos aqui para buscar solucionar problemas relativos às condições de trabalho. As entidades são diariamente acionadas pelos colegas para tratar das demandas que não vem sendo solucionadas”.
A morosidade do banco também foi criticada pelo representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto. “Nossa expectativa é que na próxima reunião o banco nos traga propostas para as diversas demandas já apresentadas e ainda pendentes”, reforçou.
Rio Grande do Sul
A CEE também cobrou mais agilidade nas solicitações dos trabalhadores afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A representante do estado na comissão relatou que empregados estão tendo dificuldades em questões como hotelaria (para quem ficou desabrigado) e o adiantamento emergencial em casos de calamidade.
“Recebemos relatos de que alguns colegas não estão conseguindo o adiantamento por conta da margem consignável ou tendo negado pedidos para estender a hotelaria”, relatou Sabrina Muniz.
Os representantes da Caixa anunciaram, na reunião, que nesta sexta (17) será publicada norma dispensando a margem consignável.
Os membros da CEE também reforçaram o pedido para que problemas mais urgentes possam ser solucionados pelo banco, sem esperar que sejam levados para o comitê de crise nacional, formado pela Contraf-CUT e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Gipes
Dentre os pontos pendentes na negociação com a Caixa está a recriação das Gerências de Gestão de Pessoas (Gipes). Segundo o banco, já foi iniciado o processo de implantação de oito Gipes e 20 Representações nos Estados (Repes) e que esse trabalho deve ser concluído até 30 de junho, para elas entrem em operação na sequência, a partir de julho deste ano.
“As Gipes são essenciais para agilizar as soluções para os problemas locais enfrentados pelos trabalhadores. Enquanto elas e as Repes não são recriadas, precisamos buscar soluções mais ágeis para as demandas das empregadas e empregados”, reforçou Rafael de Castro.
A CEE/Caixa cobrou um calendário de negociações com os bancos para tratar de todos as reivindicações pendentes. A Caixa se comprometeu atender a demanda da comissão e uma nova negociação já deve ocorrer na próxima semana.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Lula cobra e Caixa suspende lançamento de bet
- EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA - ACT Saúde Caixa
- VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro destaca combate ao racismo e defesa da igualdade de oportunidades
- Concentração de inovações tecnológicas nas “big techs” é ameaça à democracia
- Saúde Caixa: Proposta com reajuste zero será deliberada em assembleia nos dias 11 e 12
- Aprovada na Câmara, licença-paternidade de 20 dias é conquista histórica dos bancários
- Senado propõe regras para impedir fechamento indiscriminado de agências bancárias
- Lucro do Itaú chega a R$ 34 bilhões enquanto milhares são demitidos
- Banco Central mantém a economia estrangulada com a Selic em 15%
- Abertas as inscrições para as eleições do Conselho de Usuários do Saúde Caixa
- Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
- Tecnologia, trabalho e ação sindical: desafios e caminhos possíveis
- Participação dos trabalhadores na gestão das empresas é de interesse público
- Sindicato denuncia abusos do Santander no Dia Nacional de Luta e reafirma defesa dos bancários
- Trabalhadores denunciam: BC atua como inimigo do país com a prática de juros altos