07/11/2023
Itaú já lucrou R$ 26 bi em 2023, mas continua demitindo

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 26,217 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, montante 13,4% maior em relação ao mesmo período de 2022. Apenas no terceiro trimestre, o resultado foi de R$ 9,04 bilhões, um crescimento de 3,4%, frente aos R$ 8,74 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores.
Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.
“Este lucro extraordinário deve-se ao esforço do corpo de funcionários, que estão trabalhando em dobro pelo fechamento de tantas agências e por conta das demissões de muitos colegas. O que não aparece neste balanço é a real situação de dentro do local de trabalho, onde os funcionários vêm adquirindo muitas doenças psicológicas e sofrendo muito assédio moral para bater as metas”, lamentou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.
“Lucro significativo, num período de juros altos, diminuição de agências bancárias, demissão de funcionários e terceirização de vários setores bancários e aumento das agências digitais. Com essa política e a atual prática no mercado financeiro, não tem como não ter lucro nas alturas”, acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
"Como expoente do setor que mais lucra no país, e operando por meio de uma concessão pública, está na hora de o Itaú colocar em prática seu lado bonzinho que mostra nas propagandas de TV, parar de demitir trabalhadores das agências e não contratar apenas funcionários de tecnologia. Passar a valorizar todo o seu corpo de funcionários, além de aumentar a oferta de crédito e contribuir para a recuperação da economia ao invés de promover ainda mais o desemprego", reforçou Nassar.
Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Mesmo com esses resultados, o banco fechou 1.082 postos de trabalho em 12 meses. No trimestre, foram 881 vagas extintas. O grupo fechou 180 agências físicas no Brasil em 12 meses e 31 em três meses. Nesse mês, o Itaú tinha 2.608 unidades no país.
“Este lucro extraordinário deve-se ao esforço do corpo de funcionários, que estão trabalhando em dobro pelo fechamento de tantas agências e por conta das demissões de muitos colegas. O que não aparece neste balanço é a real situação de dentro do local de trabalho, onde os funcionários vêm adquirindo muitas doenças psicológicas e sofrendo muito assédio moral para bater as metas”, lamentou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.
“Lucro significativo, num período de juros altos, diminuição de agências bancárias, demissão de funcionários e terceirização de vários setores bancários e aumento das agências digitais. Com essa política e a atual prática no mercado financeiro, não tem como não ter lucro nas alturas”, acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Ricardo Jorge Nassar Jr.
"Como expoente do setor que mais lucra no país, e operando por meio de uma concessão pública, está na hora de o Itaú colocar em prática seu lado bonzinho que mostra nas propagandas de TV, parar de demitir trabalhadores das agências e não contratar apenas funcionários de tecnologia. Passar a valorizar todo o seu corpo de funcionários, além de aumentar a oferta de crédito e contribuir para a recuperação da economia ao invés de promover ainda mais o desemprego", reforçou Nassar.
Veja aqui o destaque completo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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