25/09/2023
Saúde Caixa: conselheiros cobram transparência nas apresentações dos dados e informações

O debate sobre a importância de a Caixa Econômica Federal retomar a sua política de RH da forma mais regionalizada e reestruturada possível, proposta que visa atender às necessidades dos beneficiários, marcou a terceira reunião ordinária do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, realizada virtualmente na última quarta-feira (20). “Gestão descentralizada é um facilitador para que se reconstrua o relacionamento humano dentro do banco público”, destacou Francisco Pugliesi, conselheiro eleito pelos empregados e coordenador do colegiado. Na ocasião, aliás, foram reivindicadas soluções imediatas para o problema.
Mais uma vez, a representação dos trabalhadores solicitou que a Caixa apresentasse respostas concretas para reivindicações como a descentralização do atendimento do Saúde Caixa, o retorno das Gerências de Filial Gestão de Pessoas (Gipes), responsável por tratar do processo de escolha da rede credenciada por região, e dos comitês de credenciamento e descredenciamento regionais, com a participação de representantes dos empregados. No caso das Gipes, antes de serem extintas em 2021, essas estruturas tinham funções importantes, como a contratação e treinamento de pessoal, saúde do trabalhador, desligamento e licenças. Portanto, a recriação dessas estruturas regionais tem o objetivo de facilitar e agilizar o atendimento de demandas locais.
“Queremos uma gestão humanizada e a área de pessoas é a que lida com as questões relacionadas ao dia a dia de trabalho dos colegas. É urgente a revisão dos processos para reduzir os adoecimentos, sobretudo os decorrentes de assédio em razão das metas abusivas”, reiterou Chico Pugliesi. Segundo ele, mesmo que a ampliação do credenciamento tenha sido atendida em parte, há a necessidade de que a gestão do Saúde Caixa seja descentralizada, pois os problemas do plano se repetem em todas as regiões, nas grandes capitais e nos municípios menores.
Na reunião com os representantes da Caixa, os conselheiros eleitos defenderam um debate mais aprofundado sobre o custeio, com maior transparência nas apresentações dos dados e informações, voltaram a cobrar que isto precisa ir além da questão financeira, posto a grande quantidade de descredenciamentos e consequente sucateamento que o plano sofreu durante o último governo. Foi dito, na oportunidade, que os princípios basilares do Saúde Caixa, a exemplo do mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, que prevê que 70% dos custos sejam arcados pelo banco e 30% pelos empregados, devem ser observados na definição do modelo de custeio. Isto sem deixar de lado outras questões importantes do plano, como a qualidade no atendimento de usuários e credenciados.
Os Conselheiros eleitos cobraram ainda da Caixa resposta para todas as reivindicações que foram apresentadas sobre o Saúde Caixa desde o início das negociações. A verificação dos números é uma questão importante, sendo fundamental que se apresente base de dados certificada, e com a competência atuarial e financeira. Além disso, é importante que os esses dados estejam vinculados à questão médica, não superficialmente, mas de maneira mais ampla, com a realização de debate sobre informações a respeito de tipos de doenças e seus custos.
Tal como ocorria antes de 2018, o retorno do custo administrativo exclusivamente pela Caixa, tendo em vista que todas as decisões de gestão são adotadas pelo banco sem a participação dos empregados, foi também cobrada pelos conselheiros eleitos. Outra reivindicação foi para que o banco assuma os custos e a responsabilidade não só pelos afastamentos para tratamento de doenças causadas em decorrência do trabalho, como daquelas que evidentemente são subnotificadas. “Tem muitos colegas tomando remédios controlados, devido as pressões por metas abusivas; que tem bursite e continuam em seus locais de trabalho, por medo de perder função”, Alerta Chico. Para os conselheiros eleitos, a ausência de uma política que promova a saúde dos trabalhadores e o acompanhamento de doentes crônicos prejudicam os usuários e oneram o plano de autogestão.
A Caixa apresentou além dos dados financeiros do período, também como está a evolução dos novos credenciados.
Os Conselheiros eleitos protestaram pela falta de informações acerca de edital em andamento, que já vinha sendo negociado há dois anos e nunca foi apresentado nas reuniões, para contratação de nova empresa de auditoria médica, que no entendimento dos representantes dos empregados coloca em risco o modelo de gestão, abrindo margem a terceirização de atividades fundamentais, além de elevar consideravelmente os custos do plano.
A Caixa se comprometeu a fazer reunião extraordinária com o Conselho, a ser marcada em breve, para explicar o edital.
Outro ponto que preocupa muito os conselheiros, é justamente como está o andamento da negociação acerca do custeio do plano, que vem sendo feita pelo GT. “Quando a Caixa segrega informações do Conselho, passando dados completamente diferentes aos apresentados anteriormente, o que ocorre é uma insegurança na credibilidade dessas informações, além de um desrespeito com os usuários e seus representantes”, conclui Chico Pugliesi.
Mais uma vez, a representação dos trabalhadores solicitou que a Caixa apresentasse respostas concretas para reivindicações como a descentralização do atendimento do Saúde Caixa, o retorno das Gerências de Filial Gestão de Pessoas (Gipes), responsável por tratar do processo de escolha da rede credenciada por região, e dos comitês de credenciamento e descredenciamento regionais, com a participação de representantes dos empregados. No caso das Gipes, antes de serem extintas em 2021, essas estruturas tinham funções importantes, como a contratação e treinamento de pessoal, saúde do trabalhador, desligamento e licenças. Portanto, a recriação dessas estruturas regionais tem o objetivo de facilitar e agilizar o atendimento de demandas locais.
“Queremos uma gestão humanizada e a área de pessoas é a que lida com as questões relacionadas ao dia a dia de trabalho dos colegas. É urgente a revisão dos processos para reduzir os adoecimentos, sobretudo os decorrentes de assédio em razão das metas abusivas”, reiterou Chico Pugliesi. Segundo ele, mesmo que a ampliação do credenciamento tenha sido atendida em parte, há a necessidade de que a gestão do Saúde Caixa seja descentralizada, pois os problemas do plano se repetem em todas as regiões, nas grandes capitais e nos municípios menores.
Na reunião com os representantes da Caixa, os conselheiros eleitos defenderam um debate mais aprofundado sobre o custeio, com maior transparência nas apresentações dos dados e informações, voltaram a cobrar que isto precisa ir além da questão financeira, posto a grande quantidade de descredenciamentos e consequente sucateamento que o plano sofreu durante o último governo. Foi dito, na oportunidade, que os princípios basilares do Saúde Caixa, a exemplo do mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, que prevê que 70% dos custos sejam arcados pelo banco e 30% pelos empregados, devem ser observados na definição do modelo de custeio. Isto sem deixar de lado outras questões importantes do plano, como a qualidade no atendimento de usuários e credenciados.
Os Conselheiros eleitos cobraram ainda da Caixa resposta para todas as reivindicações que foram apresentadas sobre o Saúde Caixa desde o início das negociações. A verificação dos números é uma questão importante, sendo fundamental que se apresente base de dados certificada, e com a competência atuarial e financeira. Além disso, é importante que os esses dados estejam vinculados à questão médica, não superficialmente, mas de maneira mais ampla, com a realização de debate sobre informações a respeito de tipos de doenças e seus custos.
Tal como ocorria antes de 2018, o retorno do custo administrativo exclusivamente pela Caixa, tendo em vista que todas as decisões de gestão são adotadas pelo banco sem a participação dos empregados, foi também cobrada pelos conselheiros eleitos. Outra reivindicação foi para que o banco assuma os custos e a responsabilidade não só pelos afastamentos para tratamento de doenças causadas em decorrência do trabalho, como daquelas que evidentemente são subnotificadas. “Tem muitos colegas tomando remédios controlados, devido as pressões por metas abusivas; que tem bursite e continuam em seus locais de trabalho, por medo de perder função”, Alerta Chico. Para os conselheiros eleitos, a ausência de uma política que promova a saúde dos trabalhadores e o acompanhamento de doentes crônicos prejudicam os usuários e oneram o plano de autogestão.
A Caixa apresentou além dos dados financeiros do período, também como está a evolução dos novos credenciados.
Os Conselheiros eleitos protestaram pela falta de informações acerca de edital em andamento, que já vinha sendo negociado há dois anos e nunca foi apresentado nas reuniões, para contratação de nova empresa de auditoria médica, que no entendimento dos representantes dos empregados coloca em risco o modelo de gestão, abrindo margem a terceirização de atividades fundamentais, além de elevar consideravelmente os custos do plano.
A Caixa se comprometeu a fazer reunião extraordinária com o Conselho, a ser marcada em breve, para explicar o edital.
Outro ponto que preocupa muito os conselheiros, é justamente como está o andamento da negociação acerca do custeio do plano, que vem sendo feita pelo GT. “Quando a Caixa segrega informações do Conselho, passando dados completamente diferentes aos apresentados anteriormente, o que ocorre é uma insegurança na credibilidade dessas informações, além de um desrespeito com os usuários e seus representantes”, conclui Chico Pugliesi.
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